Receita com tarifas cresceu acima da inflação, houve demissões e fechamento de agências
O Bradesco teve lucro líquido Recorrente de R$ 10,263 bilhões no 1º semestre de 2018, com crescimento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2017 e de 1,2% no trimestre. E a fórmula para tamanho crescimento é velha conhecida: a arrecadação com a prestação de serviços e tarifas bancárias cresceu mais do que a inflação, enquanto despesas com pessoal (mesmo considerando custos com o grande número de demitidos no período) foram reduzidas.
A holding encerrou o 1º trimestre de 2018 com 97.683 empregados. Uma expressiva redução de 7.460 postos de trabalho em doze meses. O número também reflete os resultados do Plano de Desligamento Voluntário Especial (PDVE), divulgado em julho de 2017 e que, de acordo com o banco, teve 7,4 mil adesões. No período, ainda, foram fechadas 368 agências e 18 postos de atendimento (PA).
A rentabilidade (retorno sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado – ROE) alcançou 18,5%, com aumento de 0,3 pontos percentuais em doze meses. Segundo o banco, o resultado do período foi impulsionado pela performance das receitas de prestação de serviços, pelo resultado das operações com seguros, previdência e capitalização e pela redução nas despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD).
Leia aqui a análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Sociais (Dieese) sobre o desempenho do banco.