Além de ato na Gipes, empregados se vestiram de branco em protesto
Na quarta-feira, 20, aconteceu em todo o País atos em defesa do Saúde Caixa. Os empregados da Caixa vestiram branco para mostrar a união da categoria na defesa do plano de saúde e protestar contra a alteração no modelo de custeio. Em São Paulo, a atividade aconteceu na Gipes (Gerência de Pessoal) e teve a participação dos diretores do Sindicato e funcionários do banco, Hugo Saraiva e Jorge Furlan, representando a Região. Após caminharem pela Avenida Paulista, os empregados da Caixa chegaram na Gipes para um café da manhã colaborativo e depois discutiram como combater os ataques que o plano da saúde do banco estatal vem sofrendo.
A Resolução nº 23, de 18 de janeiro de 2018, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), órgão vinculado ao do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, estabelece diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados.O Saúde Caixa está seriamente ameaçado pelo teto estabelecido pelo governo para as despesas médica das empresas públicas. Essa medida pode inviabilizar o plano de saúde. “Na Caixa, por exemplo, atualmente 70% de todas as despesas operacionais e 100% das despesas administrativas do Saúde caixa são custeadas pela Caixa. Os empregados arcam com 30% dos custos operacionais do plano. Com a resolução da CGPAR e a alteração promovida no Estatuto Social da Caixa, será estipulado um limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação do banco nessas despesas”, explica Furlan.
Além do Saúde Caixa outros planos de saúde das empresas públicas estão com o mesmo problema com a determinação do governo de estabelecer um teto para despesas médicas. Isso vai afetar os empregados do Banco do Brasil, do BNDES, da Petrobras, dos Correios e das demais empresas públicas. “É muito importante a nossa mobilização contra essa alteração e, além da nossa união, precisamos se unir aos funcionários das outras empresas públicas para fortalecer ainda mais nossa luta”, disse Hugo.