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Na luta contra a retirada de direitos trabalhistas

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Bancários e demais categorias vão às ruas contra as reformas do governo Temer; diretores do Sindicato participam de atividades na região e capital paulista

Com a participação de oito centrais sindicais e organizações reunidas nas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, movimentos sociais e sindical promovem nesta sexta, 10, manifestação na capital paulista. A atividade, que tem a participação de diretores do Sindicato e se soma a dezenas de outras pelo Brasil, alerta para os prejuízos aos trabalhadores com as reformas trabalhista (lei 13.467), que entra em vigor amanhã, e a da Previdência, da qual o governo ainda não desistiu, além de denunciar as iniciativas de privatização de empresas públicas.

O ato de São Paulo, que começou na Praça da Sé, terminou por volta das 11h30, com parte dos manifestantes saindo em passeata até a avenida Paulista. Nesta tarde, professores da rede pública, junto com outras categorias de servidores, farão protesto no Palácio dos Bandeirantes, tendo como alvo, além das reformas de Temer, o projeto do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que congela gastos sociais e salários.

Também na capital paulista milhares de trabalhadores das centrais de atendimento do Bradesco e do Santander cruzaram os braços no início do expediente. No Grande ABC, o Sindicato promoveu atividades em agências e áreas centrais das sete cidades que formam a região, distribuindo boletins para alertar sobre a reforma trabalhista e conversando com bancários e população (veja mais sobre essas atividades no site e facebook do Sindicato)

Mais – Em Belo Horizonte a concentração foi na Praça da Estação. Desde às 9h, em Brasília, há atividade na Esplanada dos Ministérios, no Espaço do Servidor. A capital federal amanheceu com o metrô paralisado. Os trabalhadores metroviários, que iniciaram paralisação nesta quinta-feira, por reajuste salarial e novas contratações, permanecem hoje de braços cruzados, também em apoio à mobilização nacional contra as novas regras trabalhistas.

Em Porto Alegre ocorre plenária no auditório da Igreja da Pompeia, preliminar dos atos previstos para um “abraço” na Justiça do Trabalho, às 16h, encerrando às 18h na Esquina Democrática, centro da cidade. Em Curitiba, o encontro marcado foi na Boca Maldita; Salvador teve caminhada do Campo Grande até a Praça Municipal e manifestação na porta da Previdência Social no Comércio, às 13h.

No Rio de Janeiro a principal manifestação está marcada para 16h na Candelária, com caminhada até a Cinelândia. Agências bancárias localizadas na Avenida Rio Branco, no centro, também foram fechadas pela manhã. No interior do estado, em Campos dos Goytacazes, bancários da região realizam manifestação nas principais vias da cidade. 

Em Fortaleza, a caminhada de trabalhadores, que segue pelas principais vias do centro da capital, reúne cerca de 10 mil pessoas, segundo os organizadores. Ainda durante a madrugada, nos primeiros minutos desta sexta, trabalhadores petroquímicos da Bahia realizaram manifestação no polo de Camaçari. Pela manhã, a manifestação dos trabalhadores travou o terminal da Lapa. 

Petroleiros da Petrobras e terceirizados também protestaram na entrada da Refinaria Capuava, localizada em Mauá, no ABC paulista. Em Paulínia, interior de São Paulo, os trabalhadores da Refinaria Planalto paralisaram suas atividades nesta manhã.

Em Florianópolis, os trabalhadores que fazem a varrição e limpeza das ruas também cruzaram os braços contra as mudanças na legislação que suprimem direitos. Os bancários também mantiveram agências da Caixa, Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil paralisadas pela manhã, na região da Praça XV.

São Luís, no Maranhão, também registra protesto das centrais sindicais na Avenida dos Portugueses, na região da Barragem do Bacanga, que também conta com a participação de movimentos sociais e indígenas. 

Fontes: Rede Brasil Atual, com Redação

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