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Empregados da Caixa arrancam proposta, mas ainda insuficiente sobre Saúde Caixa

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Garantia de dois exercícios 2018 e 2019 sem aumento abusivo e mantendo o modelo de custeio são as principais conquistas

Os empregados da Caixa arrancaram uma proposta melhor, mas ainda insuficiente, durante a reunião realizada nesta quarta-feira (8), em São Paulo, entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações, e a direção do banco. O encontro foi marcado para a Caixa dar um retorno às cobranças feitas pelos empregados, após a instituição informar alterações no Saúde Caixa, no último encontro da mesa permanente de negociação.

A Caixa concordou em transformar o Conselho do Usuário em deliberativo, porém, com um voto de minerva, e com a segregação contábil das contas. O banco atendeu outras duas reivindicações da classe trabalhadora e informou que garante a manutenção dos valores do Saúde Caixa, sem aumento abusivo, e a manutenção do modelo de custeio, até 31/12/2019. Os trabalhadores ainda garantiram um Grupo de Trabalho (GT), entre empregados e a Caixa, para discutir o contesioso da Funcef.

"Nós cobramos da Caixa a questão da incorporação de função dos trabalhadores, a garantia de emprego, visto que já houve uma série de demissões em empresas estatais, e a assinatura dos 19 pontos do Termo de Compromisso, entregue no dia 27 de outubro", disse Jorge Furlan, diretor do Sindicato e membro da Comissão de Empregados da Caixa.

“Qualquer garantia que os empregados conquistarem é fruto da forte greve de mais de 30 dias em 2016 e das paralisações pela Greve Geral neste ano”, afirmou Dionísio Reis, coordenador do CEE/ Caixa.

Os empregados voltam a se reunir com a Caixa nesta quinta-feira (9).

Antes do início do encontro, os trabalhadores fizeram um ato em defesa da Caixa 100%, contra os ataques que a Caixa vem sofrendo.

Fonte: Contraf-CUT

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