Área restrita

Supervisor administrativo transportava dinheiro entre cidades quando foi atingido por caminhão; decisão foi unânime no TST

O banco Bradesco S.A foi condenado com unanimidade pela Subseção II Especializada em Dissídios Invididuais do Tribunal Superior do Trabalho ao pagamento de R$ 1 milhão por danos morais à mãe de um ex-funcionário que morreu em um acidente de trabalho. A mulher reclamou que o filho, supervisor administrativo, estaria cumprindo uma função para a qual não foi contratado ou treinado.

Segundo contou a reclamante, o filho estava no seu carro particular, sem segurança ou treinamento, para transportar dinheiro para uma agência bancária da cidade de Porto Acre (AC) quando foi atingido por um caminhão. Anteriormente, o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (RO/AC) havia estabelecido o pagamento de indenização de R$ 1 milhão, esclarecendo que a quantia seria para reparar o dano como também para penalizar e coagir a fim de evitar eventos como o noticiado.

O banco recorreu à decisão ao TST alegando incompetência da Justiça de Trabalho para analisar o caso (aberto no nome da mãe do empregado). Porém, a relatora do recurso, a ministra Maria Helena Mallmann, o fato de a ação ter sido ajuizada pela mãe do empregado em seu próprio nome não afasta a competência da Justiça do Trabalho, uma vez que o dano decorre de acidente de trabalho, ocorrido na vigência do contrato.

Para o outro argumento usado pelo Bradesco, de responsabilidade objetiva, a ministra explicou que o acidente foi caracterizado como de trabalho. "Ficou consignado que o deslocamento entre municípios vizinhos para o transporte de valores era habitual, e que o empregado não foi contratado nem preparado para aquela atividade", afirmou. “Apesar de não ter causado materialmente o evento, o empregador é responsável pelo resultado dele decorrente, pois, se não fosse por sua determinação, o empregado sequer estaria naquele local do infortúnio”, concluiu.

Fonte: Portal IG

Bradesco deverá firmar acordo que estabelece medidas comportamentais; venda de ativos ainda não foi recomendada para aprovar operação O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) divulgou na sexta passada (1) um parecer em que recomenda a aprovação da compra do HSBC pelo Bradesco. A condição é que o banco se comprometa a adotar as medidas comportamentais descritas em Acordo de Controle de Concentrações (ACC), a ser firmado. O parecer favorável, porém, não coloca fim à análise que vem sendo feita pelo CADE, nem é decisivo para definir a compra. “O processo não se encerrou, e deve passar por outras instâncias do conselho. O Sindicato está acompanhando, sempre levando em consideração os efeitos sobre os trabalhadores”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. O órgão não recomendou ainda a venda de ativos para aprovar a operação. Os termos do ACC preveem que o Bradesco adotará 16 medidas comportamentais. Entre elas está a facilitação da portabilidade de crédito e de salários, implementação de melhorias no atendimento aos clientes e nos índices de reclamação. Fonte: Jornal Valor Econômico, com edição

Movimento sindical divulga curta-metragem inspirado em Fígaro, o Barbeiro de Sevilha, na campanha pelo respeito à identidade visual dos bancários do Bradesco

A campanha para que os bancários do Bradesco tenham liberdade de exercer seu direito à individualidade, por meio de identidade visual, só cresce. Não é proibido usar barba. Nada consta nos normativos do banco. Nem poderia, porque configuraria prática discriminatória. Para incentivar ainda mais o desafio àqueles que desejam permanecer ou usar barba, o Sindicato dos Bancários de SP lançou um curta-metragem inspirado em Fígaro, o Barbeiro de Sevilha, ópera composta por Rossini e popularmente interpretada por Pavarotti. Por meio da tradicional irreverência, o que se busca expor problemas dos locais de trabalho, com o objetivo de dar voz aos bancários e defender os direitos da categoria. Em 2010, o Bradesco foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$ 100 mil, destinada ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), por discriminação estética a seus funcionários que usavam barba. Mesmo assim, no ano passado, um bancário foi demitido da instituição exatamente por esse motivo, apesar de o banco alegar que não foi essa a motivação para a dispensa. Clique aqui e assista ao vídeo.

Policiais do Bope e Gate foram convocados para “motivar” gerentes em reunião anual com presidente, no Workshop Brasil 2016; trabalhadores consideraram mensagem pesada e ofensiva O Bradesco, durante reunião anual de gerentes com o presidente do banco, encontrou uma forma “diferente” para motivar os trabalhadores. Em palestra com formato de talk show, os entrevistados foram o ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro) Paulo Storani e Diógenes Lucca, um dos fundadores do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais da PM de São Paulo). Acontece que a mensagem não agradou. Muitos bancários relataram ao Sindicato que consideraram o conteúdo pesado e ofensivo. Sob pretexto de que gerentes seriam a sua ´tropa de elite´, o Bradesco convocou estes palestrantes e gerou questionamentos como: podem militares motivar uma equipe de gerentes? Qual é a mensagem, a de que quando o bancário não está satisfeito com as condições de trabalho deve ´pedir pra sair´? Os trabalhadores também disseram que o banco entregou uma ´granada sem pino´, que não poderiam deixar cair, em alusão a uma cena do filme Tropa de Elite. E, como se não bastasse a “granada sem pino”, um dos vice-presidentes do Bradesco exibiu trecho do filme O Regresso, no qual o protagonista, interpretado por Leonardo Di Caprio, luta com um urso. A ideia foi igualmente mal recebida, pois os bancários viram nisso uma forma de motivá-los a ficar sempre no ataque, mesmo submetidos às condições de trabalho mais adversas. Números de elite – O resultado do Bradesco em 2015 realmente é algo “de cinema”. O banco fechou o ano com lucro de R$ 17,873 bilhões. Mesmo assim, cortou 2.659 vagas, encerrando 2015 com 92.861 empregados, 2.659 a menos que em 2014. O lucro líquido por empregado subiu 19,7% e a receita de tarifas por funcionário 10,7%. Já o número de clientes por empregado subiu 5,1%, de 637 em 2014 para 670 em 2015. No mesmo período foram fechadas 152 agências, o que representa uma redução de 3,26%. Ou seja, os bancários do Bradesco construíram lucro recorde em 2015, o segundo maior da história entre bancos no País, mas a instituição ganha cada vez mais com menos empregados. Se quisesse mesmo valorizar sua ´tropa de elite´, deveria melhorar salários e condições de trabalho. Fonte: Seeb SP, com edição

O Bradesco confirmou, nesta quinta-feira (28), para a Contraf-CUT que irá pagar a PLR na sexta-feira, dia 5 de fevereiro, véspera de carnaval. A PLR sem IR foi uma conquista da luta da categoria bancária – ao lado de petroleiros, químicos, metalúrgicos e urbanitários –, que resultou na Lei 12.832, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em junho de 2013.  

Fonte: Contraf-CUT

Sindicato acompanha processo e tem como prioridade a luta pela manutenção do emprego no HSBC O Banco Central confirmou na terça-feira, 5, por meio de sua assessoria de imprensa, que aprovou a compra do HSBC pelo Bradesco. A aprovação foi divulgada pelo portal da revista Exame. Segundo a notícia, a informação da autarquia é de  cabe agora às instituições executarem os atos previstos na legislação para que a operação seja concluída. O Sindicato está atento ao processo, tendo como prioridade a luta pela manutenção do emprego no HSBC. Ainda de acordo com a Exame, o BC informou que a aprovação também compreende a assinatura de um Acordo em Controle de Concentração (ACC), que prevê o compartilhamento, com os clientes, de sinergias obtidas pela instituição compradora (Bradesco). O ACC incluiria assim a manutenção de valor de tarifas e de agências e também a melhora no atendimento de clientes. Esse acordo será fechado entre o BC e o Bradesco “nos próximos dias” e levará em conta as condições já acordadas. Um extrato do ACC devera ser divulgado “oportunamente”. O BC também aprovou a transformação da HSBC Leasing em banco de investimento, conforme divulgação feita no Diário Oficial da União. Essa empresa do HSBC não foi adquirida pelo Bradesco e o grupo HSBC Internacional continuará operando no Brasil com foco em atacado. O Bradesco anunciou a aquisição do HSBC em agosto do ano passado por US$ 5,2 bilhões. Além do BC as empresas esperam agora o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Fonte: Portal Exame

Mais Artigos...