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Funcionários relatam sobrecarga de trabalho e temem corte de direitos; clientes reclamam de dificuldades com suas contas correntes
A COE- Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco - se reúne nesta quarta, 26, na sede da Contraf-CUT, para aprofundar o debate sobre as dificuldades que estão sendo enfrentadas por funcionários e clientes desde que as 5 milhões de contas-correntes que eram do banco HSBC migraram para o Bradesco. No período da tarde, a pedido da Contraf-CUT, haverá reunião com o banco na sede em Osasco  para tratar das questões. Em diversas regiões do País os funcionários relatam que há sobrecarga de trabalho e clientes reclamam de dificuldades com suas contas correntes até mesmo para receber salários. Os ex-funcionários do HSBC também estão preocupados com a ameça de perda dos direitos que tinham antes da venda do banco. Segundo o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco e diretor do Sindicato Gheorge Vitti, clientes estão sendo prejudicados com a desinformação sobre os procedimentos e os bancários pelo acúmulo de horas extras e trabalhos gerados durante o final de semana, por exemplo. “Tudo em decorrência da troca de sistema e procedimentos que poderiam ter sido evitados, caso a Fenaban tivesse compromisso com a categoria desde o início das negociações, evitando assim a greve. Haveria tempo hábil para fazer os ajustes necessários por conta da aquisição do HSBC e trabalhadores e clientes não seriam penalizados”, explicou. Segundo o dirigente é fundamental o retorno das mesas de discussões com o banco para que os direitos dos trabalhadores não sejam cortados. “É importante retornar o processo de diálogo para debatermos os pontos da incorporação, que pode ter sido bom pela ótica dos negócios, porém tem sido muito ruim pela ótica dos trabalhadores. Os direitos que envolvem saúde, bolsa educação, abono assiduidade, estão sendo cortados de forma unilateral, sem diálogo”, destacou.   Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco pagará na próxima sexta (21) a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o abono de R$3,5 mil. No dia 27, serão pagas as diferenças nos vales, e no dia 28, as diferenças salariais e da 13ª cesta alimentação.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018, assinada na última quinta-feira (13) com a Fenaban, em São Paulo, prevê 8% de reajuste mais abono de R$3,5 mil, agora em 2016, além de correção de 15% no vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá. Para 2017, os bancários asseguraram reposição integral da inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real.

A antecipação da PLR corresponde a 54% do salário reajustado em setembro de 2016, mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Fonte: Contraf-CUT

Por solicitação do Comando Nacional da categoria, RH do Bradesco anunciou pagamento proporcional da Participação nos Lucros e Resultados a empregados oriundos do banco recém-adquirido
Após solicitação do Comando Nacional dos Bancários, Contraf-CUT, federações e sindicatos ,o RH do Bradesco informou que vai pagar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos funcionários oriundos do HSBC. Para tanto, vão considerar para pagamento o período julho a dezembro de 2016, e não outubro a dezembro de 2016, quando passaria a contar a aquisição. Assim, o empregado receberá a PLR Bradesco em pagamento proporcional; ou seja, metade da regra. O adiantamento será feito na mesma data que para os outros empregados do Bradesco e da seguinte forma: metade de 54% do salário mais metade do valor fixo da regra básica. 
Fonte: Seeb SP

Acontece nesta quinta-feira (18) a plenária sobre a incorporação do HSBC pelo Bradesco com o objetivo de discutir a garantia de direitos e isonomia. O evento será na sede social, rua Xavier de Toledo, 268 – Centro de Santo André à partir das 18h30. A incorporação do HSBC pelo Bradesco é um ponto que preocupa os bancários. “Os trabalhadores de ambos os bancos estão apreensivos com a incorporação. A perda do emprego é uma das maiores preocupaçãoes dos funcionários, por isso é muito importante a participação dos bancários desses bancos nesta plenária para que possamos discutir sobre essa venda e traçar estratégias de luta”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC. Outro ponto importante é a necessidade de luta pela manutenção das conquistas específicas dos funcionários do HSBC, como a bolsa-educação, o parcelamento de férias e planos de saúde. “Temos de estar preparados para essa luta também. Temos um histórico de lutas e conquistas e isso não será esquecido e nem vencido”, afirmou Belmiro.  

O Sindicato realizará no próximo dia 18 uma plenária sobre a incorporação do HSBC pelo Bradesco com o objetivo de discutir a garantia de direitos e isonomia.

A incorporação do HSBC pelo Bradesco é um ponto que preocupa os bancários. "Os trabalhadores de ambos os bancos estão apreensivos com a incorporação. A perda do emprego é uma das maiores preocupaçãoes dos funcionários, por isso é muito importante a participação dos bancários desses bancos nesta plenária para que possamos discutir sobre essa venda e traçar estratégias de luta", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC.

Outro ponto importante é a necessidade de luta pela manutenção das conquistas específicas dos funcionários do HSBC, como a bolsa-educação, o parcelamento de férias e planos de saúde. “Temos de estar preparados para essa luta também. Temos um histórico de lutas e conquistas e isso não será esquecido e nem vencido”, afirmou Belmiro.

O evento será na sede social, rua Xavier de Toledo, 268 - Centro de Santo André à partir das 18h30.

Nesta sexta-feira, 05, dia da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, os diretores do Sindicato realizaram protesto contra as demissões no Bradesco, um dos patrocinadores das Olimpíadas na cidade sede dos jogos.

“Estamos denunciando as demissões no Bradesco em Copacabana e jornalistas do mundo inteiro registram esse protesto dos Bancários do ABC”, disse Otoni Lima, diretor do Sindicato.

“O banco continua com seus grandes lucros e investe milhões no patrocínio dos jogos, mas continua cortando postos de trabalho e não investe em melhores condições de trabalho para seus funcionários”, protesta o presidente do Sindicato Belmiro Moreira.

No primeiro semestre desse ano o lucro do Bradesco foi de R$ 8.274 bilhões e cortou 4.478 postos de trabalho.

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