Campanha salarial coloca mais dinheiro em circulação no momento de crise financeira e sanitária
A proposta deste final de semana obtida em negociação entre o Comando Nacional d@s Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), se aprovada em assembleia, vai ajudar a economia brasileira. Reajuste de salários, vales e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) terão um valor total de R$ 8.098.464.934,10, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socieconômicas (Dieese).
Somente o impacto da PLR é de R$ 6.211.796.397,21 na economia. O reajuste salarial, incluído o abono, vai implicar na injeção de outros R$ 757.064.915,60.
Restaurantes, lanchonetes e supermercados de todo o país também terão um alívio com a injeção de outros R$ 223.047.621,29, referentes ao reajuste dos vales refeição e alimentação.
Negociações
As negociações entre o Comando Nacional e a Fenaban terminaram na madrugada deste domingo (30). Foi apresentado um reajuste de 1,5% para salários, com abono de R$ 2 mil. E ainda a reposição da inflação (estimada em 2,74% no período) para demais verbas, como vales alimentação e refeição e auxílio-creche/babá.
O reajuste de 1,5% nos salários + abono de R$ 2.000,00 para todos estes anos garante em 12 meses valores acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários. Isso já considerando o pagamento de 13°, férias e FGTS. Para 2021, a proposta é de reajuste integral do INPC e aumento real de salário de 0,5%. A orientação do Comando é pela aceitação da proposta nas assembleias.
Fonte: Contraf-CUT, com edição