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11diadagreve (8)Após a reunião realizada em São Paulo ontem, aonde a Fenaban apresentou nova proposta de 8,75% para reajustar salários, piso, PLR, vales e auxílios, e sem abono – que representa perda de 1,03% e foi recusada pelo Comando Nacional dos Bancários na mesa de negociação, a greve se intensificou nesta quinta-feira.

Na Região do ABC, neste 17º dia de greve, estão fechadas 351 agências com 6.085 bancários em greve. No País são mais de 12.600 postos de trabalho parados.

“Nossa meta é ampliar ainda mais as paralisações para que os banqueiros vejam que os trabalhadores não aceitam índice que não contemple aumento real”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.

Hoje, a partir das 17h, haverá nova rodada de negociação.A Fenaban destacou que as margens de negociação estão estreitas, mas que iria consultar os bancos para continuar a rodada nesta quinta-feira 22. A princípio começaria às 14h, mas a pedido da Fenaban foi alterado para às 17h.

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Com a expectativa de se avançar nas negociações, os bancários de todo o País fortalecem ainda mais a greve nesta quinta, 22. Um novo tuitaço está marcado para ocorrer entre 13h e 15h, para pressionar os banqueiros: é só usar a hashtag #ExploraçãoNãoTemPerdão. Confira o panorama geral da greve em São Paulo até a noite da última quarta, 21:
  • Na base da FETEC-CUT/SP foram 1.858 locais paralisados, sendo 1.113 no interior.
  • Em São Paulo, Osasco e Região, ficaram fechadas concentrações do Santander (Vila Santander, Casa 1 e 3); do Bradesco (Prédio Paulista, Financiamento, Nova Central, Núcleo Alphaville e Telebanco Santa Cecília); do Itaú (ITM, CA Brigadeiro, CAT, CA Raposo, CTO e CA Pinheiros); da Caixa Federal, a CEPTI (antiga Rerop); e do Banco do Brasil (Superintendência, Complexos São João e Verbo Divino), além de agências em todas as regionais. Ao todo foram registrados em greve 745 locais, sendo 28 concentrações, com participação de 55 mil trabalhadores.
  • Na terça 20, data da retomada das negociações com a Fenaban, cerca de 600 bancários e 1,2 mil terceirizados da Central de Atendimento Telefônico da Caixa Federal (CRAT) no prédio do Brás, na capital paulista, também paralisaram suas atividades. O protesto foi nacional, durante o qual, os empregados de todas as CRATs do País reforçaram as reivindicações gerais da categoria, cobraram o fim da terceirização, mais contratações e defenderam o papel público da instituição.
  • Na base do Sindicato já são quatro municípios com 100% das agências fechadas: Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Caetano do Sul. Na quarta o movimento continuou crescendo em Santo André e São Bernardo do Campo, contabilizando na base 342 locais fechados, de um total de 400, e 5.950 bancários de braços cruzados. E prossegue forte nesta quinta.
  • Na base de Guarulhos a greve avança nos bancos privados, contabilizando um total de 103 agências paralisadas.
  • Em Araraquara, a greve segue firme com 44 locais paralisados.
  • Nas regiões de Assis, Barretos, Bragança Paulista estão fechadas respectivamente 46, 48 e 57 agências.
  • Na base de Catanduva, onde o número de agências paralisadas também cresce dia a dia, neste 16º dia de movimento, foram registradas 83 unidades fechadas.
  • Na região de Jundiaí, a greve avançou para 104 agências, o que representa 88% dos locais.
  • Na base de Limeira, o movimento estendeu-se para o Bradesco do município de Iracemápolis, contabilizando um total de 29 agências fechadas.
  • Na base de Mogi das Cruzes, foram 50 locais paralisados.
  • Nas regiões de Presidente Prudente, Taubaté e Vale do Ribeira mantiveram-se paralisados trabalhadores de, respectivamente, 97, 64 e 46 agências, na expectativa de que os banqueiros apresentem proposta decente.
Redação, com Fetec-CUT/SP

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu um reajuste de 8,75% na negociação realizada nesta quarta-feira (21), em São Paulo. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta na mesa e voltou a reafirmar que espera negociar aumento real. A negociação continua na quinta-feira (22), às 14h, em São Paulo. Na terça-feira, a Fenaban havia oferecido 7,5%, proposta também rejeitada no local de negociação pelo Comando Nacional. A orientação para a categoria é que a greve, que no seu 16º dia teve 12.603 agências e 35 centros administrativos com as atividades paralisadas, continua em todo o Brasil. " Os bancários e bancárias devem manter a greve e fortalecer nossa luta. Os bancos tem que demonstrar seriedade, nós construímos os resultados e merecemos ser reconhecidos por isso." afirma Belmiro Moreira , presidente do sindicato e membro do Comando Nacional Fonte: Contraf-CUT greve2

IMG-20151021-WA0021Um dia depois de a contraproposta da Fenaban ter sido rejeitada na mesa de negociação, a greve dos bancários prosseguiu com força no Grande ABC. Nesse 16º dia de paralisação foram 342 agências paradas, de um total de 400, e 5.950 bancários de braços cruzados.

Um novo encontro entre representantes dos trabalhadores e da Fenaban ocorre neste momento. Ontem, os banqueiros apresentaram como nova contraproposta um reajuste de 7,5%, sem abono. Apesar de o índice ter aumentado em relação à primeira contraproposta, não contempla nem a inflação do período.

As negociações específicas da Caixa e BB também deverão ter prosseguimento após a que ocorre nesta tarde com a Fenaban. Acompanhe no site e facebook do Sindicato novas informações sobre o andamento das negociações.

Logo mais, outras informações sobre as negociações de hoje

Encontro com a Fenaban começa às 14h desta quarta A Caixa e o Banco do Brasil retomam as negociações com os bancários após a conclusão da negociação desta tarde com a Fenaban. Até agora, apesar da realização de rodadas de negociações específicas, nenhum dos dois bancos públicos apresentou contraproposta. A negociação com a Fenaban está prevista para começar às 14h, e a expectativa é de que os encontros com a Caixa e o BB aconteçam entre hoje e amanhã. Na tarde de ontem foi recusada uma nova contraproposta dos banqueiros, de 7,5% de reajuste salarial, sem abono. Apesar de o índice ser maior do que o oferecido inicialmente (5,5%), não contempla nem a inflação do período. Caixa – As negociações da Campanha Salarial 2015 com a Caixa começaram em 28 de agosto e, em quatro reuniões, a empresa se manteve intransigente e não apresentou propostas às reivindicações dos empregados. A valorização dos trabalhadores, melhorias nas condições de trabalho, contratação de mais empregados e fim do GDP figuram na pauta de reivindicações, assim como o combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, garantia do Saúde Caixa na aposentadoria (inclusive para os que saíram pelo PADV), fim do voto de Minerva na Funcef, imediata incorporação do REB ao Novo Plano, fim da restrição de dotação orçamentária para horas extras e extensão da licença-prêmio e do anuênio para todos os admitidos a partir de 1998. Banco do Brasil – Também no BB foram quatro as rodadas de negociação após a entrega da pauta. Elas trataram de emprego, contratações, condições de trabalho, saúde, segurança, igualdade de oportunidades, isonomia, cláusulas sociais e previdência complementar, mas o banco não avançou com contrapropostas. Acompanhe o desdobramento das negociações e confira a pauta específica dos bancos públicos no site (www.bancariosabc.org.br) e facebook do Sindicato dos Bancários do ABC.

Comando Nacional rejeita a proposta na mesa, afirma que quer discutir aumento real e orienta a categoria a manter a greve forte

A Fenaban propôs na negociação desta terça-feira  7,5% de reajuste e a retirada do abono de R$ 2500,00.
O Comando Nacional rejeitou a proposta na mesa e afirmouque quer discutir aumento real e orienta a categoria a manter a greve forte.
"A Fenabam continua a desdenhar dos Bancários apresentando proposta que não contempla aumento real. A nossa resposta é intensificar a greve", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.
A negociação será retomada nesta quarta-feira às 11 horas e Comando diz que não aceitará nenhum índice que não contemple aumento real.
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