Entre elas está melhor orientação para recebimento dos atestados médicos, evitando o registro de faltas
Com o agravamento da pandemia de coronavírus o Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir nesta quinta (11) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para cobrar medidas protetivas contra o covid-19 para a categoria e a população. No Santander a Comissão de Organização dos Empregados (COE, integrada por representantes de sindicatos de todo País) também quer discutir medidas específicas para o problema.
“Os bancários estão desesperados. Há cidades que já estão na fase roxa, mas não podemos ficar dependendo apenas do poder público. Os bancos têm de tomar atitudes urgentes para proteção”, afirma o diretor sindical e trabalhador do Santander Ageu Ribeiro, destacando que as reivindicações são em caráter emergencial “dada a aflição dos funcionários pressionados, entre outras coisas, pelo horror da contaminação nesta pandemia”.
As reivindicações específicas no Santander dizem respeito, entre outros itens, aos atestados médicos, pois muitos trabalhadores têm tido dificuldade de enviar o documento para o banco; o gestor não insere no sistema ou o próprio bancário não consegue cadastrar, o que tem ocasionado registro de faltas. O que se espera é que o banco ajuste esses procedimentos e oriente por escrito sobre os trâmites necessários. Além disso, todo atestado deverá ser recebido pelo gestor imediato.
A própria Convenção Coletiva de Trabalho (CCT 2018-2020) estabelece, para afastamentos superiores a 15 dias consecutivos ocasionados por motivo de doença, que o trabalhador deverá apresentar ao banco, mediante protocolo de entrega, o atestado médico que comprove o adoecimento.
De modo geral, o Comando Nacional reivindicará à Fenaban mais rigor nos protocolos de segurança, manutenção e ampliação do teletrabalho, suspensão das demissões, testagem na categoria, redução das metas e no horário de atendimento e somente atendimentos essenciais nas agências.