Sindicato alerta para urgência na comunicação à entidade e reforça importância do afastamento
O Sindicato recebeu na tarde de ontem, 5, a informação de mais duas ocorrências de contaminação por covid-19 em locais de trabalho do banco Santander. A primeira delas foi registrada na quinta-feira da semana passada em Ribeirão Pires e, a outra, nesta semana em Santo André.
Em Ribeirão Pires duas pessoas foram infectadas na agência 3268-Shopping Garden. Segundo o Sindicato apurou os procedimentos necessários foram seguidos e a unidade fechou. Seus funcionários foram submetidos a testes para detecção do coronavírus e a reabertura ocorreu ontem (4).
Já em Santo André a contaminação aconteceu no posto de serviço da Fundação Santo André. A unidade foi fechada na terça, 4, e a previsão de abertura ainda é incerta. O Sindicato acompanha os casos para fiscalizar o tempo mínimo de paralisação (72 horas, que seria o limite de sobrevivência do vírus em superfície), bem como se todos os testes foram realizados. E alerta que, para um acompanhamento efetivo, é necessário que a entidade seja avisada imediatamente.
Como proceder - Na reunião realizada no último dia 28 entre o Santander e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) ficou estabelecido que todos os funcionários de unidade com caso comprovado de infecção pelo coronavírus seriam submetidos a testes. Quem testar positivo fará novo exame, pelo método de biologia molecular, mais preciso.
Na avaliação do diretor sindical Ageu Ribeiro o procedimento anterior, de isolamento dos funcionários por 14 dias, é preferível à testagem por ser mais seguro. Além disso, os testes realizados têm probabilidade de 30% de erro, o que é considerado alto.
O Santander se comprometeu a modificar esse procedimento caso ocorressem problemas e pediu prazo de um mês para observação do resultado. Ficou acertado então que haverá canal permanente de diálogo, inclusive com revisão de decisão se forem detectadas falhas neste novo procedimento.