O Sindicato dos Bancários de BH e Região, juntamente com membros da Comissão de Organização dos Empregados (COE BMB), se reuniu com o Banco Mercantil nesta terça-feira, 16 de julho. Em pauta, estiveram o Programa Próprio de PLR e outros temas de interesse de funcionárias e funcionários.
Os representantes dos trabalhadores reivindicaram redução das metas de lucro, que extrapolam, consideravelmente, as metas do ano passado. O Mercantil alegou que se trata de estratégia para crescimento e considerou abaixar em R$ 10 milhões, proposta considerada insuficiente e negada pela COE. Outra reunião será marcada para continuar o debate sobre o tema.
Outro assunto polêmico da reunião foi a retirada de vigilância armada dos postos de atendimento avançado (PAAs). O banco usa o argumento técnico da Polícia Federal de que, onde não há movimentação de numerários, como tesouraria e caixas físicos, não há necessidade da vigilância armada. Segundo o Mercantil, os vigilantes destes locais serão retirados gradativamente.
Representantes do Sindicato apresentaram pesquisa em que os funcionários de PAAs e Unidades de Negócios se dizem inseguros sem esse tipo de vigilância. O Mercantil não considerou os dados, alegando que não dizem respeito ao banco, já que a vigilância ainda não foi retirada.
Os representantes dos trabalhadores apontaram que, em visita aos PAAs do Mercantil em BH e conversas com bancárias e bancários, foi constatado que, mesmo com a vigilância armada, o sentimento de medo e insegurança é geral, destacando ainda não ser possível que o banco atenda apenas às normas técnicas de segurança e esqueça do principal: que a vida vale mais do que o lucro.
Fonte: Seeb BH