Em pauta estão acordos da PLR, auxílio educacional e ponto eletrônico
Os trabalhadores do Banco Mercantil do Brasil (BMB) no Grande ABC deliberam em assembleia no próximo dia 29 se aceitam as propostas de acordo dos programas próprios de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), auxílio educacional e do aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho referente ao ponto eletrônico.
O encontro será na sede do Sindicato, à rua Xavier de Toledo 268, Centro, Santo André, a partir das 18h. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da COE, indica a aprovação dos três acordos, assim como o Sindicato. Para o diretor sindical Yasuki Niiuchi houve avanços em pontos importantes como o não desconto do programa próprio na PLR e o aumento dos múltiplos salariais dos escriturários. O ACT de ponto eletrônico já foi apreciado e aprovado por bancários de Belo Horizonte.
Negociação – A negociação com o BMB trouxe melhorias. Haverá redução de R$ 12,5 milhões na meta anual de lucro líquido a ser atingido (que baixou de R$ 250 milhões para R$ 237,5 milhões). Com a proposta da representação dos trabalhadores de gatilho de 80% da meta atingida, os bancários passam a receber a partir da obtenção de lucro de R$ 190 milhões, que representa uma meta de crescimento de 26% do lucro em relação ao obtido no ano passado.
Foi conquistado ainda aumento no limite dos múltiplos salariais dos escriturários de agências, em torno de 1.000 funcionários, que passa de 1,7 salário para 2 salários em caso de cumprimento das metas do acordo próprio de PLR. E a inserção de cláusula sobre o não desconto do programa próprio sobre o adicional de PLR estipulado pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários. Na cláusula décima também houve alteração na revisão anual do acordo, que passa a ter maior periodicidade de reuniões entre a empresa e a representação dos trabalhadores para ajustes necessários devido às incertezas decorrentes da covid-19.
Já no auxílio educacional se conquistou aumento no limite e o valor das bolsas: eram 100 bolsas de R$ 250 e, agora, serão 120 bolsas de R$ 280. Os bancários contemplados terão direito a doze parcelas anuais. Na jornada, por sua vez, o acordo não traz prejuízos aos trabalhadores e permite que a haja controle em home office.