HSBC
Bancários do HSBC poderão solicitar inclusão no Vale Cultura a partir de hoje
A partir desta terça-feira, 18, os funcionários do HSBC poderão solicitar inclusão no benefício Vale Cultura. Os inscritos receberão um cartão magnético no qual serão creditados R$ 50,00 reais mensalmente, para serem usados na compra de livros, ingressos em cinemas, teatros, shows, etc.
O bancário pagará um valor entre R$1,00 e R$ 5,00, dependendo do valor de seu salário e o desconto será feito diretamente na conta-corrente. O crédito é cumulativo, se não for usado em um mês poderá ser usado nos meses seguintes. Poderão se cadastrar os bancáriaos que recebem até 5 salários mínimos nacionais - R$ 3.620,00.
Serão dois momentos iniciais de inscrição:
Inscritos entre 17 e 21 de fevereiro: receberão o cartão até 10 de março.
Inscritos entre 22 de fevereiro e 17 de março: receberão o cartão até 10 de abril.
Nos dois casos, o cartão será enviado por malote na unidade e estará carregado com o valor retroativo a janeiro/2014.
É muito importante saber que após 17 de março será possível fazer a inscrição a qualquer momento, porém, o valor deixa de ser retroativo a janeiro/2014.
Para inscrição, os funcionários ativos devem utilizar o portal de RH na Intranet do Banco.
Vale-culturaO vale-cultura foi uma importante conquista da mobilização da Campanha Nacional dos Bancários de 2013, garantindo acesso à cultura para dezenas de milhares de trabalhadores de bancos privados e públicos em todo país.
O vale-cultura é um projeto do governo da presidenta Dilma Rousseff, regulamentado pela Lei nº 12.761/2012. As instituições financeiras poderão deduzir 1% no imposto de renda e o funcionário quer aderir terá um desconto entre R$ 2 a R$ 5 por mês, dependendo do salário.
A conquista do vale-cultura pelos bancários irá gerar incremento mensal de R$ 9,4 milhões na economia brasileira, totalizando R$ 113 milhões ao ano, segundo projeção do Dieese.
HSBC apronta mais uma e só paga vale-cultura em março
Ao contrário dos outros bancos que já estão cadastrando seus funcionários para receberem o vale-cultura a partir deste mês, o HSBC aprontou mais uma vez e anunciou que atrasará este novo benefício e pagará só em março.
O banco alegou que não teve tempo suficiente para adaptar o sistema, mas que pagará o valor retroativo aos meses anteriores. “Enquanto outros bancos já disponibilizaram o vale-cultura o HSBC precisa de seis meses para cumprir com um direito conquistado pelos bancários”, disse Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco. “Como sempre o banco tem uma nova surpresa para seus empregados entre tantas outras durante o ano, como o não pagamento da PLR por exemplo”, completa Belmiro.
Com a regularização a partir de março, o crédito deverá ser retroativo a janeiro de 2014. O banco vai disponibilizar via sistema a adesão ao Vale-cultura e todos os bancários com o vencimento até cinco salários mínimos poderão aderir ao programa.
O vale-cultura é uma das importantes conquistas da Campanha Nacional e entrou em vigor no dia 1º de janeiro. Corresponde ao valor mensal de R$ 50 a serem utilizados na compra de bens culturais, como livros, CDs, ingressos para shows, teatro e cinema, cursos de arte, entre outros produtos.
Inicialmente, o direito será exercido por trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos – o que agora soma R$ 3.620 por mês. Desta forma, quase 200 mil bancários já serão beneficiados.
O vale-cultura é um projeto do governo da presidenta Dilma Rousseff, garantido pela Lei nº 12.761/2012 e devidamente regulamentado. Os R$ 50 serão creditados mensalmente em um cartão magnético com validade em todo o território nacional.
O vale-cultura é cumulativo. Portanto, fica a critério do trabalhador qual a melhor forma e momento para utilizá-lo. Por esse motivo não é necessário usá-lo no próprio mês em que o crédito é efetivado. Ele pode ser somado e utilizado futuramente em produtos e serviços de maior valor.
Pela primeira vez o vale-cultura faz parte de uma convenção coletiva de trabalho no Brasil. Isso permitirá que mais trabalhadores tenham acesso à literatura, ao cinema, ao teatro, aos espetáculos de música, valorizando a cultura em todo o país.
Os bancos poderão deduzir o vale-cultura em 1% do imposto de renda e o desconto para os trabalhadores varia entre R$ 2 a R$ 5. Para fins fiscais, o valor do vale-cultura não integra o salário, sendo isento de cobrança do imposto de renda. Além disso, não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do FGTS.
A conquista do vale-cultura irá gerar incremento mensal de R$ 9,4 milhões, totalizando R$ 113 milhões ao ano, segundo estimativa do Dieese.
HSBC condenado a pagar indenização de R$ 67,5 milhões por espionagem
O juiz Felipe Calvet, da 8ª Vara do Trabalho de Curitiba, condenou o banco HSBC a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 67,5 milhões por ter espionado seus empregados entre 1999 e 2003. A sentença, proferida nesta sexta-feira 7 de fevereiro, decorre de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) em 8 de agosto de 2012, atendendo denúncia do Sindicato de Curitiba, da Fetec PR e da Contraf-CUT.
Após extrapolar todos os limites, violando o direto de privacidade de seus funcionários, o HSBC recebe agora a condenação merecida e, além disso, a Fetec-CUT-PR e sindicatos filiados já ajuizaram ação contra o HSBC, reclamando sua condenação ao pagamento de indenização por danos morais individuais aos empregados que tiveram sua privacidade violada. Tal ação atualmente encontra-se em fase de instrução probatória, tramitando na 13ª Vara de Curitiba.
Testemunhas confirmamDocumentos comprovam que a instituição financeira contratou a empresa Centro de Inteligência Empresarial (CIE) para realizar investigações privadas, supostamente justificadas pelo alto número de trabalhadores afastados por motivos de saúde à época. Doze testemunhas confirmaram ao MPT-PR dados sobre suas rotinas expostos nos dossiês, mas informaram não saber da existência da investigação que o banco contratou a respeito delas.
A empresa investigou, a pedido do HSBC, 152 pessoas de diversos estados do Brasil. Para tal, seguiam os trabalhadores pela cidade, abordavam-nos com disfarces como entregador de flores e de pesquisador, mexiam em seus lixos e invadiam residências, inclusive filmando e fotografando. Nos dossiês constavam informações como horários de saída e volta à casa, local de destino, meio de transporte e trajes quando saíam, hábitos de consumo, informações sobre cônjuges e filhos, antecedentes criminais, ajuizamento de ações trabalhistas, participação em sociedade comercial e posse de bens como carros.
Segundo o procurador do trabalho responsável pela ação, Humberto Mussi de Albuquerque, a decisão terá efeito pedagógico e servirá como parâmetro para a atuação de outros empregadores no Brasil. "A desproporção da relação custo/benefício das investigações privadas que o HSBC realizou é evidente levando-se em conta que, por força de uma suspeita de fraude, de que 'alguém' pudesse estar realizando 'atividades extra-banco', 152 trabalhadores foram investigados, tiveram suas vidas devassadas e seus direitos fundamentais à intimidade e à vida privada brutalmente violados", afirma Albuquerque.
Início da reparaçãoAlém do pagamento da indenização, o HSBC foi condenado a não mais realizar investigações particulares ou qualquer outro ato que viole o lar, a intimidade ou a vida privada de seus empregados ou trabalhadores terceirizados, sob pena de pagamento de multa no valor de R$1 milhão por empregado investigado. Os trabalhadores investigados ainda podem entrar com ação na justiça do trabalho para obter indenização por dano moral individual.
A condenação financeira é o início da reparação do ato praticado pelo HSBC no Brasil, que avilta os direitos de seus funcionários, podendo ser considerado também prática antissindical e crime contra a organização do trabalho. O que se espera é que de fato a condenação sirva de exemplo para não se repetir no HSBC e nenhuma outra empresa esse tipo de ato ilegal, que atenta contra a dignidade humana.
Fonte: Contraf-CUT, com Seeb Curitiba e MPT-PRHSBC apronta mais uma e só paga vale-cultura em março
Ao contrário dos outros bancos que já estão cadastrando seus funcionários para receberem o vale-cultura a partir deste mês, o HSBC aprontou mais uma vez e anunciou que atrasará o este novo benefício e pagará só em março.
O banco alegou que não teve tempo suficiente para adaptar o sistema, mas que pagará o valor retroativo aos meses anteriores. “Enquanto outros bancos já disponibilizaram o vale-cultura o HSBC precisa de seis meses para cumprir com um direito conquistado pelos bancários”, disse Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco. “Como sempre o banco tem uma nova surpresa para seus empregados entre tantas outras durante o ano, como o não pagamento da PLR por exemplo”, completa Belmiro.
O vale-cultura é uma das importantes conquistas da Campanha Nacional e entrou em vigor no dia 1º de janeiro. Corresponde ao valor mensal de R$ 50 a serem utilizados na compra de bens culturais, como livros, CDs, ingressos para shows, teatro e cinema, cursos de arte, entre outros produtos.
Inicialmente, o direito será exercido por trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos – o que agora soma R$ 3.620 por mês. Desta forma, quase 200 mil bancários já serão beneficiados.
O vale-cultura é um projeto do governo da presidenta Dilma Rousseff, garantido pela Lei nº 12.761/2012 e devidamente regulamentado. Os R$ 50 serão creditados mensalmente em um cartão magnético com validade em todo o território nacional.
O vale-cultura é cumulativo. Portanto, fica a critério do trabalhador qual a melhor forma e momento para utilizá-lo. Por esse motivo não é necessário usá-lo no próprio mês em que o crédito é efetivado. Ele pode ser somado e utilizado futuramente em produtos e serviços de maior valor.
Pela primeira vez o vale-cultura faz parte de uma convenção coletiva de trabalho no Brasil. Isso permitirá que mais trabalhadores tenham acesso à literatura, ao cinema, ao teatro, aos espetáculos de música, valorizando a cultura em todo o país.
Os bancos poderão deduzir o vale-cultura em 1% do imposto de renda e o desconto para os trabalhadores varia entre R$ 2 a R$ 5. Para fins fiscais, o valor do vale-cultura não integra o salário, sendo isento de cobrança do imposto de renda. Além disso, não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do FGTS.
A conquista do vale-cultura irá gerar incremento mensal de R$ 9,4 milhões, totalizando R$ 113 milhões ao ano, segundo estimativa do Dieese.
Sindicato realiza atividade no HSBC de São Caetano do Sul
Reunião com funcionários esclarece dúvidas sobre negociações com banco
Os diretores do Sindicato realizaram na manhã desta quinta-feira (19) uma atividade em agência do HSBC de São Caetano do Sul em protesto a atual situação do banco. A abertura da agência foi retardada em uma hora e, durante esse período foi realizado uma reunião com os funcionários para explicar como andam as negociações com o banco.
Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco falou sobre a negociação que acontece hoje com o HSBC onde será discutido, entre vários assuntos, as precárias condições de trabalho, a nova proposta de remuneração e a possibilidade de conquista histórica para os funcionários do HSBC. “Queremos firmar um aditivo com o banco inglês com todos os direitos acumulados após anos e anos de luta, mas que atualmente se encontram apenas nos normativos internos da empresa”, disse Belmiro.
Belmiro destacou também o foco do banco para o próximo ano, o cliente. No entanto, disse que as más condições de trabalho e o aumento das demissões comprometem o atendimento. “Só nesse ano foram mais de 600 demissões no Brasil, além do fechamento de agências em várias regiões do país e, tudo isso, compromete o atendimento dos clientes e usuários do banco”, explica Belmiro.
Outro assunto em destaque na reunião foi o Plano de Saúde, pois as alterações que aconteceram neste ano oneram os trabalhadores e retiram direitos de bancários. Além dos reajustes o banco criou uma nova divisão entre os bancários. “Nós reivindicamos que a direção do banco reestude o programa que fez as alterações nos planos”, disse Belmiro.
O objetivo dessa atividade, além de falar sobre as negociações com o banco acontece, principalmente em defesa dos bancários do HSBC e também em defesa do cliente, que merece ter mais trabalhadores à disposição em agências e serviços de atendimento por telefone ou online. “Você paga caro por isso e o setor financeiro é um dos que mais lucra no Brasil. Precisa, portanto, valorizar consumidores e funcionários”, finaliza Belmiro.
Veja abaixo quais são os pontos que estão em discussão na negociação dos trabalhadores com o HSBC:
1. Formalização do acordo aditivo junto ao HSBC dos direitos já praticados (incluindo os debates sobre percentuais do plano de previdência complementar e a instalação da comissão paritária de saúde), conforme processo de discussão em curso.
2. Debate sobre a apresentação da proposta de PPR 2014, para o segmento de vendas, realizada pelo banco, à Comissão de Organização dos Empregados (COE) no último dia 6 de dezembro.
3. Reestruturação em andamento nas agências e mudança no perfil de atuação do banco: fechamento de agências, fim da carteira PJ nas agências, abertura das agências de negócios.
4. Atuais condições de trabalho nas agências - falta crítica de pessoal.
5. Emprego: impactos das medidas citadas anteriormente, demissões, demissões por justa causa. 6. Renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que trata do Registro Alternativo de Jornada - Ponto Eletrônico.