O Sindicato se reuniu com representantes da Caixa no último 18 de abril para tratar da segurança nas agências do banco. No encontro ficou decidido, entre outras coisas, que seria dado tratamento célere para mitigar riscos de assalto. O estabelecimento de prazos foi feito durante contato posterior, em 21 de julho, mas não foi cumprido.
“Nessa data a Caixa prometeu trocar todas as portas condenadas em 30 dias, mas passou todo esse tempo e nada aconteceu. Entramos em contato com a Cisep, que informou que não combinou prazos com a SR. Só na semana passada, depois do contato do Sindicato, foi iniciada a troca de porta numa agência do Jardim Zaíra, em Mauá”, relata o diretor sindical Hugo Saraiva.
Também questionada, a SR informou que está aguardando posicionamento da Ceinf com relação à estrutura para a troca das portas. De qualquer forma, a demora é injustificável, vez que só neste ano foram registrados menos três casos de assaltos em agências do banco no Grande ABC.
“Representa um desrespeito enorme com os empregados, que ficam expostos à insegurança porque contam com um equipamento de segurança danificado. Além do risco de dano patrimonial, existe o risco real de dano físico e psicológico num eventual sinistro”, destaca Hugo.
O encontro de abril aconteceu na sede administrativa do Sindicato e contou com a presença de Alan Mustafá (superintendente regional da SR São Paulo Sul); Nicolas Galleazzo (área de Infraestrutura) e Gilson da Silva (área de Segurança). “Infelizmente, a impressão que fica é de que a SR não articulou o cumprimento do prazo com as outras áreas, e tal demora deixa todos em risco, empregados, clientes e usuários. Vamos fiscalizar e continuar a cobrar, pois segurança precisa ser prioridade máxima”, afirma o diretor.