Adesão é grande e espontânea em vários locais de trabalho
Diretores do Sindicato participam nesta terça, 27, das atividades de paralisação dos empregados da Caixa. Eles estão nas principais agências do banco no Grande ABC conversando com bancários e sociedade. O movimento é nacional e representa uma resposta aos ataques que a instituição e seus trabalhadores vêm sofrendo do governo Bolsonaro.
Um desses ataques é o IPO da Caixa Seguridade, previsto para 29 de abril, que coloca em risco a Caixa pública. Já há algum tempo o governo tenta privatizar o banco por meio da venda de subsidiárias, numa clara tentativa de burlar a Constituição. Além disso, o banco também precariza as condições de trabalho e, recentemente, pagou com valor menor a PLR Social devida aos empregados.
“O banco deu uma tungada e deixou de pagar cerca de R$ 1.600 a cada empregado”, aponta o diretor sindical Jorge Furlan, destacando a grande adesão dos trabalhadores do banco à paralisação desta terça, não apenas nos locais visitados pelo Sindicato, mas de forma espontânea em outras agências. “A adesão demonstra a grande insatisfação com os rumos que a empresa está tomando”, afirma.
A paralisação tem ainda como meta pressionar para que os bancários sejam considerados grupo prioritário na vacinação contra a covid-19. Na Caixa muitos estão na linha de frente do atendimento para pagamento do auxílio emergencial, ampliando os riscos de contágio e mortalidade por causa da doença.