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Paralisação na Caixa - Adesão dos bancários foi forte no Grande ABC e pelo País

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Luta pelo banco público, respeito aos direitos dos empregados e vacina mobilizou empregados

A adesão ao dia de paralisação na Caixa, ontem (27), foi expressiva no Grande ABC. Mesmo em locais onde o Sindicato não estava presente os empregados cruzaram os braços. A estimativa é de que 30% dos 1.100 trabalhadores do banco na região aderiram ao protesto, com funcionamento de 35 das 60 agências.
A participação espontânea é avaliada pelos diretores sindicais como forte indicativo de que há grande descontentamento com os rumos que a empresa está tomando. Mas, como o banco obteve liminar junto ao TST, garantiu que 60% dos funcionários continuassem trabalhando.
A paralisação de ontem foi também uma resposta aos ataques que estão sendo promovidos pelo governo federal a bancários e sociedade em geral, ao tentar privatizar o banco (como com o IPO da Caixa Seguridade) e mexer com direitos dos empregados (como com o pagamento a menor da PLR Social).
O protesto reivindicou ainda a vacinação contra a covid-19 para os empregados do banco, que estão na linha de frente no atendimento à população, como no caso do pagamento do auxílio emergencial. “Atendemos, no último ano, além da alta demanda já existente na Caixa, por volta de 70 milhões de brasileiros que buscaram o auxílio emergencial. O grande aumento na procura por atendimento nas agências trouxe consigo milhares de casos de contaminação pelo coronavírus aos nossos colegas, inclusive alguns casos de óbito”, apontou, em entrevista ao Diário do Grande ABC, o diretor sindical Jorge Furlan.
Além do DGABC, a paralisação na região também foi divulgada em outras publicações, como na Tribuna Metalúrgica, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. No entanto, nesta quarta, 28, o banco tenta punir aqueles que participam do protesto – veja mais detalhes no site do Sindicato.

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