Bancários conseguiram reverter situação; cineasta Maria Augusta Ramos faz paralelo com dias atuais
O documentário “Não Toque em Meu Companheiro”, da cineasta Maria Augusta Ramos, que estreia nesta quarta, 15, conta a história de 110 empregados da Caixa demitidos injustamente por conta de uma greve em 1991, no governo Collor, e como a mobilização da categoria bancária fez reverter a situação. A película mescla cenas do movimento grevista bancário, pronunciamentos de Collor e manchetes da época com os dias atuais, reunindo demitidos em São Paulo, Belo Horizonte e Londrina.
Para a cineasta “a semelhança entre Collor e Bolsonaro é muito nítida”, e portanto não se trata apenas de falar de fatos passados. “Também refletir sobre o presente, a atualidade, sobre esse desejo de privatização dos bancos públicos, sobre a perda dos direitos dos trabalhadores, sobre a uberização do trabalho, sobre a mentalidade do trabalhador que agora é promovida a essa mentalidade neoliberal de que é um empreendedor de si mesmo. Foi quase que imediato esse desejo de falar desses dois momentos”, afirmou. O filme tem coprodução da Fenae.
“Não Toque em Meu Companheiro” poderá ser assistido a partir de hoje em cinco plataformas aos preços de R$ 6 (FilmeFilme), R$ 6,45 (Vivo Play), R$ 7,45 (Net Now), R$ 9,99 (Looke) e R$ 12,90 (Oi Play) Em breve também estará no iTunes (R$ 14,90) e no Google Play (R$ 6,90). Para os trabalhadores da Caixa terá acesso gratuito no período de 16h às 19h do próximo domingo (19).