Sindicato promove reuniões sobre reestruturação no banco em agências de cinco cidades da região
Hoje (13) é dia de vestir preto em defesa da Caixa pública. As atividades acontecem em todo o Brasil, num Dia Nacional de Luta, e objetivam reforçar a campanha #ACAIXAÉTODASUA e denunciar os ataques que os trabalhadores estão sofrendo diante da reestruturação anunciada pela instituição, com mudança em sua área de Varejo, afetando empregados e sociedade. Na região as manifestações acontecem em agências de cinco cidades - Mauá, Santo André, Diadema, São Caetano e São Bernardo -, com a realização de reuniões entre diretores sindicais e empregados e a distribuição de materiais informativos.
Na avaliação do movimento sindical a postura da Caixa, ao anunciar essa reestruturação sem qualquer diálogo com as entidades representativas, desrespeita os empregados e pode enfraquecer seu papel como banco público, já que a instituição é uma grande parceira de governos em projetos de desenvolvimento, além dos programas sociais. Assim, é fundamental que todos participem das manifestações, demonstrando organização para o enfrentamento e ajudando a esclarecer a sociedade sobre o que está em risco.
Reunião - Após mais de 11 horas de reunião da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) com a direção do banco, ontem (12), a Caixa não respondeu às perguntas dos empregados e não aceitou parar a reestruturação. Também não concordou em negociar e encerrou o encontro.
Durante a quarta-feira a CEE/Caixa conseguiu suspender o processo de reestruturação por meio de uma liminar e, por pressão da Comissão, o portal UmasóCaixa foi retirado do ar – a plataforma recebe manifestações de interesse dos empregados que optaram pela mudança de função e lotação do plano de reestruturação, sendo usada pela Caixa para validar a função dos empregados.
No entender do movimento sindical a suspensão do processo é necessária para que as pessoas tenham mais segurança e tempo para decidir, já que é grande o desconhecimento dos empregados sobre o que de fato deve ocorrer com essa reestruturação. “A Caixa não pode exigir que em dois dias apenas as pessoas tomem uma decisão que vai afetar as suas vidas, até porque há muitas dúvidas e falta transparência nesse processo”, afirma o diretor sindical Jorge Furlan.