Atividade promovida pelo Sindicato teve bolo e roda de conversa com empregados e clientes
A Caixa completou 159 anos no domingo, 12, e a comemoração aconteceu nesta segunda-feira com o Dia Nacional de Luta em defesa da Caixa pública.
Nosso Sindicato marcou presença em uma atividade na agência São Bernardo, onde dirigentes promoveram uma roda de conversa com trabalhadores e clientes, ressaltando a importância da manutenção da Caixa enquanto banco público e histórica financiadora do sonho da casa própria, acesso à faculdade com o Fies; programa Minha Casa Minha Vida e programas nas áreas de esporte, cultura e segurança.
Depois, todos foram convidados a cantar o famoso ‘parabéns a você’ e partilhar o bolo feito especialmente para a ocasião.
GOVERNO SEGUE NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA
No que depender do governo, as comemorações e o legado da Caixa serão coisas do passado. Como “presente de aniversário”, o presidente do banco, Pedro Guimarães, anunciou que a parceria entre a Caixa Seguridade e a Tokio Marine para a comercialização de seguros residencial e habitacional pelo canal bancário da Caixa é a primeira de uma série de outras que devem ser anunciadas ainda neste mês.
Para piorar, a Caixa está bem perto de bater o martelo em relação aos bancos que vão assessorá-la na abertura de capital de sua operação de seguros, a primeira na história do banco público. Um deles é o de Morgan Stanley, que a assessorou na seleção dos novos parceiros, passo fundamental para a abertura de capital da Caixa Seguridade, holding que concentra os negócios em seguros do banco público.
A privatização da Caixa Seguridade servirá de modelo para outras áreas que devem ser vendidas pelo banco estatal. O próximo da fila é a operação de cartões, cuja venda está prevista para junho.
Para se contrapor a este desmonte, a Contraf/CUT lançou a campanha #ACaixaÉTodaSua e convocou o Dia Nacional de Lutas, que aconteceu hoje. “Precisamos aprofundar o diálogo com o povo brasileiro, apresentar a importância do banco público em todas as áreas relacionadas ao desenvolvimento econômico e social do País e lutar para barrar a privatização”, afirmou o dirigente sindical Jorge Furlan.
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