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Conquistas dos bancários trazem impacto de R$ 139,4 milhões na economia do Grande ABC

Campanha Nacional 2015
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Projeção do Dieese aponta incremento nacional de R$ 11,2 bilhões

economiaO impacto na economia do Grande ABC com o reajuste salarial (10%), tíquetes (14%) e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da categoria bancária deve chegar a R$ 134,9 milhões. A projeção foi feita pelos técnicos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

Para o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, esse resultado é expressivo e só vem confirmar que a luta dos bancários por um reajuste que contemplasse a inflação e aumento real mantém às conquistas da categoria. “Se tivéssemos aceitado os 5,5% iniciais oferecido pela Fenaban os salários seriam arrochados e o impacto na economia seria recessivo, pois o setor financeiro é altamente lucrativo. Os bancos restringem o crédito e especulam com a alta taxa de juros (Selic) e cobram tarifas abusivas. Nesse momento em que o fim de ano se aproxima, a injeção do ganho real mais a PLR dos bancários ajuda a fomentar a economia, aumentando o consumo, o setor de serviços e comércio ganham com isso e, consequentemente, a economia também, pois com esses setores em alta, aumentam as contratações gerando emprego e renda aos trabalhadores”, aponta.

O estudo do Dieese também fez a análise por item: só os 10% aplicados nos salários devem representar R$ 44,5 milhões para a economia da região; a PLR, R$ 77 milhões em 12 meses (sendo R$ 34,2 milhões relativos à antecipação da primeira parcela) e R$ 11,8 milhões anuais com os 14% aplicados nos tíquetes refeição e alimentação.

Nacional – Os reajustes conquistados significam um incremento anual de cerca de R$ 11,2 bilhões na economia brasileira, segundo a projeção do Dieese. Desse montante, R$ 6,04 bilhões são referentes ao pagamento da PLR, sendo que R$ 2,4 bilhões já devem ser distribuídos na antecipação.

As diferenças salariais anuais devem injetar R$ 4,240 bilhões na economia do País, sem contar os reflexos em FGTS e aposentadorias. E as diferenças nos auxílios refeição e alimentação um impacto anual de R$ 894 milhões na economia.