[caption id="attachment_8976" align="alignright" width="378"] Reunião em agência realizada nesta sexta, 25, no bairro Serraria, em Diadema. Encontros nos locais de trabalho promovidos pelo Sindicato para discutir a campanha salarial completam um mês, atingindo 5660 bancários[/caption]
Após a péssima contraproposta da Fenaban, assembleia foi marcada para 1º de outubro e greve deve ser decretada a partir do dia 6
O reajuste proposto pela Fenaban de 5,5% nos salários, muito aquém do reivindicado pela categoria (16%), sem contemplar aumento real, e a ausência de avanços também nas cláusulas sociais, levou o Comando Nacional dos Bancários a decidir pela realização de assembleias no País, com indicativo de greve a partir de 6 de outubro. A decisão foi tomada após o encontro com os representantes dos banqueiros, nesta sexta, 25. No caso do Grande ABC, a assembleia acontece no dia 1º, a partir das 18h30 na sede do Sindicato.
Nos últimos anos a categoria bancária obteve crescimento salarial, com reposição da inflação mais aumento real, e a contraproposta dos banqueiros é um retrocesso que ameaça esse quadro. Além disso, lembra o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, não condiz com a riqueza do setor, pois os bancos continuam a lucrar muito e estão bem longe da crise. “Agora, mais do que nunca, é preciso manter nossa mobilização”, afirma.
Caixa e BB - Também para os trabalhadores da Caixa e do BB não houve avanços nas negociações. As instituições não querem voltar a negociar, o que demonstra intransigência e irresponsabilidade e deixa a greve como única alternativa aos trabalhadores.
Paralisações - Nessa sexta, 25, os diretores do Sindicato completaram um mês de paralisações parciais (atraso de uma hora na abertura de atendimento ao público) nas agências do Grande ABC, mobilizando 5660 bancários em 286 locais de trabalho.