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Comando faz segunda rodada de negociação específica com BB nesta sexta

Campanha Nacional 2013
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O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, realiza nesta sexta-feira 23 às 10h, em São Paulo, a segunda rodada das negociações específicas com a direção do BB, para prosseguir nas reivindicações de saúde, previdência, segurança, condições de trabalho e igualdade de oportunidades. Veja aqui como foi a primeira rodada de negociação, realizada no dia 13 de agosto em Brasília. Cassi e Previ para todos A pauta de reivindicações específicas condena a discriminação dos cerca de 15 funcionários oriundos dos bancos incorporados pelo BB e exige que tenham o direito de usufruir a assistência médica da Cassi, bem como de terem os mesmos direitos que os mais de 100 mil funcionários beneficiários da previdência complementar da Previ. Preservação da saúde O adoecimento por más condições de trabalho, pelos abusos nas cobranças de metas e pelo assédio moral é um grande problema enfrentado pelos bancários do BB. Outra coisa que os funcionários esperam solução é sobre o plano odontológico. Hoje ele é um plano tão limitado que os bancários não conseguem utilizá-los. Combate às metas abusivas e ao assédio moral Assim como a categoria bancária está cobrando fortemente na Fenaban o aprofundamento de medidas de combate ao assédio moral nas cobranças de metas, o funcionalismo que incluir no aditivo do BB a proibição de cobranças de metas via dezenas de sms, emails e telefones diários, inclusive fora da jornada de trabalho do bancário. Mais contratações A cobrança por aumento nas dotações das unidades é uma reivindicação tanto dos administradores quanto dos bancários e dos concursados. Em vez disso, o BB está diminuindo o quadro de funcionários com programas de incentivo ao afastamento e não substituição de aposentados. Ascensão profissional Outro tema fundamental para acabar com as injustiças e apadrinhamentos nos locais de trabalho é o estabelecimento de processos de seleção interna com regras claras, objetivas e transparentes, além de melhorias na cláusula contra descomissionamento. O BB é a única empresa onde a carreira tem regressão, porque os funcionários são descomissionados e têm redução salarial quando são transferidos para unidades com salários menores, como punição por não cumprirem metas impossíveis. Isso acontece inclusive com os primeiros gestores. PSO/Caixas A busca de soluções para os graves problemas de trabalho nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO), que executam o atendimento de caixas das agências, é mais uma cláusula importante da pauta de reivindicações específicas. Para o Comando Nacional, a primeira questão básica é avançar na carreira de mérito, ou seja, buscar que os caixas pontuem um ponto por dia e que a pontuação retroaja no histórico funcional. Volta do pagamento das substituições Uma das questões que precisam avançar no banco é a volta do pagamento da substituição, pois além de acabar com os desvios de função ela tem caráter formativo e seria fundamental para resolver questões como, por exemplo, no setor dos gerentes de serviço das PSO, que têm um grande acúmulo de tarefas e quando estão ausentes, os caixas e escriturários realizam os serviços nas PSO sem receber pela responsabilidade. A terceira rodada de negociação das reivindicações específicas do BB estão marcadas para a quinta-feira 29, em Brasília, para discutir remuneração, carreira e demais questões econômicas. Fonte: Contraf-CUT