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Direção fiscal da ANS apresenta exigências para manutenção da Cassi

Banco do Brasil
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Serão necessários R$ 1,2 bilhão para recuperar reservas e o equilíbrio financeiro da Caixa de Assistência dos Funcionários do BB

A diretora fiscal da Caixa de Assistência dos Funcionários da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, nomeada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), comunicou ontem (23) que a entidade deve apresentar, até 23 de novembro, um Programa de Saneamento a ser cumprido em 24 meses. O objetivo é garantir a recuperação do equilíbrio financeiro, do Patrimônio Líquido e da Margem de Solvência e a constituição de ativos garantidores para suportar as provisões técnicas.

De acordo com nota emitida pelo presidente da Cassi, Dênis Corrêa, o Patrimônio Líquido é negativo em R$ 137 milhões, a insuficiência na margem de solvência é de R$ 905 milhões e os ativos garantidores estão negativos em R$ 116 milhões. A soma destes números chega à casa de R$ 1,2 bilhão, valor necessário para recuperar as reservas e readquirir o equilíbrio.

O Programa de Saneamento exigido pela representante da ANS deverá estar aprovado dentro de 30 dias e, pelos dados disponibilizados publicamente pela Cassi, exigirá um aporte extraordinário do banco e dos associados de R$ 1,2 bilhão. Além disso, a Cassi terá de rever o seu plano de custeio para que tenha recursos suficientes para manter o equilíbrio entre receitas e despesas. Segundo Dênis Corrêa em agosto a Caixa de Assistência fechou com déficit acumulado de R$ 58 milhões.
“A situação não é nada fácil. Mas vamos continuar cobrando da Cassi e do Banco do Brasil o compromisso de encontrar uma solução. É preciso que o banco cumpra sua parte nos ajustes necessários para que a assistência à saúde dos funcionários da ativa, aposentados e familiares não seja prejudicada”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

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