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A Contraf-CUT e o Santander assinam nesta quinta-feira (1) o Aditivo à Convenção Coletiva 2016/2018, na Torre Santander, em São Paulo.  O aditivo, assim como o acordo fechado com a Fenaban (federação dos bancos) na Campanha 2016, terá validade de dois anos, de 1º de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2018. O acordo se viabilizou após nove rodadas de negociação e foi aprovado em assembleias em todo o país.

Os bancários do Santander conquistaram a correção das bolsas de graduação e pós pelo índice da Fenaban: 8% em 2017 e, em 2018, INPC mais 1% de aumento real. Os  funcionários do Santander têm direito a um total de 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós.. O Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200. Em 2017, o programa terá a correção da inflação (INPC) mais 1% de aumento real. O acordo garante que todos os bancários do Santander receberão R$ 2.200 de PPRS referente ao ano de 2016 (o crédito é em março de 2017). Já os trabalhadores que são elegíveis à remuneração variável (o que ganham pelo cumprimento de metas acordadas com o banco) receberão o valor que for maior. Por exemplo, se pelos programas próprios de remuneração variável ele receberia R$ 1.500 em 2016, passa a receber os R$ 2.200 do PPRS. Mas se sua remuneração variável corresponde a R$ 5 mil, receberá os R$ 5 mil.

Fonte: Contraf-CUT

11-29-2016-plenaria-bb-19Na terça-feira, 29, o Sindicato realizou uma Plenária com os funcionários do Banco do Brasil da Região para discutir a reestruturação do banco e esclarecer as dúvidas dos bancários. “Nós resolvemos realizar essa plenária atendendo um pedido dos próprios funcionários que têm muitas dúvidas sobre essas mudanças que o banco está propondo, principalmente na questão de fechamentos de agências e perda de funções”, disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Durante a plenária Otoni apresentou os números referentes à reestruturação no ABC que, segundo informações do banco, oito agências serão fechadas e outras 10 serão transformadas em Postos de Atendimentos, além de que muitos bancários perderão suas funções. “O banco tinha se comprometido com o Sindicato que com o processo de abertura das agências digitais na região do ABC que estava em vias de ser implantado, ninguém perderia função, no entanto, após essa reestruturação esse compromisso se torna nulo”, disse Otoni.

Após essa introdução, a advogada do Sindicato, Dra. Maria Vegi, explicou as questões jurídicas e de indenizações que envolvem o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI). “Apesar de o banco alegar que não está demitindo, o que percebemos, na verdade, é que esse plano de aposentadoria incentivada é uma forma disfarçada de plano de demissão voluntária e o resultado equivale a uma dispensa em massa”, disse dra. Maria que explica ainda que essa dispensa deve ser precedida de negociação com o Sindicato e, por isso, há a possibilidade de ajuizar dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.

Os bancários puderam fazer suas perguntas e colocarem suas opiniões sobre essa reestruturação e uma das principais preocupações mostradas pelos presentes, está no fato de que a extinção de cargos dificilmente será compensada com a possível saída dos funcionários que aderirem ao PEAI. Outra questão levantada foi de como funcionarão esses Postos de Atendimentos. “Até agora o banco não deu explicações de como será o funcionamento desses PAs e nós esperamos que essas questões sejam esclarecidas e melhores explicadas em nova reunião de negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e o BB que está agendada para essa quinta-feira, dia primeiro, em Brasília”, finaliza Otoni.

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Grupo de trabalho paritário para debater a extinção da função de caixa no banco público foi instalado na última sexta-feira
Na primeira reunião do GT Caixa Minuto, realizada na sexta, 25, o movimento sindical mais uma vez reforçou a cobrança de suspensão da designação por minuto da função de caixa. A resposta da Caixa foi negar essa possibilidade e dizer que o “foco é o negócio” e é importante que os trabalhadores estejam livres para sair do guichê e “fazer negócio”.  Desde que a versão 033 da RH 184 está vigorando, a designação da função de caixa e caixa PV tem se dado exclusivamente por minuto, o que significa na prática a extinção da função. Além de acumular as atribuições normais a outros bancos, o trabalho deste profissional na empresa é altamente especializado, pois realizam analise de mérito no pagamento do FGTS, fazem os pagamentos sociais, como o bolsa-família, o seguro-desemprego, o pagamento e amortização contábil de financiamento imobiliárioe  o pagamento de precatórios, entre outros. Essa especialização e competência é reconhecida no mercado financeiro e pela sociedade, mas irá se perder no tempo, pois com as aposentadorias e as promoções esses caixas não serão substituídos. A Caixa anda assim na contramão da boa gestão, pois se enfraquece ao não se formar novos profissionais.  A Caixa tinha mais de 13 mil caixas e, com o caixa minuto esse número, até primeiro de outubro já havia se reduzido para 12.800, segundo dados do próprio banco. A Caixa alegou que com as novas tecnologias, a queda da demanda de caixas caiu, a autenticação diminuiu e houve aumento de atendimento pelas loterias e correspondentes bancários e caixas eletrônicos. Os empregados já vêm denunciando a tempos que a empresa tem pressionado para que a população se encaminhe a outros canais de atendimento, precarizando o atendimento e reduzindo a demanda das agências. Piloto rede de operações - Os representantes da Caixa informaram ainda que, após o “laboratório” realizado numa agência da Ceilândia Centro (Distrito Federal) está em execução um projeto piloto de remodelagem das agências em seis unidades da cidade paulista de Jundiaí. Estão experimentando a ideia de gerentes operacionais para caixas, retaguarda, administrativo e tesouraria. Esse piloto vai até janeiro e serpa acompanhado atentamente pelo movimento sindical, que já solicitou ao banco que  apresente os reais motivos para o descomissionamento dos caixas e dados sobre o funcionamento e os reflexos do caixa-minuto nas horas-extras, no descanso semanal remunerado e processo seletivo interno. A expectativa é que os dados sejam apresentados na próxima reunião, no dia 30.   Fonte: Fenae, com edição

Assembleia no ABC acontece no próximo dia 30

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Depois de nove rodadas de negociação, a Comissão Executiva dos Empregados e os representantes do Santander chegaram a um consenso para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

“Obtivemos conquistas importantes como: reajustes no PPRS, nas bolsas de estudo e avançamos com uma cláusula nova, que garante o parcelamento do adiantamento das férias”, comenta Eric Nilson, secretário geral da Fetet-Cut/SP, diretor do Sindicato e representante na negociação da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo. O aditivo, assim como o acordo fechado com a Fenaban (Federação dos Bancos) na campanha 2016, terá validade de dois anos: 2016 e 2017.

Assembleia - No próximo dia 30, às 18h30 será realizada a assembleia para referendar o acordo. A assembleia será na Sede do Sindicato - Rua Cel. Francisco Amaro, 87 - Casabranca - Santo André.

Conquistas do acordo

Bolsas de estudo – Os trabalhadores conquistaram a correção das bolsas de graduação e pós pelo índice da Fenaban: 8% em 2016 e, em 2017, INPC mais 1% de aumento real. Os funcionários do Santander têm direito a um total de 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós. “É muito importante ressaltar que não há interferência do gestor na concessão das bolsas de estudo, os critérios para escolha dos bolsistas são apenas sociais, maior tempo de casa, menor salário e maior número de dependentes”, explica o secretário geral. PPRS – O Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200. Em 2017, o programa terá a correção da inflação (INPC) mais 1% de aumento real. O acordo garante que todos os bancários do Santander receberão R$ 2.200 de PPRS referente ao ano de 2016 (o crédito é em março de 2017). Já os trabalhadores que são elegíveis à remuneração variável (o que ganham pelo cumprimento de metas acordadas com o banco) receberão o valor que for maior. Por exemplo, se pelos programas próprios de remuneração variável ele receberia R$ 1.500 em 2016, passa a receber os R$ 2.200 do PPRS. Mas se sua remuneração variável corresponde a R$ 5 mil, receberá os R$ 5 mil. Férias – Em nova cláusula, o aditivo garante aos trabalhadores do Santander o parcelamento, em até três vezes, a devolução do adiantamento das férias, caso façam essa opção. Metas – não chegaram a avanços sobre questões relativas a condições de trabalho, que estão diretamente relacionadas às metas. Estas questões serão debatidas em uma mesa já agendada para dezembro, ainda sem dia definido. Renovadas – Serão renovadas todas as demais cláusulas do acordo, além de todos os termos de compromisso como o de Relações Laborais e Prestação de Serviços Financeiros/Boas Práticas, e o da Cabesp e Banesprev, que garante o patrocínio do banco nessas entidades. O dirigente lembra que mesmo com a negociação do aditivo sendo encerrada, ainda há um canal permanente de negociação com o banco. “Após nove rodadas de negociação, sem dúvida, obtivemos avanços importantes para os bancários do Santander, como a manutenção de cláusulas já existentes e a inclusão direitos ainda não previstos na CCT da categoria, a exemplo do parcelamento do adiantamento das férias”, finaliza Eric. Com informações do Seeb/SP Fonte: FETEC-CUT/SP

Funcionários do banco trabalham de preto e diretores do Sindicato fazem reuniões nas agências

blackfriday-bb-400Neste Dia Nacional de Mobilização do Banco do Brasil, os funcionários do banco na região do ABC aderiram ao “Black Friday” em protesto à decisão da direção da empresa de fechar agências e reduzir postos de trabalho e, os diretores do Sindicato realizaram atividades em algumas das agências da Região.

Durante a manifestação a abertura das agências foi retardada em uma hora para que os dirigentes sindicais pudessem conversar com os bancários sobre a situação da reestruturação e distribuir material específico do banco (clique AQUI para ver)

A “reestruturação” anunciada pelo Banco do Brasil no último 20 de novembro vai fechar 402 agências, transformar outras 379 em Posto de Atendimento (PAs), extinguir 31 superintendências regionais, pretende aposentar 18 mil bancários e cortar nove mil postos de trabalho. Na região do Grande ABC, segundo informações do banco, oito agências vão baixar as portas e outras 10 serão transformadas em PAs (Veja na tabela abaixo)

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Ao enxugar o quadro de funcionários e promover o fechamento de agências, o banco lesa a sociedade e seus trabalhadores. Esses últimos, por sinal, não mereceram sequer o respeito da instituição, pois foram surpreendidos com o anúncio da reestruturação pela imprensa. Uma postura inaceitável, que mostra o descaso e a falta de transparência e vontade para com a participação dos empregados.

É por isso que o Sindicato, junto com demais entidades do movimento sindical cutista, reage a essa reestruturação com manifestação e pedido de apoio a outras instâncias e à sociedade. «Nós, funcionários do BB não vamos deixar que o Banco do Brasil seja só mais um Banco de Especuladores, que só se importam em lucrar cada vez mais e não têm qualquer compromisso com o povo brasileiro», disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Plenária – Na próxima terça-feira, 29, o Sindicato estará realizando uma Plenária com os funcionários do Banco do Brasil da Região para discutir a reestruturação do BB. A plenária será na Sede Social, Rua Xavier de Toledo, 269 – Centro de Santo André, às 18h30. A participação de todos é muito importante para esclarecermos as dúvidas e aumentar a mobilização dos trabalhadores.

TVT - O diretor de Imprensa do Sindicato, Otoni Lima, concedeu hoje (25) entrevista à TV dos Trabalhadores (TVT) em que falou sobre os protestos realizados contra a reestruturação no Banco do Brasil, em especial na região do Grande ABC. A entrevista está prevista para ser exibida nesta noite, no programa Seu Jornal, a partir das 19h15 pelos seguintes canais: ABCD (canal 12 da Net); Grande São Paulo (canal 8.1 na TV digital) e Mogi das Cruzes (canal 46 em UHF analógico e canal 13 da Net digital). Em Brasília a transmissão se dá pela rede Cidade Livre, canal 10, das 19h às 19h30.

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Empregados devem se mobilizar e enviar para as entidades sindicais toda e qualquer arbitrariedade na dispensa de função; hoje a discussão será sobre o Caixa-Minuto
O Grupo de Trabalho sobre descomissionamento foi instalado na quarta-feira, 24, em Brasília. Infelizmente, apesar de a Comissão Executiva dos Empregados ter solicitado os dados sobre a quantidade de descomissionados no dia 3 de novembro, a Caixa não apresentou esses números na reunião. Por sua vez, o representante da empresa e coordenador da Mesa de Negociação, Sebastião Martins de Andrade, afirmou que todas as denúncias que forem apresentadas pelos sindicatos em relação ao descomissionamento serão analisadas e terão uma resposta dos gestores. Hoje a discussão será sobre o Caixa-Minuto, a partir das 15h.
Os empregados atingidos por descomissionamentos arbitrários devem denunciar o fato para que as entidades sindicais possam encaminhar à Caixa. A comissão reiterou o pedido para que se faça o levantamento e salientou que isso não é difícil de ser feito pelo gestor, via rede.  Logo no início dos trabalhos a CEE/Caixa entregou um ofício solicitando a suspensão dos efeitos do RH 184, versão 033, nos itens que tratam da designação por minuto de Caixa e de Caixa Ponto de Venda e no que trata da dispensa motivada de funções pelo comprometimento da fidúcia. 
A Caixa negou a possibilidade de suspender os efeitos do RH 184 conforme o solicitado pelos empregados.

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