Próximo encontro discutirá Clausula 29º (Complementação de Auxílio-doença Previdenciário e Auxílio-doença Acidentário)
Bancos
Nova versão do Normativo 184 da Caixa é fruto da luta dos trabalhadores

A Caixa, atendendo às reivindicações dos trabalhadores, lançou neste mês de maio uma nova versão do Normativo RH184 que trata da retirada de função dos empregados.
Uma das principais modificações é que o empregado para perder a função deverá ter recebido duas advertências no período de dois anos pelo mesmo motivo, com um intervalo de no mínimo 60 dias entre elas. “Na versão anterior o banco sem aviso prévio tirava a função de uma forma arbitrária e o pagamento da função não era incorporado no salário do funcionário. Agora isso mudou e a Caixa tem que avisar antecipadamente o empregado do seu descomissionamento”, explica Jorge Furlan, diretor do Sindicato e funcionário da Caixa.
Para se chegar a essa nova versão do RH 184 os funcionários criaram um comitê para a discussão e, após várias reuniões apresentaram ao banco as reinvindicações para alteração do normativo. “É bom frisar que não foi a Caixa por vontade própria ou bondade que alterou esse normativo. Isso foi fruto da organização dos funcionários e de várias negociações específicas com a Caixa. Essa conquista foi graças ao luta dos empregados da Caixa”, afirma Furlan.
Apesar dessa conquista, a luta dos funcionários da Caixa não termina e muitos outros pontos específicos ainda têm que ser discutidos. “Foi um avanço e uma vitória, no entanto ainda temos muito a negociar e se algum funcionário receber um aviso de descomissionamento, nós orientamos que o mesmo procure o Sindicato para que o mesmo faça a sua defesa. Sugerimos também que todos leiam o normativo RH 184”, finaliza Furlan.
BB: processo de desmonte no banco público é acelerado
Governo golpista promove privatização gradual e irrestrita, e que se estende a outras empresas
Gradualmente, o governo golpista vem acelerando a privatização do Banco do Brasil. O fechamento de agências pelo País, os milhares de demissões via PDV e a venda de operações (como a de seguros e, segundo fontes, em breve a de cartões de crédito), são passos de uma escalada que aos poucos vai fazendo o desmonte do BB. Um desmonte não só estrutural, mas, também, imagético, já que as notícias veiculadas pela mídia comercial convergem para o desgaste do papel do banco público.
Tudo somado, na última sexta, 5, o Tesouro ainda anuncia a venda de ações do banco detidas pelo Fundo Soberano (FSB), o que faz com que a participação da União caia para 50,7% e fique praticamente no limite para a manutenção do controle acionário. “A cada uma dessas ações o Banco do Brasil vai se tornando menos público, mais distante do desenvolvimento do País e da sociedade brasileira”, aponta a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano, destacando que o BB é hoje o maior investidor de crédito rural no País. Em artigo publicado ontem em seu blog o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Fernando Nogueira da Costa, avalia que o processo de venda das ações do BB detidas pelo FSB objetiva o reforço ao caixa do governo, abalado com a fraca recuperação da atividade econômica e seus impactos na arrecadação fiscal. “O governo temeroso está colhendo o que plantou: o choque de juros, que permaneceu 15 meses em 14,25%, o corte de investimentos públicos, com queda real de 61% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, e a reversão de expectativas quanto ao futuro do País, registrada pela queda de -7,2% do PIB no último biênio”, escreveu (leia íntegra em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/…/privatizacao…/).
Sindicato vai à Justiça para impedir que Caixa desconte o dia da greve geral
Fenae terá papel fundamental na defesa da Caixa e dos direitos dos empregados
Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos será lançada no mês de junho
Faltam poucas assinaturas para criação da frente, cujo lançamento será marcado pela realização de seminários pelo Brasil