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Com a correção da tabela valores maiores também terão descontos menores, garantindo mais dinheiro aos bancários A isenção do Imposto de Renda (IR) na Participação dos Lucros e Resultados (PLR) é conquista da categoria bancária que garante mais dinheiro no bolso do trabalhador. E é preciso ficar atento, pois o teto para isenção total passou de R$ 6 mil para R$ 6.270 com o reajuste de 4,5% na tabela do IR. Quem recebe acima desse montante também terá descontos menores. Será cobrada alíquota de 7,5% para PLR entre R$ 6.270,01 e R$ 9.405; 15% para valores entre R$ 9.405,01 e R$ 12.540 e 22,5% para quem recebe de R$ 12.540,01 a R$ 15.675. A partir desse último a alíquota é de 27,5%. Assim, se o bancário receber até R$ 6.270 de segunda parcela da PLR deste ano – a ser paga até o próximo mês de março –, estará isento. No entanto, deve lembrar que o que vier a conquistar de PLR na Campanha Nacional 2014 será somado ao recebido em março e haverá novo cálculo. Se a soma dos dois pagamentos ficar inferior a R$ 6.270 continuará isento. Se ultrapassar, pagará imposto conforme os novos valores estabelecidos. O Sindicato luta para que a correção da tabela do IR seja bem maior, pois isso representaria uma tributação mais justa e uma PLR maior. Conquistas – Este ano a categoria bancária conquistou ainda o vale-cultura e o abono-assiduidade. O primeiro é concedido aos que ganham até cinco salários mínimos por mês (R$ 3.620), que devem fazer a adesão (o desconto é de R$ 2 a R$ 5, dependendo do salário) e podem utilizar os R$ 50 mensais em atividades culturais. Os créditos são cumulativos. Já o abono-assiduidade garante uma folga remunerada a quem não tenha falta justificada no período de 01/09/2012 a 31/08/2013. A data da folga deve ser combinada com o gestor, mas não pode ultrapassar 31 de agosto de 2014. O direito vale para todos os bancários com um ano de vínculo empregatício e em efetivo exercício no dia 18 de outubro do ano passado, quando foi assinada a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). E há ainda a proibição de que os bancos enviem torpedos no telefone particular de seus funcionários cobrando resultados, impedimento agora garantido na CCT. O objetivo é fortalecer a qualidade de vida do bancário e combater o assédio moral.