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Cassi: telemedicina tem demora extrema no atendimento

Banco do Brasil
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Caixa de assistência dos bancários do BB não atende demanda com aumento nos casos de gripe e covid-19, e apenas “lamenta” despreparo


CassipandemiaA pandemia de covid-19 não acabou e há grande número de pessoas contagiadas pelo coronavírus (especialmente com a nova variante, a Ômicron, que se espalha mais facilmente) e pela influenza, com a gripe H2N3. Mas o uso da telemedicina, que seria um recurso apropriado para esses casos – e foi inclusive alardeado como uma verdadeira “salvação” -, não está ocorrendo devidamente para os usuários da Cassi desde o final de dezembro.

Os empregados do Banco do Brasil afirmam, com razão, que a demora para as consultas por telemedicina é extrema, prejudicando os atendimentos, diagnósticos e tratamentos de bancários e familiares. Reclamações já foram feitas, mas a Cassi apenas lamentou o fato, sem apresentar qualquer solução, e o problema prossegue: há relatos de espera por mais de 12 horas para atendimento pelo sistema de telemedicina.

Em comunicado o diretor de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Luiz Satoru, responsabiliza os associados pela situação: “A Telemedicina CASSI está neste momento com uma grande sobrecarga de atendimentos, muito provavelmente por "algum relaxamento" coletivo nas festas de final de ano”, afirma ironicamente no documento. Nenhuma proposta para solucionar o problema é apresentada.

A situação evidencia o desmonte da Estratégia de Saúde da Família, com a contratação de uma única empresa para terceirizar o atendimento médico remoto, expondo trabalhadores e dependentes a situações de risco grave. “A pandemia prossegue e a boa ciência avisou que haveria essa demanda; ou seja, a Cassi deveria ter se preparado para suprir o atendimento”, afirma o diretor sindical Otoni Lima.

Ele acrescenta que a covid-19 é emergência e não se pode ficar refém dessa falta de agilidade da Cassi. “Lamentar não satisfaz quem está precisando de cuidados, e é isso que a Cassi deveria estar fazendo, cuidando da saúde de seus associados”, destaca.

Redação, com informações dos Seebs Rio e BH

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