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Apesar das mudanças, bancários do BB vindos da Nossa Caixa não devem desistir do plano de saúde, pois se quiserem retornar terão carências; movimento sindical busca alternativa A mudança que extingue os planos de saúde Plus e Plus II e institui o Economus Família foi questionada pelos representantes dos trabalhadores no Banco do Brasil. O questionamento pediu a imediata suspensão da alteração e a abertura de mesa de negociação, mas foi recusado. Diante da negativa, os dirigentes sindicais orientam os trabalhadores a não cancelar o Economus Família. “Foi uma mudança unilateral, sem ouvir os trabalhadores nem seus representantes, surpreendendo a todos. Mas é importante que os bancários não cancelem o plano, não se precipitem, pois poderão ser prejudicados. Se ocorrer o cancelamento, mesmo havendo a possibilidade de retorno, será necessário cumprir todas as carências exigidas, com se a pessoa estivesse entrando no plano agora”, afirma a diretora do Sindicato e funcionária do Banco Brasil Marilda Marin. O movimento sindical busca alternativas para tentar resolver o problema. O novo plano, o Economus Família, traz aumentos acima de 64% para os assistidos, bancários do BB que vieram da Nossa Caixa e que, muitas vezes, pagam pelos seus dependentes. A decisão foi tomada pelo Conselho Deliberativo do Economus, em fevereiro desse ano. O prazo para que o bancário se manifestasse pelo cancelamento terminou em 14 de julho, e a alteração é automática para quem não declarou a saída. “Não podemos aceitar uma mudança assim, sem consulta aos trabalhadores. Vamos estudar o que é possível fazer e insistir em defesa dos interesses dos bancários”, acrescenta a diretora sindical.

Novo plano tem valores até 64% maiores, atingindo beneficiários do Plus e Plus II

Um aumento expressivo nas mensalidades do Economus para contribuintes deixou perplexos os funcionários do Banco do Brasil que são oriundos da Nossa Caixa. O reajuste, variável por faixa etária, atinge principalmente os mais idosos. Se o bancário tem como dependente mãe ou pai com mais de 59 anos, o plano subiu 64,01%, passando de R$ 970,82 para R$ 1.592,27. Para filhos de 24 a 28 anos, o aumento foi de 33,88%, subindo de R$ 252,83 para R$ 287,04. Veja os aumentos aqui. Com a mudança, os contribuintes dos planos Plus e Plus II mudarão para o chamado “Economus Família” automaticamente. Caso não queiram, terão de se manifestar para ficar nos programas originais. A partir da pressão de dirigentes do movimento sindical junto à Comissão de Empresa o prazo para o contribuinte decidir se deve ou não aderir ao novo plano foi ampliado. Nesta sexta 4, o site do instituto informa que o trabalhador tem até 14 de julho para se manifestar.  Até o dia anterior o prazo para solicitar o cancelamento era 9 de julho. A mudança foi decidida unilateralmente, sem consulta e sem dar prazo para que os trabalhadores pudessem decidir sobre o que fazer. Para a criação do novo plano junto à ANS houve a aprovação do Conselho Deliberativo em fevereiro de 2014. Para o movimento sindical os trabalhadores do Banco do Brasil vindos da Nossa Caixa não podem ficar reféns de aumentos abusivos, e é preciso insistir na disputa de espaços de representação no Economus para que todos os funcionários possam ser ouvidos.
 

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) prorrogou para 6 de julho o prazo para os associados que tiverem dependentes com vínculo de cônjuge ou companheiro (a), com adesão até 31/12/2012, realizar o recadastramento desses dependentes no Plano de Associados. O formulário de Declaração de recadastramento de Dependente - Plano de Associados está disponível no site da instituição, na área "Serviços para você", opção Recadastramento de dependente. Para acessar o serviço, é necessário ter e-mail e senha previamente cadastrados.

"O recadastramento é uma exigência da ANS e também é muito importante para que a Caixa de Assistência dos Funcionários do BB mantenha em seu universo de participantes as pessoas que realmente têm direito porque a Cassi é uma entidade do modelo de autogestão em saúde é ela pertence ao conjunto dos trabalhadores e por ser um sistema solidário e o bom uso é um direito e uma obrigação de todos", destaca William Mendes, diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento.

Atualizar informações

O recadastramento tem por objetivo atualizar as informações da base de dados cadastrais mantidas pela Caixa de Assistência, visando com isso atender a Resolução Normativa nº 117/2005, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Além disso, o recadastramento é importante para assegurar aos associados que sejam mantidas no plano de saúde, como dependentes, apenas aquelas pessoas previstas no artigo 12 do Estatuto Social da Cassi. Nos termos do art. 43 do Regulamento do Plano de Associados (RPA), os dependentes não recadastrados no prazo estipulado terão a cobertura assistencial suspensa até que a situação seja regularizada.

Para aqueles que não possuem acesso à internet, é possível fazer a declaração pela Central Cassi (0800 729 0080) ou em uma das Unidades Cassi.

Para realizar o recadastramento pela Central ou em uma das Unidades, é preciso ter em mãos as seguintes informações: nome completo e CPF do cônjuge/companheiro(a), nome e localidade do cartório de registro da certidão de casamento ou declaração de união estável.

Fonte: Contraf-CUT, com Cassi

bbO 25º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou neste domingo 8, em São Paulo, ao final de três dias de discussões, a pauta de reivindicações específicas da Campanha Nacional dos Bancários de 2014. Participaram do encontro, realizado no Hotel Holiday Inn, 306 delegados de todo o país, dos quais 216 homens e 90 mulheres.

O Congresso foi muito produtivo nos debates e conseguiu construir o maior número de propostas por consenso dos últimos anos em torno dos quatro eixos debatidos, que são remuneração e condições de trabalho, saúde e previdência, organização do movimento e Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional.

Veja a seguir algumas das principais reivindicações aprovadas:

Remuneração e condições de trabalho

Os delegados aprovaram a intensificação da luta pelo PCR, por mais contratações e por melhores condições de trabalho, sem assédio moral.

O PCR deve valorizar o funcionalismo, estipulando como piso o salário mínimo do Dieese e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, um valor maior das letras de mérito e com um tempo menor para adquirir os méritos (um ano e meio por letra).

Saúde e previdência

Esses dois temas trouxeram muito consenso entre as diversas forças do movimento, quase não havendo divergências quanto à prevenção e preservação da saúde dos trabalhadores.

Em relação à Cassi, os delegados aprovaram a defesa do princípio da solidariedade e da prioridade na prevenção e na qualidade de vida, em vez do modelo curativo.

Também aprovaram o fortalecimento do programa Estratégia de Saúde da Família e a Cassi para todos os funcionários, sem discriminação dos bancários oriundos dos bancos incorporados.

Sobre a Previ, o 25º Congresso reiterou a campanha pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo, pela volta da consulta ao corpo social, pela eleição do diretor de Participações e pela redução da Parcela Previ, além de exigir que o banco acate a adesão dos funcionários oriundos dos bancos incorporados.

Organização do movimento

Os delegados presentes ao 25º Congresso reafirmaram a estratégia de campanha nacional unificada, com negociação de mesa única na Fenaban e mesas concomitantes para discutir as questões específicas do BB, além do modelo construído pela categoria de comissões de empregados que assessoram a Contraf-CUT nas negociações específicas com os bancos.

Também apoiaram o fortalecimento dos fóruns da categoria (sindicatos, federações, Contraf-CUT, Comissão de Empresa e Comando Nacional dos Bancários), a mobilização e a unidade nacional da categoria.

BB e sistema financeiro nacional

Com dados trazidos pelo Dieese e pelo Caref Rafael Matos, os delegados fizeram um amplo debate sobre a importância do fortalecimento do BB como banco público voltado para o financiamento da produção e do desenvolvimento econômico e social do país.

Defenderam ainda a internacionalização do BB e a regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que trata do Sistema Financeiro Nacional.

Delegados aprovam apoio à reeleição de Dilma

O 25º Congresso também aprovou resolução de apoio à reeleição da presidenta Dilma Roussef, por avaliar que ela representa a melhor opção para os trabalhadores dentre os dois projetos que estarão em disputa na eleição de outubro.

O outro projeto representa o retorno ao governo das forças conservadoras e neoliberais, as mesmas que na década de 1990 privatizaram empresas públicas, retiraram direitos, congelaram salários e fizeram demissões em massa no BB e na Caixa, enfraquecendo seu papel de bancos públicos voltados para o fomento do desenvolvimento econômico e social.

Além de dar o apoio, os bancários vão cobrar da presidenta Dilma Roussef que mude a gestão do Banco do Brasil, hoje mais voltado para o mercado tal qual o Itaú e o Bradesco, distante do seu papel de banco público, e fortaleça o seu papel de banco público. Também vão exigir da presidenta que o BB melhore as condições de trabalho e respeite mais seus trabalhadores.

Liberdade sindical aos bancários nos EUA

O 25º Congresso aprovou ainda uma moção para que o BB assine acordo de neutralidade que permita a seus funcionários nos Estados Unidos o início de processo de organização sindical e de sindicalização.

Os bancários norte-americanos não possuem sindicato e a Contraf-CUT está trabalhando em parceria com a central sindical CWA, do setor de serviços e telecomunicações, para que os funcionários do BB criem a sua entidade sindical naquele país.

Rede de Comunicação dos Bancários Fonte: Contraf-CUT

BBO 25º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil acontece de 6 a 8 de junho, no Hotel Holiday Inn, no Parque Anhembi, em São Paulo. O encontro define a pauta específica de reivindicações do funcionalismo do BB.

O prazo para realização de encontros e assembleias termina neste domingo, dia 1º de junho, e a inscrição de delegação vai até terça-feira, dia 3, até as 18h, conforme orientações enviadas pela Contraf-CUT às federações e sindicatos.

O Congresso e a Campanha Nacional deste ano acontecem em um momento muito importante da vida do trabalhador, tanto no cenário nacional quanto em relação ao que o funcionalismo está vivendo dentro das unidades de trabalho. A conjuntura é de Copa do Mundo seguida de eleições gerais, o que faz o país viver um clima de maior discussão sobre a vida nacional.

O funcionalismo está vivendo momentos de muito adoecimento e falta de condições de trabalho devido às metas, ao assédio e à falta de bancários. Os trabalhadores esperam que o 25º Congresso tire boas bandeiras de luta e que as delegações busquem muita unidade de classe.

Programação Sexta-feira, dia 6 18h às 20h - Jantar 20h - Abertura política no plenário geral 21h - Votação do regimento interno Sábado, dia 7 10h - Análise de conjuntura 11h - Apresentação das teses 13h às 15h - Almoço 15h às 19h - Grupos 1- Remuneração e condições de trabalho; 2- Saúde e Previdência; 3- Organização do movimento; 4- Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional 19h - Jantar Domingo, dia 8 10h às 13h - Deliberações finais no plenário geral 13h às 15h - Almoço Fonte: Contraf-CUT

A Chapa 3 Previ Livre, Forte e de Todos venceu a eleição para a renovação das diretorias de Administração e de Planejamento da Previ e parte dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos dos dois planos de benefícios, o Plano 1 e o Previ Futuro. Obteve 34.248 votos. A Chapa 4 Unidade e Segurança na Previ,  ficou em segundo lugar, com 25.107 votos.

Em terceiro lugar ficou a Chapa 2 União e Participação, com 20.336 votos, seguida pela Chapa 1 Ética e Transparência, que obteve 10.592 sufrágios.

A posse dos novos dirigentes da Previ será na segunda-feira 2 de junho. Fonte: Contraf-CUT

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