Bancos europeus já têm estratégia para transferir trabalhadores; home office também é opção
A ameaça do coronavírus tem feito com que bancos europeus intensifiquem preparativos para poder manter suas equipes trabalhando durante uma epidemia. Muitos já estão de prontidão para transferir pessoal fora de seus escritórios caso necessário. No Brasil empresas como a XP, que registrou um funcionário doente, estabeleceram esquema de home office, assim como a escola Pueri Domus de São Paulo colocou de quarentena alunos egressos de países com risco elevado.
Apesar de as autoridades alertarem que o pânico e a desinformação são na verdade o maior inimigo, o risco de epidemia não é descartado, e o investimento mais importante nesse momento é o da prevenção, especialmente em locais com grande concentração de pessoas. Algumas empresas contam com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), grupo de profissionais da área da saúde, e é importante seguir as recomendações da Vigilância Sanitária para preservar seus trabalhadores.
“Há muito alarde e sensacionalismo, mas também uma preocupação concreta, porque desde o governo Temer temos o congelamento dos gastos em saúde por 20 anos; os médicos cubanos foram praticamente expulsos pelo governo Bolsonaro e o sistema de saúde pública do País não consegue atender a todos de forma eficiente. Então é fundamental que as empresas, no nosso caso os bancos, também se comprometam com a prevenção e cuidados para evitar e tratar a doença”, destaca o secretário de Saúde do Sindicato, Natalino Fabbrini Filho.