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Em três meses, região registra mil mortes pela covid-19

Coronavírus
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Primeira morte ocorreu em 25 de março; especialistas alertam que população precisa manter rotina de prevenção

O Grande ABC chegou nesta semana a mil mortes por covid-19. O número foi registrado na última terça, 23, menos de 100 dias após o primeiro caso na região. De acordo com o instituto ABC Dados outros 16 óbitos ocorreram até a noite de ontem, num total de 18.448 infectados.

A letalidade na região continua alta (5,5%), e o isolamento menor do que no estado de São Paulo (44% contra 46% no Estado). Segundo o instituto de pesquisas o Grande ABC dobra a quantidade de casos da doença em média a cada 15 dias.

No cálculo das mil mortes desde a primeira registrada, em 25 de março, São Bernardo lidera com 312, seguida de Santo André (242), Diadema (207), Mauá (117), São Caetano (78), Ribeirão Pires (33) e Rio Grande da Serra (11).
Agora que as cidades reabriram o comércio, ainda que com restrições, e muitos parecem não se importar com cuidados básicos, como o uso de máscaras e distância de aglomerações, o risco de mais mortes é alto. Nas UTIs, a taxa média de ocupação na Grande São Paulo, que inclui a região, é de 68.8%.

Para especialistas, a região só não atingirá número mais elevado de mortes se conseguir diminuir o total de infectados com acompanhamento; se mantiver em isolamento os positivos por 14 dias, no mínimo; diagnosticar rapidamente os suspeitos, rastreando o maior número possível com testes sorológicos, e compreender a dinâmica da transmissão no Grande ABC. Mas nenhuma medida preventiva dos órgãos sanitários será totalmente eficaz se não houver o comprometimento da população.

Bancos – Nos bancos o registro de casos é constante, com o Sindicato participando ativamente da cobrança por providências e aplicação das medidas protetivas necessárias, como o afastamento e fechamento das agências. Ainda nesta semana uma portaria dos ministérios da Economia e Saúde foi editada formalizando a adoção dessas práticas para todos os trabalhadores, embora a categoria bancária tenha negociado esses itens desde o início da pandemia.

“Sem vacina, sem remédio específico para a doença, com baixo isolamento social e retomada de algumas atividades comerciais, é fundamental que a população seja consciente e também faça sua parte, usando máscaras, evitando sair sem necessidade, lavando as mãos ou aplicando álcool gel e ajudando a informar amigos e parentes sobre a necessidade de continuar a prevenção”, destaca o diretor sindical Otoni Lima.

Da mesma forma, é fundamental ajudar os mais atingidos pela pandemia, e uma maneira de fazer isso é colaborando com a campanha de doações do Sindicato, que recebe alimentos, produtos de higiene e limpeza e roupas. Para colaborar é só levar as doações à sede do Sindicato, na rua Xavier de Toledo 268, centro de Santo André, das 10h às 16h, ou solicitar a retirada no local desejado (pelo telefone 11 99798-4732). No caso de depósito em espécie, deve ser efetuado na conta corrente 00001809-0 - agência 2075 da Caixa, operação 003. E pelo sistema PagSeguro, via internet, o valor fixo de doação é de R$ 50, com acesso pelo link https://pag.ae/7VZiouZb8.