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Sindicato envia ofício às prefeituras da região para solicitar medidas de proteção aos bancários e sociedade

Coronavírus
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Entre as reivindicações está a restrição do número de usuários nas agências

covid 19 bancosO Sindicato começou a encaminhar hoje (18) ofício às prefeituras das sete cidades do Grande ABC solicitando providências nos bancos para prevenção e combate à transmissão do coronavírus. A região é formada pelos municípios de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, e nela atuam cerca de 5 mil bancários. O documento já foi protocolado em Santo André, São Bernardo e no Consórcio Intermunicipal do ABC.
 
As solicitações centrais são que as prefeituras acionem o Banco Central para adoção de medidas preventivas e que, independentemente desse retorno do BC, as próprias administrações municipais implementem iniciativas que imponham a restrição do número de usuários nas agências, tanto nos caixas como no autoatendimento; que seja estabelecido agendamento prévio dos clientes que desejam realizar atendimento com gerentes e entregues equipamentos de proteção, como luvas (em razão da contagem de dinheiro), máscaras descartáveis e álcool gel tanto para os empregados quanto para os usuários.
 
Além disso, o ofício destaca necessidade de higienização adequada dos ATM e máquinas de cartão de débito e crédito, maçanetas, portas giratórias, bebedouros, balcões, corrimãos e de outros locais onde exista constante contato de mãos e a utilização de copos descartáveis. Também reforça que as prefeituras utilizem seus canais de comunicação para alertar a população a evitar a ida aos bancos, utilizando as agências somente em situações emergenciais.
 
“Ao contrário do que se esperava, aumentou o fluxo de pessoas (nos bancos), certamente em razão do home office que está sendo adotado por inúmeras empresas”, destaca o documento, assinado pelo presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. A entidade está fiscalizando as condições de trabalho nas instituições financeiras e orientando a categoria, além de reivindicar medidas de proteção nos bancos, algumas já em andamento e outras ainda em negociação. Um Comitê de Crise para tratar do assunto também foi criado reunindo o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. 

 

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