Funcionários e suas famílias estão sendo acompanhados por meio do Programa de Apoio Pessoal Especializado (PAPE), que pode ser contatado pela intranet do banco
Até a tarde desta quarta-feira (22), a Defesa Civil de São Paulo registrou ao menos 48 mortos e 57 desaparecidos no litoral Norte do estado, por causa das inundações e deslizamentos provocados pelas fortes chuvas. Para ajudar os voluntários e as vítimas que estão desabrigadas (cerca de 2.500 pessoas), o Santander lançou uma campanha para arrecadar recursos.
“Diversas entidades, públicas e privadas, estão realizando uma verdadeira força-tarefa, para reunir, no menor tempo possível, artigos que serão encaminhados aos desabrigados”, explica Lucimara Malaquias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.
Para ajudar com recursos financeiros, o Santander criou o PIX: AG 3832 / Conta 130.005.355. A campanha também recebe doações de alimentos não perecíveis, água potável e artigos de primeira necessidade, que podem ser entregues nas agências do banco em Caraguatatuba Centro, Ubatuba, São Sebastião e Guarujá Centro, que estão funcionando como pontos de coletas.
Todos os recursos serão encaminhados ao Instituto Verde Escola. A entidade fechou parceria com o banco e está atuando diretamente nas comunidades mais afetadas.
“O Santander informou ainda que os funcionários e suas famílias, das regiões atingidas pela tragédia ambiental, estão sendo acompanhados por meio do PAPE, o Programa de Apoio Pessoal Especializado (PAPE), que pode ser contatado por meio da intranet da empresa”, completa Lucimara.
Responsabilidade social
“Para além desta ajuda, recebida nas agências ou por meio de pix, temos que cobrar a contrapartida social dos bancos, para que ajudem todas as regiões atingidas. Neste momento, de tamanha tragédia, a comunidade precisa do apoio da iniciativa privada, do setor financeiro, para reconstruir essa região e, principalmente, ajudar as pessoas que perderam absolutamente tudo”, pontua a bancária do Santander e secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa.
“É sabido que muitos diretores e executivos de bancos têm residência tanto na Praia da Baleia, quanto no Canto do Moreira, em Maresias, onde estão condomínios de alto padrão. Então, é a hora de exercer a contrapartida social às comunidades afetadas, onde existem pessoas que prestam serviços para esses condomínios e que perderam familiares e bens. Os bancos precisam ter em mente essa responsabilidade social com a comunidade”, completa.
Fonte: Contraf-CUT