Valores foram creditados nas contas dos trabalhadores nesta terça-feira (25)
As funcionárias e funcionários do banco Mercantil receberam, nesta terça-feira (25), a maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR) paga pelo banco em toda sua história. “É o resultado de muitos anos de mobilização dos trabalhadores pelo movimento sindical, que geraram um acúmulo de conquistas e garantias que precisam ser respeitadas pelo banco”, ressaltou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil, Vanderci Antônio da Silva.
Histórico do direito
Desde 1995, a PLR está prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, assegurando o direito a bancárias e bancários de todo o país. Já o programa próprio de PLR do Mercantil teve início em 2007, sendo aprimorado, ano a ano, nas negociações entre o movimento sindical e o banco.
“Hoje, bancárias e bancários do Mercantil têm a certeza de que não receberão menos do que está previsto na CCT e o programa próprio pode trazer condições ainda mais vantajosas. Além disso, trabalhadores desligados têm direito a receber valor proporcional, independentemente da época do desligamento”, disse o coordenador da COE/Mercantil. “Nada disso é bondade do banco. É resultado de um esforço coletivo para a construção de acordos que trazem mais valorização e reconhecimento”, completou.
Luta diária
A PLR deste ano também diz muito sobre o empenho de funcionárias e funcionários do Mercantil para garantir o crescimento do banco e recorde nos resultados. De 2023 a 2024, o lucro cresceu 78,7% e chegou a R$ 752 milhões. No ano anterior, o crescimento registrado também foi muito expressivo, de 110%.
Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, reforçou que o banco é construído, diariamente, por seus funcionários. “Os recordes de lucro não existiriam sem o trabalho incansável de bancárias e bancários do Mercantil. E é justamente por isso que seguimos cobrando respeito aos trabalhadores, com o fim do assédio moral, mais segurança e condições dignas de trabalho”, afirmou.
Texto: Seeb/BH, com edições da Contraf-CUT