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Após cobrança, Mercantil recua sobre meta de PLR; COEBMB pede formalização das propostas

Mercantil do Brasil
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Comissão dos empregados solicita nesta sexta, 23, que banco apresente a nova redação do PPPLR para encaminhamento às assembleias


Comissaoempregadosmercantil2306Após cobranças dos sindicatos sobre o aumento expressivo das metas de lucro para 2023, o banco Mercantil recuou e aceitou reduzir a meta de R$ 330 milhões para R$ 300 milhões. A reunião para discutir o programa próprio de PLR 2023 aconteceu ontem, 21, com representantes da Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil (COEBMB) e da direção do banco. Logo em seguida, a COEBMB se reuniu e ficou decidido que será solicitado hoje do banco a nova redação no PPPLR 2023 para encaminhamento às assembleias.

Posteriormente, caberá à Contraf-CUT organizar os trâmites legais para a convocação das assembleias virtuais em todo o Brasil. Assim que a data for fixada na nossa base do ABC haverá ampla divulgação no site e redes sociais do Sindicato.

Outro avanço conquistado na reunião com o banco foi a alteração no quadro de múltiplos salariais, aumentando a possibilidade de distribuição mínima de 2 salários para os cargos de agente de atendimento, supervisor administrativo de agência, caixa, staff e demais cargos em caso de cumprimento das regras do programa próprio.

Os representantes dos trabalhadores questionaram a direção do Mercantil sobre a margem financeira líquida, que não era prevista nos acordos anteriores. Segundo o banco, este indicador para medir a diferença entre rendimentos gerados por ativos e custos é mais uma possibilidade de ganho para os funcionários, posto que a meta de 19% para realização já está praticamente batida em 2023.

E uma outra reivindicação apresentada foi a redução do gatilho para o cumprimento da meta de 80% para 70% do realizado, porém o Mercantil não aceitou. Sobre a meta do Mercantil de Investimentos, a direção argumentou que não é possível alterar o objetivo de R$ 7 milhões, pois ele está dentro da realidade devido à especificidade de atuação da empresa. Pela regra dos acordos próprios de PLR nenhum funcionário poderá receber valores menores que os estipulados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

O diretor do Sindicato, Yasuki Niiuchi, participou dos dois encontros, com o banco e COEBMB. Ele avalia que, mesmo com todas as dificuldades, foram possíveis avanços na negociação, já que houve a redução da meta do lucro, que poderá pagar PLR a partir do atingimento de 80%; ou seja, R$ 240 milhões. “Agora, a palavra final é dos trabalhadores e trabalhadoras, que decidirão em assembleias, dentro do processo democrático”, destaca.

Em caso de aprovação e cumprimento das metas, o banco deverá pagar a primeira parcela do acordo em data coincidente com a prevista na Convenção Coletiva de Trabalho. Ou seja, até o dia 30 de setembro, e o pagamento anual, ou segunda parcela, até o 1º de março de 2024.

Fonte: Redação, com informações do Seeb BH e região

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