Para o movimento sindical, sigilo absoluto da denúncia e um retorno satisfatório sobre as ações tomadas são fundamentais
Dando continuidade ao compromisso de zelar pela saúde e condições de trabalho dos bancários, o Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú se reuniu com a direção do banco, nesta terça-feira (17), para discutir o aprimoramento do canal interno de denúncias.
O ombudsman do Itaú fez uma apresentação sobre o atual canal de denúncias e revelou os números de apurações e as ações empreendidas em relação a condutas inadequadas. Durante a apresentação, ele ressaltou a importância da divulgação do canal de denúncias e forneceu informações sobre como os funcionários podem reportar incidentes, incluindo vídeos e podcasts que abordam a construção de ambientes saudáveis com ênfase na segurança psicológica.
O movimento sindical expressou preocupações em relação à confiabilidade do canal de denúncias entre os bancários. “Muitas denúncias são encaminhadas ao banco por meio de canais internos. Nós reivindicamos maior agilidade nas apurações, bem como total preservação da identidade do denunciante. O sigilo absoluto da denúncia e um retorno satisfatório sobre as ações tomadas são fundamentais”, afirmou a coordenadora do GT, Luciana Duarte. “É fundamental que os bancários se sintam seguros ao denunciar casos de assédio moral, assédio sexual ou qualquer forma de discriminação no ambiente de trabalho”, completou.
O GT de Saúde enfatizou que é inaceitável que, em alguns casos, denunciantes sofram retaliações, como demissões ou transferências, o que permite que os assediadores continuem impunes. “Nós apresentamos exemplos da necessidade de uma ação mais efetiva nesse sentido. A criação de relações saudáveis e respeitosas no ambiente de trabalho é uma prioridade inegociável”, garantiu Luciana.
Outra demanda apresentada pelo movimento sindical foi a participação ativa na apuração dos casos de denúncia. O banco se comprometeu a reavaliar as situações discutidas durante a reunião e a continuar o diálogo sobre esse tema crucial.
Fonte: Contraf-CUT