Rita, que foi presidenta do nosso Sindicato, pôs fim à gestão do medo e sempre lutou pelos direitos dos empregados e manutenção do banco público
A defesa dos direitos dos empregados e o fortalecimento da Caixa pública são prioridades para o Sindicato, que nesse momento se soma a dezenas de outras entidades associativas e sindicais para defender também, sem restrições, a permanência de Rita Serrano à frente da empresa. Isso porque, nos últimos dias, há veiculação na imprensa sobre uma possível substituição da presidenta, o que não podemos aceitar.
Rita, que é ex-presidenta do nosso Sindicato e tem se dedicado há décadas à luta dos bancários, assumiu com o compromisso de colocar fim à gestão do medo, dos assédios moral e sexual e aos interesses de privatização no banco. E já vem demonstrado, ao lado dos empregados, excelentes resultados sociais e econômicos para o desenvolvimento do Brasil, levando a empresa a retomar seu papel de banco social.
Segundo as publicações na imprensa, a pressão para a saída de Rita tem origem nos partidos do Centrão para conseguir o comando de uma estatal. Além da temeridade de se cogitar o banco como “moeda de troca”, o nome supostamente pretendido pelo Centrão para presidir o banco é o de um dos responsáveis por tentar sucatear a empresa e prejudicar seus empregados: Gilberto Occhi.
A gestão de Occhi (2016-2018) trouxe a implementação do teto estatutário (que limita o financiamento do Saúde Caixa); a extinção da função de caixa, a criação do motivo de descomissionamento (que impede a incorporação de função), a retirada de milhares de funções de gerente PJ por meio da verticalização, o embrião do processo de fatiamento da empresa com a criação de subsidiárias, e a mudança na política comercial da Caixa, limitando a concessão de crédito e abrindo espaço para os bancos privados, entre outros problemas.
A substituição de Rita Serrano, portanto, coloca em risco o desenvolvimento do bom trabalho que ela vem desenvolvendo nos últimos seis meses, e depende de todos nós, entidades e empregados, garantir sua permanência para que não mais ocorram perdas aos trabalhadores e sociedade brasileira.