Além do Grande ABC o dia de luta teve grande mobilização em SP, realizado por sindicatos e APCEF São Paulo, reforçando o mote por melhores condições de trabalho.
Na nossa região a atividade aconteceu na Agência Santo André e na GIGOV, vez que ambas ocupam o mesmo prédio. Foram destacadas as reivindicações por melhores condições de trabalho, fim de metas desumanas, abusivas e do assédio institucional e a necessidade de mais contratações para reduzir a sobrecarga de trabalho e melhorar o atendimento à população.
Participaram da atividade o presidente do Sindicato, Gheorge Vitti, o diretor sindical e da APCEF e representante de São Paulo na CEE Caixa, Jorge Furlan, e os diretores sindicais Hugo Saraiva e Yasuki Niiuchi.
"A Caixa está com aproximadamente 20 mil empregados a menos, e isso está causando sérios problemas para o atendimento da população. Ela precisa retomar sua vocação de banco público e, para isso, é necessário abrir concursos e contratar mais empregados", destacou Gheorge.
Já Furlan enfatizou que a Caixa propôs um modelo de Banco de Horas que tem como objetivo a redução dos custos de folha de pagamento à custa da precarização das relações de trabalho, além de um modelo de Teletrabalho que não atende às necessidades dos empregados.
"Somos fortemente contrários a isso. O dia de luta serve pra alertar os colegas dos riscos que estamos correndo com essas mudanças que a Caixa está propondo", apontou.
O diretor Hugo também falou sobre o sistema de Gestão, chamado GDP, que "está precarizando as relações de trabalho, com essa curva forçada. A Caixa está sinalizando aos empregados que não importa o quanto vão se esforçar, sempre teremos aqueles punidos e com a carreira prejudicada. Além de contraditório, é cruel com a luta diária dos trabalhadores", afirmou.