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O evento terá como mote principal “Lutar, defender e garantir. Nenhum direito a menos!”

conferenciaCom o mote “Lutar, defender e garantir. Nenhum direito a menos!”, a 19ª Conferência Nacional dos Bancários começa nesta sexta-feira (28), no hotel Holiday Inn, em São Paulo. Até o dia 31 de julho, 696 bancários, entre delegados, membros do Comando Nacional dos Bancários e observadores vão debater as ações para a difícil conjuntura nacional que se apresenta.

“Temos que lutar em defesa dos bancos públicos, contra a Reforma Trabalhista, contra a Reforma da Previdência e contra a digitalização do sistema financeiro. Vamos sair com um plano de lutas, que será nossa pauta de reivindicação contra a alteração de pontos fundamentais da CLT, que protegeu a classe trabalhadora durante muito tempo”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.

Confira a programação completa:

19ª CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BANCÁRIOS

Hotel Holiday Inn Parque Anhembi

Rua Milton Rodrigues, 100 – São Paulo/SP

Dia 28 de julho: sexta-feira

A partir das 15h – Check- in no hotel

15h às 20h – Credenciamento de delegados e delegadas

17h às 18h – Painel Expositivo: Defesa dos Bancos Públicos

Convidados: Emir Sader – Professor UERJ

          Thiago Leone Mitidieri - AFBNDES

                      Maria Rita Serrano – CA Caixa

                       Fabiano Felix – Caref BB

19h - Jantar

20h às 22h – Abertura Solene

Dia 29 de julho: sábado

08h30 às 18h – Credenciamento

09h às 9h30 – Votação do Regimento Interno

09h30 às 11h30 – Análise de conjuntura nacional e internacional

Convidados: Vagner Freitas – Presidente da CUT Nacional

                      Edson Carneiro – Índio Coordenador da Intersindical

                      Adilson Araújo – Presidente da CTB

                       Rafael Freire Neto – Confederação Sindical das Américas

11h30 às 13h30 – Defesa do Emprego frente às novas tecnologias

Convidados: Vivian Rodrigues – Técnica do Dieese

                       Moisés Marques – Associação 28 de agosto

13h30 às 14h30 – Almoço

14h30 às 17h – Reforma Trabalhista

Convidados: Roberto Requião – Senador da República

                       Clemente Ganz Lucio – Coordenador do Dieese

                       Daniella Muradas – Profª UFMG

17h às 18h30 – Reforma Previdenciária

Convidada: Denise Lobato Gentil – Profª UFRJ

18h30 às 20h – Reunião de Correntes Políticas

20h às 21h30 – Jantar

22h – Confraternização

Dia 30 de julho – domingo

9h às 13h – Plano de Lutas

12h – Início do check-out do hotel

13h às 14h – Almoço

Fonte: Contraf-CUT

Foi a terceira iniciativa da série iniciada nesta semana, e que já atingiu as cidades de São Caetano e Diadema O Sindicato dos Bancários do ABC promoveu nesta sexta, 16, mais uma atividade para dialogar com a categoria e com a população em geral sobre os riscos que representam para todos os trabalhadores as reformas trabalhista e previdenciária, a terceirização e a privatização de empresas públicas – no caso, bancos como a Caixa, BB, BNDES, entre outros. A atividade aconteceu em São Bernardo e é a terceira da semana, já que nos dias 13 e 14 foram visitados os municípios de São Caetano e Diadema, respectivamente. “Estamos conversando com os bancários nas agências e também com a sociedade em geral porque não podemos deixar que esse Congresso e o governo acabem com direitos trabalhistas e sociais”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. Além de informar e esclarecer sobre os riscos de retrocesso, a atividade também organiza para a greve geral prevista para o dia 30 e para o “esquenta” que acontece já na próxima terça-feira, 20 de junho, quando várias manifestações serão realizadas por todo o Brasil.

É o segundo dia de reuniões nas agências e distribuição de boletins à população; na terça, manifestação ocorreu em São Caetano Depois de São Caetano, foi a vez de Diadema receber nesta quarta, 14, os diretores do Sindicato na atividade que denuncia as reformas em curso (previdenciária, trabalhista e lei da terceirização) e mobiliza para a participação na greve geral marcada para o próximo 30 de junho. Com reuniões nas agências bancárias da cidade e distribuição de boletim específico sobre a temática, o Sindicato objetiva informar e debater com bancários e com a sociedade em geral os riscos dessas mudanças, que podem passar no Congresso e causar grandes prejuízos aos trabalhadores. As reformas da Previdência, Trabalhista e da lei da terceirização reduzem direitos conquistados ao longo dos anos e precarizam as condições de trabalho hoje existentes. Além das duas cidades, o Sindicato dará prosseguimento à atividade nos demais municípios do Grande ABC, destacando a necessidade de participação na greve geral como forma de reação e resistência a estas mudanças.

Diretores do Sindicato promovem, nesta terça, 13, reuniões e panfletagem para informar e debater com bancários e com a sociedade em geral os riscos das reformas da Previdência, Trabalhista e da lei da terceirização. Todas essas mudanças reduzem direitos conquistados ao longo dos anos e precarizam as condições de trabalho hoje existentes. A atividade, realizada em São Caetano, distribuiu boletim específico sobre esses temas produzido pelo Sindicato, e vai continuar em outras cidades da região durante a semana. O objetivo, segundo a entidade, é informar e conscientizar a população sobre os riscos, além de mobilizar para a greve geral programada para o próximo 30 de junho.

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encontro privados“Nenhum direito a menos. Lutar defender e garantir”, com este lema começou, na noite desta terça-feira (6), o Encontro Nacional de Funcionários dos Bancos Privados de 2017, realizado em São Paulo, até a próxima quinta-feira (8).

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, afirmou que as questões específicas dos bancos privados serão debatidas, mas com um aditivo. “Vamos fazer um debate das perspectivas da conjuntura que estamos vivendo, que talvez seja um dos mais cruéis da história, ao lado da ditadura militar. Esse é o momento de uma crise mais concreta, uma crise ética, uma crise política, uma crise econômica. O Brasil caminha para um conflito, pois vivemos tempos de ódios, semeados pelos grandes grupos de mídia. E nós estamos aqui para fazer um debate sobre toda essa crise e sobre nossas especificidades.”

O presidente da Contraf-CUT lembrou que estamos vivendo em tempos de guerra, que ficou claro quando houve a convocação do exército para combater manifestações democráticas de trabalhadores. “O que esse golpe trouxe para gente, não foi só o Temer, que foi eleito por um plano de governo diferente do qual está implementando. Trouxe retiradas de diretos da classe trabalhadora e o fim da Previdência Social. O que fica claro também é a mão da Febraban neste golpe, ao lado do empresariado. Deram esse golpe para aumentar seus lucros, retirar direitos e acabar com a organização dos trabalhadores”, disse. “Mas há uma grande beleza que nós estamos vendo neste momento. É que as mulheres e a juventude tomaram a frente nessa luta e isso nos deixa claro que há esperança sim”, completou.

Antes de encerrar, Roberto ainda afirmou que “uma coisa tem de ficar claro para cada um que está aqui hoje. Só tem uma saída, é politizar o debate e mostrar que esse Congresso é composto por bandidos. Fora Temer não basta, é Diretas Já para sairmos daqui melhor do que chegamos.”

Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e representante da CUT, concorda que estamos num momento muito difícil da nossa histórica. “É importante realizarmos esses encontros para defender nossa democracia, pois direitos só existem na democracia. Você não tem direito quando são retirados os poderes básicos do povo, que é a democracia, é o poder de votar e escolher seu presidente. Para mantermos os direitos, nós precisamos das eleições diretas. Não tem como fazer o encontro dos bancos sem discutir essa conjuntura, pois precisamos reverter isso. Ir aos locais de trabalho e explicar a gravidade do situação para os trabalhadores da base.”

Segundo Carlindo Dias, o Abelha, secretário de Organização da Contraf-CUT, este talvez seja o encontro mais importante dos últimos anos. “Porque esse governo golpista está trabalhando para a retirada de direitos. Nós não podemos deixar que os bancos se aproveitem e façam o que quiser para cima dos bancários. Nós que estamos aqui reunidos é que temos essa responsabilidade. Temos que discutir todas as realidades para nos orientar como podemos agir. Nós temos o poder de mobilização e precisamos nos unir, pois sem organização, não vamos conseguir combater os ataques.”

Rita Berlofa, presidenta da UNI Finanças, acredita que os representantes dos trabalhadores do setor de finanças do Brasil fazem a diferença. “Somos referência como sindicato dos bancários no mundo todo. Assumi este cargo devido a todas as conquistas da categoria.”

Para Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários, estamos vivendo estado de exceção. “Nosso estado está em jogo. Temos uma ditadura do Judiciário. Não se ganha nas urnas, nem na política, apenas no Judiciário, isso tem feito mal para o nosso país. Quando as nossas mobilizações estavam no auge, a Justiça era contra as nossas greves. Em nossas negociações, o Judiciário vem com ações contra, até pedindo prisão de presidentes dos sindicatos. Mas agora a sociedade está acordando e tem visto que foi um golpe contra os direitos trabalhistas e sociais.”

De acordo com Adma Gomes, representante da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Itaú, uma das coisas que são mais importantes e que os presentes terão de batalhar muito é a questão do emprego. “Com a terceirização a nossa porta, este tema se torna prioritários para todos os bancos. Não só aqui nos encontros, mas também quando retornarmos a nossa base, nós temos que fazer com que os bancários assimilem os riscos que correm com as reformas nefastas que estão colocadas.”

Gheorge Vitti, coordenador da COE Bradesco, garante que cada representante traz o anseio de sua região para os debates. “Parabenizo a Contraf-CUT pelo encaminhamento que teve de aproximar os temas, na qual vamos tentar fazer um painel para que consiga traçar os rumos que nos convergem. O emprego descente está na nossa linha de frente. A terceirização precariza o emprego. Vamos colocar no foco as pautas maiores que estão no dia a dia.”

Maria Rosani, coordenadora da COE Santander, ressaltou que, apesar de estarmos num momento tão complicado, não podíamos deixar de fazer este encontro. “O tema foi acertado, já que os banqueiros são os maiores financiadores deste golpe imposto no país. Nós temos que nos reunir e pensar como trabalhar para manter nosso emprego e nossos direitos.”

Marco Aurélio Alves, coordenador da COE do Banco Mercantil (BMB), garantiu que a COE é muito importante nesse momento complicado da conjuntura, tão desfavorável. “Vamos mudar essa realidade com união e força. Vamos levar esse debate para as bases, porque são as bases que mandam e decretam o que fazer e nós do sindicato somos a liderança dessa base. Vamos levar esse debate na seriedade e fazer a greve geral. Mostrar que a classe bancaria está unida e temos um diferencial de luta. Vamos mostrar a resistência para o governo.”

Ricardo Neto, representante da CTB, definiu que o elitismo está mandando hoje e o capital internacional tenta impor a agenda do governo golpista, que tenta tirar os nossos direitos. “Nossa saída será as ruas, vamos envolver os trabalhadores e trabalhadoras e dar a resposta para esse governo sair. Vamos lutar contra os parlamentares que estão apoiando esse governo.”

Edson Carneiro, o Índio, da Intersindical, pontuou que “o capital da direita está dividido entre tirar o Temer com a eleição indireta e deixar o Temer com as reformas. Estamos criando uma aliança por Diretas Já para garantir os nossos direitos. Nós temos um desafio muito importante com esse encontro: organizar a greve geral do dia 30 de junho em defesa dos direitos e constituir um grande movimento para reestabelecer a democracia. Vamos sair daqui mais unificados para impor Diretas Já e para que o povo possa decidir um novo rumo e uma nova reforma tributária para que a classe trabalhadora possa viver com dignidade.”

O Encontro dos Bancos Privados continua nesta quarta-feira, às 9h na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

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