Com a expectativa de se avançar nas negociações, os bancários de todo o País fortalecem ainda mais a greve nesta quinta, 22. Um novo tuitaço está marcado para ocorrer entre 13h e 15h, para pressionar os banqueiros: é só usar a hashtag#ExploraçãoNãoTemPerdão. Confira o panorama geral da greve em São Paulo até a noite da última quarta, 21:
Na base da FETEC-CUT/SP foram 1.858 locais paralisados, sendo 1.113 no interior.
Em São Paulo, Osasco e Região, ficaram fechadas concentrações do Santander (Vila Santander, Casa 1 e 3); do Bradesco (Prédio Paulista, Financiamento, Nova Central, Núcleo Alphaville e Telebanco Santa Cecília); do Itaú (ITM, CA Brigadeiro, CAT, CA Raposo, CTO e CA Pinheiros); da Caixa Federal, a CEPTI (antiga Rerop); e do Banco do Brasil (Superintendência, Complexos São João e Verbo Divino), além de agências em todas as regionais. Ao todo foram registrados em greve 745 locais, sendo 28 concentrações, com participação de 55 mil trabalhadores.
Na terça 20, data da retomada das negociações com a Fenaban, cerca de 600 bancários e 1,2 mil terceirizados da Central de Atendimento Telefônico da Caixa Federal (CRAT) no prédio do Brás, na capital paulista, também paralisaram suas atividades. O protesto foi nacional, durante o qual, os empregados de todas as CRATs do País reforçaram as reivindicações gerais da categoria, cobraram o fim da terceirização, mais contratações e defenderam o papel público da instituição.
Na base do Sindicato já são quatro municípios com 100% das agências fechadas: Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Caetano do Sul. Na quarta o movimento continuou crescendo em Santo André e São Bernardo do Campo, contabilizando na base 342 locais fechados, de um total de 400, e 5.950 bancários de braços cruzados. E prossegue forte nesta quinta.
Na base de Guarulhos a greve avança nos bancos privados, contabilizando um total de 103 agências paralisadas.
Em Araraquara, a greve segue firme com 44 locais paralisados.
Nas regiões de Assis, Barretos, Bragança Paulista estão fechadas respectivamente 46, 48 e 57 agências.
Na base de Catanduva, onde o número de agências paralisadas também cresce dia a dia, neste 16º dia de movimento, foram registradas 83 unidades fechadas.
Na região de Jundiaí, a greve avançou para 104 agências, o que representa 88% dos locais.
Na base de Limeira, o movimento estendeu-se para o Bradesco do município de Iracemápolis, contabilizando um total de 29 agências fechadas.
Na base de Mogi das Cruzes, foram 50 locais paralisados.
Nas regiões de Presidente Prudente, Taubaté e Vale do Ribeira mantiveram-se paralisados trabalhadores de, respectivamente, 97, 64 e 46 agências, na expectativa de que os banqueiros apresentem proposta decente.