Após luta dos bancários, Fenaban abre nova rodada de negociação nesta sexta

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Fazendo valer a luta da categoria bancária na greve que chega ao 16º dia, está agendada para esta sexta-feira (4/10), em São Paulo, a reabertura do processo de negociação com a Fenaban. No ABC, a paralisação contabilizou hoje 220 agências fechadas e 2.610 funcionários de braços cruzados.

Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC e membro do Comando Nacional, comemora a iniciativa. “O Comando enviou ofício à Fenaban colocando-se à disposição para retomar as negociações desde que trouxessem propostas que atendam às reivindicações bancários”, pontuou. “Vamos aguardar a reunião de hoje, que representa a luta dos bancários nestes dias de greve que já é a maior dos últimos 20 anos", completou.

O Comando Nacional representa 143 sindicatos e 10 federações de todo país, totalizando mais de 95% dos bancários de todo Brasil. Além das entidades integrantes, participam como convidados os coordenadores das comissões de empresas dos trabalhadores dos bancos públicos federais.

Confira as principais reivindicações dos bancários:

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.