Assembleia recusa por unanimidade proposta apresentada pela Fenaban

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Greve continua na região por tempo indeterminado

Os bancários do ABC se reuniram em assembleia na sede do Sindicato, nesta segunda-feira (07/10), e rejeitaram a nova proposta apresentada pela Fenaban mantendo assim a continuidade da greve por tempo indeterminado. Caso não seja agendada nenhuma nova negociação, uma assembleia está agendada para quinta-feira (10/10), também na sede do Sindicato.

“Consideramos uma verdadeira provocação a proposta apresentada pela Fenaban. Reivindicações importantíssimas sobre questões de trabalho, saúde e segurança não foram contempladas”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.

As negociações, que estavam interrompidas havia um mês, foram retomadas na sexta-feira (4/10). Na ocasião a Fenaban apresentou nova proposta elevando de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). Além de PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.011,76 e PLR parcela adicional de 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

“Já que os banqueiros não querem ceder, a greve continua forte com a união de toda a categoria”, completou o presidente.

Entre as principais reivindicações da categoria estão:

Reajuste Salarial - 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%); PLR - 3 salários + R$ 5.553,15; Verbas - Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); Piso R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); Saúde e Condições de Trabalho -Melhores condições com o fim das metas individuais e abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;Emprego - Fim das demissões em massa, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate ao PL 4330, que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada); Carreira - Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; Auxílio-educação - Pagamento para graduação e Pós-Graduação; Segurança - Mais segurança e proibição do porte das chaves de cofres e agências por bancários; Igualdade de oportunidades -Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes; Pauta geral - Fim do fator previdenciário, contra o PL 4330, pela reforma política, reforma tributária, pela democratização dos meios de comunicação, mais investimentos para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade, além da regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.