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Novo relacionamento com as funcionárias e funcionários para um Banco do Brasil melhor

Banco do Brasil
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As resoluções aprovadas pelas delegadas e pelos delegados do 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil pedem de uma mudança de postura frente aos trabalhadores 

Novo RelacionamentoA Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encerra nesta quinta-feira (26) uma série de matérias para esmiuçar as resoluções aprovadas pelas delegadas e pelos delegados do 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado no dia 8 de agosto. O último tema não poderia ser mais importante: relacionamento com as funcionárias e funcionários.

De acordo com o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, para que o Banco do Brasil possa cumprir de fato o seu papel de banco público e exercer as atividades específicas e de interesse público apontadas na série de matérias publicadas pela Contraf-CUT, não se pode exigir dele a mesma produtividade e a mesma expectativa de retorno dos bancos privados. “Para sobreviver como instituição pública, o BB precisa reorientar suas atividades para atender à maioria da população com a prestação de serviços eficientes e de qualidade, e não pode continuar seguindo o mesmo modelo de atuação dos bancos privados, pois parte de suas atividades estará voltada para o exercício de sua função social.”

Para Fukunaga, é preciso envolver o acionista controlador, a direção da empresa e todo o seu corpo de funcionários na construção dos mecanismos de atendimento à maioria da população e aos segmentos prioritários da atividade econômica. “Colocar o debate sobre a qualidade dos serviços e a contribuição ao desenvolvimento lado a lado com a dimensão da sustentabilidade financeira. A direção do banco não pode atuar de maneira impositiva, mas envolver o conjunto das funcionárias e funcionários no planejamento, capacitação e execução dos mais variados programas de interesse público, adotando programa de treinamento e avaliação com estes objetivos.”

O coordenador da CEBB vai além. Para ele, “as atividades de cada dependência e do conjunto das funcionárias e funcionários deverão ser revistas de acordo com o novo plano de atuação estratégica, negociando com os funcionários nova forma de estabelecimento de metas e objetivos.”

Os delegados e delegadas do CNFBB acreditam que o Banco do Brasil não pode estar orientado exclusivamente para a venda de produtos e serviços que vem causando tanto assédio e adoecimento. “As questões relativas à saúde dos funcionários devem estar no centro da pauta, reabrindo concursos públicos para dotar as dependências do quadro de funcionários adequado, para evitar excesso de trabalho e adoecimento das trabalhadoras e trabalhadores”, explicou Fukunaga.

João Fukunaga ressalta que, para que o BB cumpra de fato seu papel social, é preciso reavaliar a rede de agências e levar crédito e serviços bancários a municípios e regiões sem atendimento, para dinamizar e fomentar a economia local. “Enfrentando essas questões, o BB deve encontrar caminhos para requalificar e valorizar seu pessoal, para rentabilizar a sua estrutura e capilaridade, reduzir custos e aumentar o valor agregado dos serviços prestados, utilizar a inovação digital a serviço das suas missões, potencializar a base de dados e conhecimento dos clientes, enfim, para fortalecer-se lado a lado com o fortalecimento do país e da população que atende.”

Fukunaga alerta também para o tipo de relação que o banco deve ter com o funcionário para que este objetivo seja cumprido. “Para engajar funcionárias e funcionários em um projeto de empresa que atenda aos interesses da população, é imprescindível estabelecer uma relação de respeito com o corpo funcional e suas entidades representativas, estabelecendo processos negociais transparentes para solucionar eventuais conflitos de natureza salarial, condições de trabalho, participação nos resultados, saúde e previdência.”

Fonte: Contraf-CUT

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