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Lucro cresce, mas BB segue sobrecarregando bancário

Banco do Brasil
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Instituição lucrou R$ 14,4 bilhões em 2015, 28% mais em relação a 2014, mas reduziu 2.437 postos de trabalho, o que causa adoecimento na categoria e prejudica população
Está lá no site do Banco do Brasil: “a responsabilidade socioambiental do BB é uma política empresarial que propõe incorporar princípios do desenvolvimento sustentável no planejamento de suas atividades, negócios e práticas administrativas”. Mas será que isso faz sentido em um banco que lucrou R$ 14,4 bilhões em 2015, acréscimo de 28% em relação a 2014, mas reduziu 2.437 postos de trabalho no mesmo período? O corte foi influenciado pelo plano de aposentadoria incentivada, implantado pelo banco.  Mas enquanto postos de trabalho são eliminados, o funcionalismo adoece, há bancários sobrecarregados, preocupados com a questão do descomissionamento, com produtos que precisam vender e metas quase sempre abusivas. Em todo o país, o Banco do Brasil fechou 95 unidades, terminando o ano com 5.429 agências. O lucro líquido ajustado do BB, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 11,594 bilhões no ano, variação 2,2% superior ao observado em 2014. A rentabilidade ajustada no período foi de 13%. O resultado obtido em 2015 foi impactado pela receita da operação Cateno – acordo de associação entre BB Elo Cartões e Cielo no ramo de meios eletrônicos de pagamento – que gerou resultado de R$ 3,212 bilhões no lucro líquido no período. O patrimônio líquido do BB cresceu 1,14% e alcançou o montante de R$ 81,536 bilhões. O índice de inadimplência – relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada – alcançou 2,38% em dezembro de 2015,ou 0,35 pontos percentuais acima de dezembro de 2014. Apesar do pequeno aumento da inadimplência, a despesa de PDD subiu significativamente (44,7%) em relação a 2014 e alcançou o montante de R$ 25,776 bilhões. Fonte: Seeb SP, com edição
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