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André Brandão deixa presidência do Banco do Brasil

Banco do Brasil
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O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, pediu renúncia do cargo ontem (18). A informação foi divulgada pelo banco com a publicação de ´fato relevante´ que data a saída a partir de 1º de abril.

Brandão é o nono ocupante de cargo estratégico da equipe econômica montada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a deixar o posto. E o segundo presidente do Banco do Brasil a pular fora no governo Bolsonaro, depois de Rubem Novaes.
Segundo divulgado pela mídia a renúncia teria sido ocasionada porque Bolsonaro não gostou do anúncio de que o banco vai fechar agências pelo País e abrir programas de demissão voluntária, ambos previstos na reestruturação informada no começo deste ano.
No entanto, tal motivo é questionável, já que está nos planos do atual governo a privatização do banco, como já destacou muitas vezes o ministro Guedes. “O que acontece é que hoje o Banco do Brasil é uma nau sem rumo. O governo federal, o ministro e seus indicados usam as empresas públicas como possibilidade de negócios, sem estratégia de longo prazo, sem atenção ao desenvolvimento do País e sem dar importância aos direitos e conquistas dos funcionários”, avalia o diretor sindical Otoni Lima.
Com o pedido de renúncia, Bolsonaro indicou para o comando do BB o administrador Fausto de Andrade Ribeiro, 52, atual diretor-presidente da BB Consórcios. Ribeiro é considerado no BB um “bolsonarista” e, segundo funcionários da instituição, cobrou de sua equipe que trabalhasse de maneira presencial durante a pandemia. “Ou seja, é, aparentemente, mais um administrador cruel, que se mostra insensível à tragédia hoje vivenciada pelos brasileiros”, destaca Otoni.

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