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Em defesa da Previ

Banco do Brasil
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Fusão da Previc com a Susep deverá prejudicar o maior fundo de investimento do País, que pertence aos trabalhadores do BB

O governo Bolsonoro deve encaminhar ao Congresso Nacional até sexta, 23, um projeto de lei para fusão da Superintendência de Seguros Privados (Susep) com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). A Previc regula e fiscaliza os fundos de pensão fechados como a Previ. Sua incorporação não favorece os trabalhadores, porque com ela o governo pretende que a visão de mercado prevaleça, representando mais um sério risco para os bancários do BB.

"A previdência dos trabalhadores brasileiros está sendo atacada de forma vergonhosa. Ao mesmo tempo em que o governo Bolsonaro impõe uma reforma excludente na Previdência pública, ataca também as alternativas criadas por nós, trabalhadores”, enfatiza o diretor sindical e funcionário do BB Otoni Lima.

Em fundos de pensão fechados como a Previ há investimentos de longo prazo, rendimentos maiores e taxas de administração baixas, sem o objetivo do lucro. Muito diferente da realidade dos planos de previdência complementar privados administrados pelos bancos, que buscam rentabilidade de curto prazo e cobram altas taxas de administração, mesmo sendo menos rentáveis.

Com a união da Susep e Previc, o governo pretende criar a Autoridade de Seguros de Previdência Complementar (ASP), vinculada ao Ministério da Economia. Pelo projeto de lei essa autarquia seria responsável pelas áreas de seguros, resseguros e previdência complementar e teria autonomia técnica, operacional e financeira.

“A Previ é o maior fundo de investimento do País. Um fundo sólido e que não pertence ao mercado, mas aos funcionários do Banco do Brasil, que não podem perder esse patrimônio” acrescenta Otoni. O diretor eleito de Seguridade da Previ, Marcel Barros, também destaca esse e outros pontos em vídeo (abaixo), Confira.

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