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Em reunião realizada nesta quarta-feira (02) no Palácio Avenida, em Curitiba, a Contraf-CUT, federações e sindicatos manifestaram a preocupação dos bancários com relação à decisão do HSBC de fechar agências no Brasil. Números preliminares levantados pelas entidades sindicais já apontam cerca de 17 agências encerradas e em torno de 150 trabalhadores já foram desligados em todo o país. Os trabalhadores estão preocupados com a postura do HSBC de fechar agências no Brasil, ao contrário do que a direção do banco sempre afirma com relação aos investimentos. Pelo HSBC, estiveram presentes o diretor de Recursos Humanos, Juliano Ribeiro Marcilio, e o representante de Relações Sindicais, Eliomar Scheffer.

Protestos de bancários e clientes

Em algumas regiões do país, os bancários já vêm realizando paralisações e protestos contra o fechamento de agências. No último dia 21 de março, o Sindicato dos Bancários de Petrópolis (RJ) fez uma manifestação em frente à agência Posse, único estabelecimento bancário do distrito, depois de o banco ter anunciado que pretende encerrar a dependência. No ABC foi realizado atividade com fechamento de duas agências em São Caetano do Sul no dia 1 (clique aqui para ver a matéria)

Reestruturação em andamento

O diretor de RH do HSBC explicou que o banco passa por uma grande reestruturação mundial já anunciada pela alta direção da empresa. Ele disse que no Brasil muitos executivos foram substituídos, o banco está modificando programas internos, como por exemplo o da remuneração variável, haverá grande investimento tanto em capital como em infra estrutura para os próximos três anos.

Quando questionado se o banco tem plano de encerrar mais agências, Juliano disse não ter todas as informações necessárias para o momento, mas se comprometeu no prazo de uma semana retornar ao movimento sindical um quadro atualizado sobre a situação, bem como ficou de trazer algumas soluções para os problemas das 17 agências apontadas. Ele afirmou ainda a disposição do HSBC em organizar um fórum especifico para dialogar sobre as agências do banco.

Quando questionado sobre a retomada das negociações especificas e o retorno sobre a formalização do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), Juliano disse estar dependendo da substituição do ex-diretor de Relações Sindicais, Antonio Carlos, que se se aposentou.

Bancários exigem proteção ao emprego

Ao final da reunião, os dirigentes sindicais cobraram a importância de continuar tratando como prioridade a questão do fechamento de agências, independente de decisões que digam respeito às mudanças de diretores ou programas internos do banco.

Fonte: Contraf-CUT

Durante a rodada de negociação ocorrida nesta quarta-feira (2) com o Banco do Brasil, em Brasília, a Contraf-CUT, federações e sindicatos cobraram o direito dos funcionários à vacinação contra a gripe, conforme compromisso assumido pelo BB na Campanha Nacional 2013. Isto porque as entidades sindicais descobriram, através de reclamações dos bancários, que o banco ainda não havia disponibilizado as vacinas.

A maioria das empresas que promove campanhas de vacinação contra a gripe já possui e/ou já divulgou o cronograma de 2014, porém o BB ainda está paralisado. São mais de 100 mil funcionários para serem vacinados e uma definição tardia do cronograma de vacinação pode comprometer a sua eficácia. A vacina contra a gripe começa a fazer efeito cerca de 15 dias após a vacinação, quando já aparecem os anticorpos que darão a proteção contra a gripe, sendo que tal proteção máxima será atingida após aproximadamente 45 dias.

A Contraf-CUT também encaminhou nesta quarta-feira um ofício ao BB, reivindicando a pronta solução do problema. Na negociação, a direção do banco afirmou que o problema será resolvido já na próxima semana.

Fonte: Contraf-CUT

movimento2A Chapa 1, a "Chapa do Movimento", que teve como candidato a presidente Jair Pedro Ferreira, foi escolhida para comandar a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) na gestão 2014/2017, com 18.074 votos de um universo de 20.517 votantes, o que corresponde a 88,09% do total de votos válidos. A Chapa do Movimento foi única a disputar as eleições deste ano. O diretor do Sindicato, Jorge Furlan concorreu como titular do Conselho Fiscal

Foram registrados também 1.570 votos em branco e 873 nulos. A apuração do pleito foi concluída na manhã desta quarta-feira (2).

Clique aqui para ver a tabela com os números por estado.

A chapa vencedora foi apoiada pelo Sindicato, pela Contraf-CUT e pela esmagadora maioria dos sindicatos e federações de bancários de todo o país, bem como pela quase totalidade das associações representativas dos empregados da ativa e aposentados da Caixa.

Cerimônia de posse

A posse da diretoria eleita está marcada para o próximo dia 29 de abril, em Brasília, quando acontece a reunião do Conselho Deliberativo Nacional (CDN), fórum que reúne todos os presidentes de Apcefs e a diretoria executiva da Fenae.

Confira a composição da nova direção eleita da Fenae: DIRETORIA EXECUTIVA Diretor-presidente: Jair Pedro Ferreira (DF) Diretor vice-presidente: Clotário Cardoso (MG) Diretora de Administração e Finanças: Fabiana Cristina Matheus (SP) Diretor de Esportes: Paulo César Barros Cotrim (BA) Diretor de Cultura: Moacir Carneiro da Costa (BA) Diretora de Comunicação e Imprensa: Nathascha Brayner Sobreira (PB) Diretor de Assuntos de Aposentados e Pensionistas: Olívio Gomes Vieira (RJ) Diretor Executivo: Sérgio Hiroshi Takemoto (SP) Diretor Executivo: Devanir Camargo da Silva (RS) Diretor Executivo: José Megume Tanaka (PR) Diretor Executivo: Daniel Machado Gaio (DF) CONSELHO FISCAL Titulares Marcos Aurélio Saraiva Holanda (CE) Francisca de Assis Araújo Silva (PI) Jorge Luiz Furlan (ABC - SP) Suplentes Anabele Cristina Silva (PE) Carlos Alberto Oliveira Lima (RJ) Laércio Silva (SC). Fonte: Contraf-CUT com Fenae

A Contraf-CUT se reúne nesta quarta-feira (2), às 15h, com o HSBC, no Palácio Avenida, em Curitiba, para discutir o processo de reestruturação e fechamento de diversas agências do banco inglês no mês de abril. A negociação foi solicitada pela Confederação diante da previsão de encerramento das atividades dessas unidades já no próximo dia 12.

Os trabalhadores estão preocupados e apreensivos diante das mudanças que estão em andamento no HSBC, que afetam a atuação do banco no Brasil e a vida de funcionários e clientes. A redução de agências enfraquece o banco no mercado e compromete o emprego dos trabalhadores.

A intenção dos bancários é conhecer exatamente o que está acontecendo na instituição, buscando principalmente evitar demissões e garantir a realocação dos funcionários atingidos pelo processo de fechamento de agências.

Reunião da COE do HSBC

No mesmo dia, às 11h, a Contraf-CUT promove uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, na sede da Fetec-CUT/PR, que fica na Rua XV de Novembro, 270, no centro da capital paranaense. O objetivo é preparar os debates com o banco.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários na mesma situação podem procurar o departamento jurídico do Sindicato   Uma decisão da Justiça do Trabalho garantiu a uma trabalhadora incorporada pelo Banco do Brasil o direito de ser assistida pela Cassi, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. A bancária ingressou na Justiça do Trabalho porque, como todos os funcionários oriundos da Nossa Caixa (comprada pelo banco federal no final de 2008), podia ser beneficiária apenas do plano de assistência Economus.  Ao considerar a Cassi mais vantajosa, ingressou com a ação, assessorada pelo Sindicato dos Bancários de SP, e ganhou o direito de se vincular à caixa de assistência. A sentença é da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo, de 27 de março. O juiz Francisco Pedro Jucá concedeu “antecipação de tutela”, determinando a imediata disponibilização aos planos da Cassi pela trabalhadora e dependentes, em igualdade de condições aos empregados  originalmente vinculados ao BB. De acordo com a decisão, “é preciso destacar que o novo empregador carrega suas condições e, assim, unificada a atividade empresarial, isonômico deve ser o tratamento aos empregados, sob pena de violação à lei e aos princípios trabalhistas”. Discriminação - A sentença também aponta que o ônus deve ser do empregador, que assumiu todos os encargos na operação de compra. Além disso, o banco não deveria fazer nenhuma distinção, pois se trataria de “quebra inconstitucional de isonomia e, portanto, discriminação inaceitável por odiosa”. Em 2013, sentença em primeira instância foi ganha pelos trabalhadores de bancos incorporados pelo BB, em Brasília. A ação, interposta pelo Ministério Público do Trabalho, avalia que é discriminatória a atitude da direção do banco ao manter Cassi e Previ exclusivas para originários do BB. A instituição financeira entrou com recurso, mas ainda não houve nova decisão. A conquista da bancária abre caminho para que outras ocorram, caso o Banco do Brasil não se disponha a dialogar para que a questão seja resolvida pela via negocial. “Os bancários do Grande ABC na mesma situação podem procurar o departamento jurídico do Sindicato para orientações ou mesmo para que sejam movidas ações similares”, afirma o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários do ABC, Otoni Lima, também funcionário do BB. Sindicato apoia Chapa 1 - A Chapa 1 Todos pela Cassi, que disputará a eleição de 9 a 22 de abril, tem entre seus princípios uma Cassi para todos. A proposta que “todos os funcionários ativos e aposentados devem ter o mesmo plano de saúde. Defendemos a filiação dos funcionários de bancos incorporados à Cassi, com a garantia de custeio de ativos e aposentados pelo banco, conforme prevê o estatuto. Na transferência, lutaremos para que o banco assuma qualquer custo atuarial decorrente da adesão desses colegas”.  Fontes: Da Redação, com Seeb São Paulo e Contraf-CUT 

Protesto é por melhores condições de trabalho e mais respeito com os trabalhadores

hsbcNesta terça-feira, 01, duas agências do HSBC de São Caetano do Sul tiveram suas atividades paralisadas em protesto contra a exploração do banco inglês a seus clientes, usuários e funcionários. O desrespeito do banco é visível, filas fazem parte da rotina do banco. “As agências não têm o número suficiente de funcionários prestando assim um mau atendimento e explorando os funcionários com acumulo de serviço, que além de trabalhar em dobro têm que cumprir as metas impostas pelo banco, obrigados a empurrar aos clientes produtos e serviços”, explica Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco. As agências permanecerão fechadas o dia todo.

Durante a atividade estão sendo distribuídos para clientes usuários folheto informativo do porque do movimento. “Essa manifestação realizada é em defesa dos bancários do HSBC e também em defesa do cliente, que merece ter mais trabalhadores à disposição em agências e serviços de atendimento por telefone ou online. Você paga caro por isso e o setor financeiro é um dos que mais lucra no Brasil. Precisa, portanto, valorizar consumidores e funcionários”, disse Belmiro.

Outra situação que preocupa os trabalhadores do HSBC é sobre o anuncio do banco sobre uma série de mudanças para a área de atendimento da rede de agências do banco, entre elas, a transformação de algumas agências em lojas de negócios. Na Região do ABC foi anunciando que quatro agências passarão por essa mudança: Barcelona e Fundação, em São Caetano do Sul; Ouro Fino, em Ribeirão Pires (essas três a partir de abril) e Parque das Nações, em Santo André, a partir de junho.

O Sindicato dos Bancários do ABC tem questionado esse projeto com receio de uma grande reestruturação na forma de atuação do banco causando, consequentemente, demissões e fechamento de postos de trabalho. Nessas agências não haverá caixas para atendimento ou movimentação financeira, mas apenas negócios e isso, fatalmente, ocasionará a redução de funcionários. Como o banco vai alocar esse funcionários sem haver demissões?

Segundo o banco, o que se pretende é aprofundar no Brasil o perfil de atuação que o caracteriza em todo mundo, estratégia baseada em clientes investidores e de renda mais elevada. Com essa atitude o banco está discriminando os clientes e usuários de baixa renda, privilegiando apenas os grandes investidores. O banco garantiu que as medidas de ajustes adotadas não resultariam em demissões em massa ou fechamento de agências. Neste últimos dois meses, porém, ocorreram dispensas em Campinas (interior de SP) e no Estado do Rio de Janeiro, onde foi anunciado o encerramento das atividades de cinco agências.

A manutenção do emprego no HSBC é ponto prioritário para o Sindicato e se o banco de fato quer investir no Brasil o primeiro passo é garantir o emprego de seus funcionários”, finaliza Belmiro Moreira. De acordo com denúncias dos trabalhadores, em sua ânsia de fechar postos de trabalho o HSBC ´procura´ motivos para demitir, e até por justa causa.

Como a pressão pelas metas é imensa, é evidente que qualquer um fica sujeito a cometer erros. Diante dessa possibilidade, o Sindicato orienta que os trabalhadores fiquem atentos para evitar qualquer tentativa de ´armadilha´ do HSBC que possa resultar em demissão. E que denunciem essas ocorrências para que a entidade possa intervir a tempo.

Clique aqui para ver o Jornal Especial HSBC Clique aqui para ver a Carta aberta distribuída para os clientes.  

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