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Na última reunião do GT, representantes do banco insistiram em impor a versão 33 do RH 184; CEE/Caixa destaca a importância de a categoria se mobilizar
A Caixa Econômica Federal vetou avanços em uma proposta final contra descomissionamentos arbitrários. É que na última reunião do Grupo de Trabalho que trata do tema, realizada na segunda, 19, em Brasília (DF), o banco tentou mais uma vez impor unilateralmente a nova versão 33 do RH 184, insistindo na tese do “justo motivo” para continuar com a prática. O que foi apresentado pelo banco, portanto, não contempla a proposta construída a partir das reivindicações da categoria, colhidas em uma ampla consulta nacional. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) protestou contra a postura intransigente da empresa. A avaliação é de que não dá para fechar acordo com base na insistência da Caixa em fazer trabalho por demanda e em querer oficializar a quebra de caixa, tema que em nenhum momento foi objeto de debate. Outra arbitrariedade que o banco insiste em manter é a dispensa de função gratificada ou cargo comissionado da gestante a qualquer tempo, inclusive durante a licença-maternidade. O único avanço registrado foi no que diz respeito à questão de que o apontamento deve ser aplicado em dois momentos, com intervalo entre eles de, no mínimo, 60 dias dentro do período de 730 dias, observada a recorrência dos fatos que levaram ao primeiro apontamento. Foi acatada apenas, portanto, a sugestão que estabelece a perda da função já numa análise preliminar, só podendo ocorrer após apuração de processo contra o empregado, com base em uma segunda opinião. Pela proposta, porém, fica mantido o julgamento subjetivo, e não está assegurado o valor da função e tampouco a incorporação da remuneração proporcional no caso dos empregados com mais de 10 anos de função. A avaliação semestral conforme os quesitos exigidos nos editais dos processos seletivos internos, respeitando as especificidades de cada área, diferenciando funções técnicas das demais, também não foi contemplada. Os representantes dos empregados criticaram ainda a insistência da Caixa com o modelo do MO 21182, considerado extremamente cartorial. Já em relação aos casos de descomissionamento arbitrário, avaliam que o momento é propício para discutir critérios que combatam as arbitrariedades perpetradas pela chefia, vez que esse debate tem a ver com a própria organização do trabalho. Nesta terça-feira a CEE/Caixa estará reunida em Brasília para discutir o tema e avaliar os próximos passos do movimento.  

Fonte: Contraf-CUT / Fenae, com edição

Foto da home: Augusto Coelho

 

agradecimentosRita Serrano e Orency Francisco, da Chapa 1, receberam 6120 votos As eleições para representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa serão realizadas em segundo turno no próximo mês de janeiro. O pleito será disputado pelas chapas 1 e 25, que receberam respectivamente 6120 e 6718 votos.Participaram 27947 eleitores.
A chapa 1 é composta por Rita Serrano (titular) e Orency Francisco (suplente). Para Rita, é importante manter a mobilização para enfrentar agora o segundo turno do processo. “A receptividade tem sido muito boa em todas as unidades por que passamos em campanha, e vamos intensificar esses encontros”, afirma a candidata, que é atualmente suplente no CA e coordena o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. A Chapa 1 tem o apoio das entidades associativas e sindicais mais representativas do País. O segundo turno acontece de 16 a 20 de janeiro. Para acompanhar a campanha e saber mais sobre os candidatos e suas propostas acesse o facebook cachapa1

bradesco1Na manhã desta quarta-feira 14, o Coletivo Estadual Bradesco realizou sua última reunião do ano para fazer uma retrospectiva e avaliação de 2016, além de dar início na organização de seu plano de lutas de 2017.

Como prioridade, os representantes dos trabalhadores trataram do tema emprego, já que ocorreu 4,7 mil cortes de postos de trabalho, nos nove primeiros meses de 2016. “Onde existem problemas nos mobilizamos e realizamos ações sindicais, com a finalidade de garantir o emprego dos trabalhadores e um atendimento justo para os clientes. Entre as principais atividades fizemos os Dias Nacionais de Luta – que mobilizou os sindicatos filiados à FETEC-CUT/SP e também outras federações. Realizamos também a ‘Campanha de Valorização dos Funcionários do Bradesco’, com o mote: Mantenha Acesa a Chama do Emprego que dialogava com a campanha publicitária do banco como um dos principais patrocinadores dos jogos Olímpicos Rio 2016. Esta campanha questionou diretamente o Bradesco quanto à intensidade de demissões”, afirma Gheorge Vitti, coordenador nacional da COE (Comissão de Organização dos Empregados) e diretor do Sindicato. “O banco se isenta da responsabilidade das demissões culpando a crise, porém, teve altos lucros no período”, reforça Vitti. O Bradesco apresentou lucro líquido ajustado de R$ 12,736 bilhões nos nove primeiros meses de 2016.

Também foi apresentada na reunião a “Pauta Específica de Reivindicações do Bradesco e HSBC, atualmente unificada” e os principais avanços decorrentes das negociações com o banco durante o ano. “Estamos na luta para que não haja retrocessos quanto a direitos já conquistados pelos trabalhadores de ambos os bancos”, explica Maria de Lourdes, a Malu, coordenadora do Coletivo Estadual Bradesco e dirigente da FETEC-CUT/SP. Além disso, os dirigentes falaram sobre as negociações. “Foram levadas aos representantes do banco todas as reivindicações que trazem melhorias nas condições de trabalho e vida dos bancários. O Bradesco considera que não existem falhas de gestão, mas nossa consulta e diálogo permanentes com os trabalhadores nos mostra que os bancários estão insatisfeitos com o excesso de trabalho na rotina diária, quantidade de metas impostas, falta de perspectivas e ainda demissões”, reforça Malu. bradesco2 Num ano em que a conjuntura política foi totalmente desfavorável para os trabalhadores é importante ressaltar que obtivemos conquistas importantes como a ampliação da licença paternidade para 20 dias, acordado na CCT da categoria. “Nossa unidade nacional garantiu avanços e é fundamental para que tenhamos novas e importantes conquistas”, finaliza Malu.

Funções serão acumuladas e saúde dos funcionários que permanecerem no banco será ainda mais comprometida, avalia presidente do Sindicato
 
O Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada do Banco do Brasil foi aderido por 9.409 trabalhadores. Com isso, o banco terá R$ 1,4 bilhão em pagamento de incentivos até o final deste ano. A informação foi divulgada pela instituição bancária nesta segunda-feira (12/12), de acordo com o balanço das adesões finalizadas na última sexta (09/12).
Segundo o banco foi oferecido incentivo de desligamento correspondente ao valor de 12 salários, além de indenização pelo tempo de serviço, que varia de um a três salários, a depender do tempo de banco (entre 15 e 30 anos completos). Para aderir era preciso já estar aposentado pela Previdência Social ou ter 50 anos de idade e, no mínimo, 15 anos de trabalho no banco. A medida faz parte do plano de reestruturação anunciada pelo BB em novembro, que também inclui o fechamento de agências, ampliação do atendimento digital e redução de jornada de trabalho. No Grande ABC serão oito as  agências fechadas, e outras 10 transformadas em postos de atendimento. A estimativa do banco é reduzir R$ 2,3 bilhões nas despesas com pessoal em 2017. Para o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, esse pacote de ações do Banco do Brasil precarizará o trabalho dos funcionários que permanecerem em atuação. “As funções serão acumuladas e a saúde destes funcionários será ainda mais comprometida, além da extinção de alguns postos de trabalho e a dificuldade das pessoas desempregadas em conseguir uma recolocação no mercado de trabalho. São diversas as consequências e estamos atentos a isso, tentando o diálogo com o banco”, disse. Fonte: ABCD Maior, com edição

Pleito será realizado durante toda a semana das 8h às 20h pelo sistema eletrônico do banco (SISRH, opção 4.1); candidatos Rita Serrano e Orency Francisco têm o apoio das entidades associativas e sindicais mais representativas no País.  A eleição para escolha dos representantes dos empregados no Conselho de Administração da Caixa começou às 8h desta segunda-feira, 12 de dezembro, e vai até 20h de sexta, dia 16. É muito importante que os empregados do banco exerçam seu direito democrático de votar, e para isso basta acessar o SISRH, na opção 4.1. Também é fundamental que o voto seja depositado em candidatos comprometidos com os empregados, Rita Serrano (titular) e Orency Francisco (suplente), da Chapa 1, preenchem esse requisito e sua atuação junto aos empregados da Caixa e categoria bancária é reconhecida por entidades e trabalhadores em todo o País. Por isso, se você quer um representante comprometido de fato com os empregados e com a defesa da Caixa pública, vote na Chapa 1.  Todos os empregados da Caixa ativos, em férias ou em licença médica estão aptos a votar. A expectativa é de que o resultado da eleição seja conhecido ao término da votação, ainda na sexta-feira. Se necessário, haverá segundo turno de 16 a 20 de janeiro de 2017. Apoios - Os apoios à Chapa 1vêm de diversas entidades, e podem ser conferidos no facebook da chapa, no endereço cachapa1. Você também pode participar, acessando e compartilhando as informações da página.

Banco continua hesitando em apresentar garantias concretas de manutenção salários e realocação

Em reunião realizada com o Banco do Brasil, nesta quinta-feira (8), em Brasília, a Contraf-CUT, representada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, novamente tratou do processo de reestruturação envolvendo milhares de funcionários do BB.

Os sindicatos apresentaram ao banco o quadro das mobilizações do Dia Nacional de Luta, realizado na quarta-feira (7), em vários locais do Brasil, que demostraram o sentimento de desamparo, indignação e desespero de muitos funcionários que terão suas agências fechadas, reduzidas e aqueles que terão seus cargos cortados.

A Comissão de Empresa reafirmou a proposta anterior de criação de VCP Permanente (Verba de Caráter Pessoal) para que o funcionário não perca sua remuneração enquanto não for realocado no mesmo cargo. A mesma regra de VCP foi cobrada para todos os caixas.

Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Wagner Nascimento, em relação aos caixas, o banco demora em responder sobre o VCP, o que para todos é a questão mais óbvia na proteção dos funcionários. “O BB alega que caixa não é comissão e sim, gratificação. Mas quando se consulta o sistema do banco, em comissões exercidas aparece Caixa como Comissão. Ou seja, é má vontade e indisposição em gastar um pouco mais. O banco usa a norma interna pra não dar garantia, quando a norma interna é ele que faz.”

Também foi cobrado do banco a situação dos assistentes que não tem opção de migrar na lateralidade e, por causa do plano de funções, terão perda no novo cargo oferecido.

Outras solicitações foram de que para a concorrência na lateralidade contemple a pontuação do cargo anterior ao VCP, inclusive para quem está em VCP por outras situações que não estas da reestruturação atual.

Foi solicitado e não houve resposta do BB quanto ao TAO especial realocar em todas as vagas, via pontuação do sistema, uma vez que os funcionários já passaram por processo seletivo anterior.

RESPOSTA AINDA INSUFICIENTE

O Banco afirmou que nenhum escriturário será removido para outra praça compulsoriamente e que os excedentes ficarão nos seus locais de origem.

Quanto às agências que serão fechadas, atendendo solicitação da Comissão de Empresa, o BB afirmou que o VCP passará a contar para aqueles funcionários somente depois do fechamento da agência. Se a agência fechar antes de 1º de fevereiro, esta será a data, de modo a contar o que for mais favorável ao funcionário.

Novos Grupos de Funções: o banco informou que fez ajustes nos grupos de funções de lateralidade para atender casos que antes estavam direcionados para cargo inferior, de forma a reduzir os casos sem correspondência lateral.

Foi cobrado do BB o compromisso de que pessoas em VCP por situações anteriores serão identificados e analisados caso a caso.

Quanto aos funcionários que tiveram que movimentar de praça por uma reestruturação anterior, o banco está disposto a avaliar os pedidos dos funcionários para mudança durante o período de excedente ou VCP.

O Banco também informou que os funcionários em licença poderão concorrer para a lateralidade no TAO Especial, devendo fazer a solicitação de inscrição via GEPES – Gerência Regional de Gestão de Pessoas.

Foi afirmado pelo BB que todas as nomeações serão centralizadas pelos comitês de unidades estratégicas. O banco reafirmou que tem o compromisso de que toda e qualquer vaga na cadeia de nomeação seja primeiramente para regularização de excesso.

O banco garantiu os seguintes compromissos quanto a apresentação de números detalhados:

Será disponibilizado um mapa de vagas na intranet a partir de 12/12 e constará também possíveis vagas, considerando adesões ao PEAI ainda não concretizadas.

Além do mapa de vagas, o banco vai oferecer 3 relações:

- número de adesões por plano de aposentadoria (Previ/Fusesc/Economus/PrevBEP), o número de adesões por funcionário que saíram apenas com o INSS e número de excessos versus o número de adesões ao PEAI por UF (Unidade da Federação).

ESCLARECIMENTOS SOBRE PEAI NO ECONOMUS PREVIMAIS

Os funcionários apresentaram ao banco os problemas causados pela falta de comunicação quanto os critérios de adesão ao PEAI (Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada), para os funcionários que são vinculados aos Economus no Plano PreviMais, cujo tempo para requerimento são apenas 60 meses. Os funcionários não estão suficientemente esclarecidos que embora tenham tempo no Economus, as condições são desfavoráveis para desligamento do BB. Foi solicitado que o banco faça um comunicado oficial explicando que não trata de PDV para que os funcionários sejam devidamente esclarecidos.

DENUNCIAS APRESENTADAS

A Comissão de Empresa denunciou ao banco que algumas superintendências estaduais e regionais estão fazendo processos seletivos para os escritórios digitais, sem observar o TAO e a necessidade de realocação das pessoas. A Contraf-CUT considera que este é um processo fraudulento de seleção que deve ser coibido pelo banco através da sua diretoria. Foram denunciados problemas de seleção fora do TAO em Porto Alegre e Curitiba e que podem ocorrer em outros locais.

Foi cobrado do banco sobre o fechamento de agências em São Paulo e em outros locais fora da lista divulgada pelo BB. Estes novos fechamentos são pela criação dos escritórios digitais e foi solicitado ao BB esclarecimento para a reunião sobre o BB Digital. A mesa temática específica sobre o BB digital será realizada no dia 14 de dezembro, em Brasília.

CCV – CONCILIAÇÃO VOLUNTÁRIA PARA NOVOS CARGOS DE 6 HORAS ESTÁ SOB ANÁLISE JURÍDICA

O Banco enviou na última quinta-feira a minuta da CCV para acordo aditivo contemplando os novos cargos que terão a opção de jornada de 6 horas. Os funcionários optantes poderão posteriormente fazer acordo extrajudicial indenizatório referente às duas horas excedentes.

A Contraf-CUT esclarece que o funcionário não deve aderir contando com a CCV imediatamente pois o acordo enviado pelo banco está sendo analisada juridicamente e posteriormente será encaminhada o parecer para assinatura. A análise jurídica e a negociação são necessário para dar mais segurança os funcionários e aos sindicatos.

ENCAMINHAMENTOS JURÍDICOS AOS SINDICATOS

A Comissão de Empresa enviará aos sindicatos orientações para ações juntos às entidades de defesa do Consumidor e a população para cobrar o não fechamento de agências.

Também serão estudadas ações jurídicas para proteger a remuneração e o cargo dos funcionários, caso o banco continue negando medidas neste sentido.

Para Wagner Nascimento, coordenador da CEBB, os sindicatos deverão mobilizar os funcionários e verificar detalhadamente o mapa de vagas para constatar o tamanho do problema em cada local.

A conta começa a não fechar a partir da quantidade de desligamento. Como muitos já perceberam que vai faltar vagas, querem uma segurança maior e é isso que estamos fazendo na mesa de negociação. Queremos garantias de que os funcionários não percam salários e cargos.

Fonte: Contraf-CUT

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