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Na reunião desta terça, 24, representantes dos trabalhadores também condenaram modelo de gestão que reduz papel social da Caixa A primeira negociação da mesa permanente com a Caixa em 2017 trouxe avanços nos critérios de descomissionamentos. Foi acatada proposta formulada no Grupo de Trabalho paritário que prevê melhorias como o asseguramento do pagamento da função por 60 dias e a eliminação da possibilidade de aplicar a dispensa na instauração da análise preliminar. No entanto, a mobilização deve continuar para pressionar o banco a rever a versão mais recente do RH 184, que prevê suspensão de funções sem critérios e outras arbitrariedades da gestão da empresa. O diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Jorge Furlan, participou do encontro. “Foi positivo, mas vamos continuar na luta contra o descomissionamento arbitrário e para que a Caixa implante as demais propostas elaboradas em debates com os empregados de todo o Brasil”, destacou. A CEE/Caixa defendeu também um prazo de 180 dias para realização de pesquisa com avaliadores de penhor sobre as condições nos locais em que realizam suas atividades. Os interlocutores do banco alegaram que o prazo era longo e que só pagariam o adicional por mais 60 dias. Após pressão, estenderam por 90 dias. A Caixa vem ameaçando suspender em definitivo o pagamento do adicional desde julho do ano passado, alegando que laudos técnicos feitos por empresas contratadas pelo banco atestam que os locais de trabalho dos avaliadores não são mais insalubres. Esta versão foi contestada pelas representações da categoria que conseguiram, na mesa permanente, a prorrogação do adicional até 31 de dezembro de 2016. Em janeiro, por solicitação da CEE/Caixa, o adicional também foi pago. Desmonte - Os debates com os representantes o banco sobre reestruturação, verticalização, agências digitais e deficitárias e rede de operações deixaram claro que o modelo de gestão adotado pela direção visa reduzir cada vez mais o papel social do banco. A CEE/Caixa cobrou posicionamento em relação às notícias veiculadas pela imprensa sobre o fechamento de agências e desligamentos de cerca de 10 mil trabalhadores. Os representantes do banco confirmaram que o Conselho Diretor aprovou proposta de Programa de Demissão Voluntária (PDV), que se encontra no Ministério da Fazenda, mas não há previsão de quando será implantada, porque a Caixa depende da autorização dos órgãos controladores. Segundo afirmaram os interlocutores da Caixa não haverá reposição dos empregados que saíram do banco no último PAA e nem tampouco daqueles que aderirem ao PDV. Eles confirmaram que a orientação da direção da empresa é enxugar o quadro de pessoal. Fórum - A CEE reivindicou a convocação de reunião do Fórum Paritário Nacional sobre Condições de Trabalho para debater e deliberar sobre a ampliação dos fóruns regionais pelo País. Este instrumento, fruto da campanha salarial de 2014, funciona em algumas bases sindicais. Foi solicitada também a realização de reunião ampliada do Fórum com representantes de gestores da área de pessoal para debater medidas de combate ao adoecimento mental dos empregados. A Caixa concordou com as duas propostas e ficou de encaminhar a realização desses encontros. Também esteve em pauta a situação dos tesoureiros. A CEE denunciou que eles estão sendo colocados para o atendimento ao público, o que representa  risco para segurança, porque são responsáveis pelo cofre das unidades. Outro assunto que gerou protestos foi o envio de mensagens eletrônicas aos trabalhadores cobrando o cumprimento de metas. Este tipo de procedimento por parte do banco é vedado pela cláusula 37 da Convenção Coletiva dos Bancários. Essa mesma cláusula proíbe a divulgação de ranking individual, estratégia que vem sendo adotada pela Caixa através de seus sistemas corporativos. Os representantes do banco se comprometeram a apurar as denúncias e fazer a adequação ao previsto no acordo. Saúde Caixa - A Caixa informou que a partir de 1º de fevereiro retomará o reembolso de procedimentos odontológicos. O benefício foi suspenso para adequações no sistema. Segundo o banco houve elevada demanda em 2016, mais de 13 mil concessões, o que gerou demora no atendimento aos pedidos dos usuários do plano de saúde. A empresa prometeu mais celeridade nos reembolsos. PLR - A CEE cobrou a antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR. A empresa alegou que o atendimento da reivindicação depende da divulgação dos resultados do banco. Caso isso ocorra até o final de fevereiro, admitiu a possibilidade de efetuar o crédito no início de março. Pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) os bancos têm até 31 de março para pagar o benefício. Fonte: Fenae, com Redação

Em pauta, temas como reestruturação, descomissionamento, caixa minuto, entre outras medidas adotadas pela empresa que precarizam o trabalho
 
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), retoma nesta terça, 24, a mesa de negociação permanente com o banco público.  A primeira reunião de 2017 acontece no momento em que aumenta o descontentamento dos trabalhadores com as medidas arbitrárias adotadas pela direção da empresa, que visam o seu desmonte e precarizam as condições de trabalho. Em pauta estarão a continuidade da reestruturação, o fechamento de agências ditas deficitárias, as agências digitais e a verticalização da rede que ameaça tirar funções das agências e precarizar ainda mais o atendimento à população e as condições de trabalho. Além desses pontos também estará em debate os Grupos de Trabalho sobre descomissionamento e caixa minuto. No dia 12 de janeiro, quando o banco completou 156 anos de fundação, os trabalhadores realizaram um Dia Nacional de Luta em todo o País contra os descomissionamentos sem critérios e outras situações existentes na Caixa que favorecem o assédio moral e a desvalorização dos empregados.

O Acordo Coletivo de Trabalho entre o Banco do Brasil e a Contraf-CUT que institui as Comissões de Conciliação Voluntária (CCV) para demandas referentes à jornada de trabalho, para cargos que tenham a opção de jornada de seis horas diárias, foi assinado nesta quarta, 18. A CCV tem como alvo os bancários que exerceram funções de 8 horas abrangidas pelo acordo e que aderirem ao novo Plano de Carreira de 6 horas dentro da reestruturação em curso desde novembro de 2016 ou que já não estejam em funções passíveis de negociação pelo BB. Os cargos de assistente e analista do plano de funções de 2013 continuam com CCV igual ao acordo anterior. Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a assinatura é importante para a categoria, uma vez que permite a discussão de demandas sem a necessidade de ação judicial. “Contudo é importante a orientação às bancárias e bancários demandantes de forma a tomar a melhor decisão. Para melhores acordos é necessário que o banco melhore os valores transacionados para cada cargo”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

Utilização dos valores e implementação dos programas devem ser acompanhados atentamente, destaca diretor do Sindicato O Banco do Brasil realizou, na última sexta-feira, o ressarcimento à CASSI previsto no Memorando de Entendimentos firmado entre o BB e as entidades representativas do funcionalismo. Os R$ 23 milhões, relativos à competência de dezembro, foram repassados no mesmo dia em que a CASSI apresentou o demonstrativo dos gastos, em conformidade com o Convênio de Cooperação Técnica firmado entre o BB e a Caixa de Assistência. Os valores ressarcidos foram apurados após o levantamento das despesas com programas (atenção domiciliar e assistência farmacêutica), coberturas especiais e CliniCASSI referentes a dezembro, que ocorre sempre no início do mês seguinte. Dessa forma, as despesas de dezembro foram ressarcidas em janeiro; as de janeiro serão ressarcidas em fevereiro e assim sucessivamente, até janeiro de 2020. A CASSI também já recebeu a contribuição mensal extraordinária de 1% dos associados. O desconto da contribuição ocorrerá sempre no dia 20 do próprio mês de competência, na folha de pagamento, considerando que o BB e a Previ pagam os salários, aposentadorias e pensões antecipadamente. A contribuição extraordinária está aprovada para ocorrer até dezembro de 2019. Acompanhamento - Tanto o ressarcimento feito pelo Banco do Brasil como a contribuição extraordinária dos associados fazem parte de um conjunto de medidas que visam a sustentabilidade da CASSI, aprovadas pelo Corpo Social no final de novembro de 2016.  “É necessário acompanhar a utilização dos valores e a implementação correta dos programas de saúde preventiva para garantir a perenidade do nosso plano de saúde, mantendo direitos dos associados e a saúde financeira do plano”, destaca o diretor do Sindicato e funcionário do BB Otoni Lima.

 
Bradesco está no topo: foram 2.617 reclamações consideradas procedentes em novembro e dezembro de 2016
 
O Bradesco, o Santander e a Caixa são as instituições que aparecem na liderança do mais recente Ranking de Instituições por Índice de Reclamações, divulgado na segunda-feira, 16, pelo Banco Central. No topo do ranking, referente ao período novembro/dezembro, está o Bradesco, com índice de reclamações de 28,30. Nesta lista, são consideradas as instituições com mais de 4 milhões de clientes. Reclamações são referentes ao período novembro/dezembro

Pela metodologia do BC, este índice é calculado com base no número de reclamações consideradas procedentes, dividido pelo número total de clientes do banco e multiplicado por um fator fixo (1.000.000). No caso do Bradesco, foram 2.617 reclamações consideradas procedentes em novembro e dezembro, numa base total de 95.455.480 clientes. 

Na segunda posição entre os bancos que foram alvos de reclamações aparece o Santander, com índice de 16,37 (607 reclamações procedentes e 37.065.391 clientes). Na terceira posição do ranking está a Caixa, com índice de 16,34, resultado de 1.357 reclamações procedentes numa base de 83.020.990 clientes.

Na sequência do ranking, ainda considerando os bancos e as financeiras com mais de 4 milhões de clientes, aparecem Banco do Brasil (índice de 13,26), Itaú (12,11), Banrisul (12,11), Votorantim (5,53), Pernambucanas (0,46), Midway (0,32) e Banco do Nordeste (0,00). 

O ranking principal divulgado hoje passou a ser bimestral em setembro do ano passado e trouxe mudanças na forma de organização das instituições. A base de clientes para formulação do ranking passou a contemplar operações iguais ou superiores a R$ 200. Antes, a base era de R$ 1 mil. Ao mesmo tempo, as instituições foram organizadas levando-se em conta o parâmetro mínimo de 4 milhões de clientes.

Com isso, instituições como BMG e Banco Pan, que figuravam no ranking antigo, passaram a aparecer em outro ranking, de instituições com menos de 4 milhões de clientes. Neste caso, a liderança do período novembro/dezembro é do Safra, com índice de reclamações de 126,60. Depois aparecem Pan (92,68) e Intermedium (89,48). 

Queixas - Entre os assuntos que mais motivam reclamações por parte dos clientes, o campeão é o item "outras irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços". Ao todo, de acordo com o BC, este assunto gerou 1.045 reclamações com indícios de descumprimento das regras em vigor.  Na sequência dos assuntos mais reclamados aparecem "oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada" e, em seguida, "irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito".

Fonte: Contraf-CUT, com Diário do Nordeste e BC

 

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