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Devido ao pagamento das contas inativas do FGTS a Caixa vem convocando funcionários para trabalharem aos sábado e domingos, no entanto, o Sindicato alerta que nenhum empregado é obrigado a comparecer. “O trabalho no fim de semana deve ser tratado como horas extras e nenhum funcionário deve ser obrigado a fazê-las, deve ser por opção do funcionário e, se caso por opção o empregado compareça nestes dias, deve receber horas extras integrais”, explica Jorge Furlan, diretor do Sindicato e funcionário da Caixa.

Outro problema enfrentado pelos funcionários e na questão do atendimento à população. Há várias agências que faz o atendimento nos finais de semana no autoatendimento, o que não é permitido segundo o acordo coletivo. “A Caixa além de obrigar os funcionários a trabalharem nos fins de semana, está descumprindo o acordo coletivo que não permite que o funcionário trabalhe no autoatendimento, inclusive até pensando na segurança do funcionário, pois já houve um caso na cidade de Mauá, onde um empregado da Caixa foi agredido. O bancário deve trabalhar no lado interno da agência, do lado de dentro da porta de segurança”, finaliza Furlan.

Se você se sentir obrigado a fazer horas extras nos finas de semana, entre em contato com o Sindicato e denuncie.

Sindicato já solicitou antecipação, mas prazo final está estabelecido em acordo; banco também deve divulgar balanço até o final do mês O Sindicato já solicitou à Caixa a antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR, mas o banco tem prazo até 31 de março para efetuar o pagamento. A data consta do acordo específico firmado com a Caixa, que também estabelece os critérios para a PLR. Nos bancos privados, a data limite foi 3 de março. Na Caixa, a primeira parcela foi paga sobre a projeção do lucro, 60% do montante, enquanto a segunda é calculada sobre o lucro auferido, descontando-se o que já foi pago. O cálculo de valores, portanto, depende da divulgação do balanço do banco, prevista para ocorrer também no final deste mês. “Existem muitas especulações a respeito do resultado do banco, mas só teremos os dados reais quando da divulgação do balanço”, aponta Rita Serrano, conselheira eleita para o CA da Caixa. Critérios -  A PLR da CAIXA é composta pela Regra Fenaban, constituída pelas seguintes parcelas: Parcela Regra Básica, Parcela Regra Adicional e PLR Adicional Caixa, com as seguintes especificações: Regra Básica: correspondente a 90% da remuneração reajustada em 1º de setembro de 2016, acrescido do valor fixo de R$ 2.183,53 e limitado a R$ 11.713,59; Regra Adicional: 2,2% do lucro líquido apurado no exercício de 2016, dividido pelo número total de empregados elegíveis, em partes iguais, até o limite individual de R$ 4.367,07; Adicional Caixa: equivalente a 4% do lucro líquido apurado no exercício de 2016, distribuídos de forma linear, proporcionalmente aos dias trabalhados em 2016, para todos os empregados e vinculada ao desempenho da Caixa nos programas de governo. O total apurado na aplicação da Regra Básica estará limitado a 12,8% do lucro líquido apurado no exercício de 2016.  

Podem votar associados das Apcefs com filiação até 31/08/16 e em dia com as mensalidades; diretora do Sindicato participa da chapa   candidatoschapafenae Nos dias 15 e 16 de março os empregados da Caixa filiados às 27 Apcefs de todo o País irão às urnas para eleger os representantes da diretoria executiva e do conselho fiscal da Fenae (gestão 2017/2020). Poderão votar os associados efetivos filiados até 31 de agosto de 2016 e que estejam em dia com as mensalidades, como prevê o Estatuto da federação. A votação será das 9h às 18h nas unidades da Caixa, nas Apcefs e nas sedes das Associações dos Aposentados e Pensionistas (AEAs) que solicitarem urnas. Os associados devem apresentar documento de identificação com fotografia, como carteira de identidade, de associado da Apcef, crachá do banco ou qualquer outro documento expedido por órgão oficial. Chapa única - Apenas uma chapa se inscreveu para disputar o pleito, a Chapa 1 - A Chapa do Movimento. Dela participa a diretora do Sindicato, Rita Serrano, recém-eleita para o CA da Caixa e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. A composição, encabeçada pelo atual presidente da federação, Jair Pedro Ferreira, é a seguinte: Sérgio Hiroshi Takemoto (SP) como vice-presidente; Clotário Cardoso (MG) na Administração e Finanças; Carlos Alberto Oliveira Lima (RJ) nos Esportes; Moacir Carneiro da Costa (BA) em Sociocultural; Marcos Aurélio Saraiva Holanda (CE) na Comunicação e Imprensa; Marlene Rodrigues Dias (DF) em Assuntos de Aposentados e Pensionistas; Rachel de Araujo Weber (RS) na Juventude; Rita de Cássia Santos Lima (ES) em Relações do Trabalho; Fabiana Cristina Meneguele Matheus (SP) na Saúde e Previdência; Jerry Fiusa dos Santos (RO), pela Região Norte; Giselle Maria Araujo Lima (MA) - Região Nordeste; José Herculano do Nascimento Neto - Região Centro-Oeste; Dionísio Reis Siqueira (SP) - Região Sudeste; Célia Margit Zingler (RS) - Região Sul. No conselho fiscal estão Francisca de Assis Araújo Silva (PI, 1ª conselheira); Maria Rita Serrano (SP, 2ª conselheira); José Megume Tanaka (PR, 3º conselheiro); Paulo César Barros Cotrim (BA, 1º suplente); Laercio Silva (SC) 2º suplente) e Anabele Cristina Silva (PE, 3ª suplente). Para mais informações sobre o processo eleitoral acesse o hotsite www.fenae.org.br/eleicoesfenae2017. Fontes: Fenae, com Redação    

Candidato apoiado pelo Sindicato foi o mais votado no segundo turno da eleição que definiu o Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários do banco público
 

O candidato ao Caref Fabiano Felix, que teve apoio do Sindicato, venceu as eleições ao receber 20.165 votos no segundo turno, realizado entre os dias 20 e 24 de fevereiro. 

Fabiano é formado em Física e em Direito, tem MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria. Além disso, é pós-graduando em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho.

Atualmente é gerente de núcleo na Superintendência de Pernambuco, onde foi secretário-geral do sindicato local. Integrou o Conselho de Usuários da Cassi por dois mandatos e em 2010 foi o primeiro participante do Plano Previ Futuro eleito para o Conselho Fiscal do fundo de pensão, tornando-se presidente do Conselho Fiscal em 2014.

Ao final do mandato foi eleito para o Conselho Deliberativo, no qual ocupou também a presidência. Nesse cargo, teve papel fundamental na solução negociada para resolver a situação deficitária do Plano de Associados.

A expectativa é que Fabiano amplie a resistência contra o desmonte do banco público e na defesa dos direitos dos trabalhadores. A eleição de um representante nos conselhos de administração das empresas estatais – como Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e outras – é uma conquista da CUT e outras centrais sindicais. A reivindicação foi contemplada com a Lei 12.353, aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2010. No cômputo geral foram 25.046 votos nulos e 11.569 em branco no segundo turno. A candidata Rosineia Diana Balbino teve 16.809 votos.   Fontes: Seeb SP, com Redação
 

Iniciativa se soma à campanha “Se é público, é para todos”, lançada em junho passado Com o acirramento dos ataques do governo golpista às empresas públicas a campanha “Se é público, é para todos”, lançada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas em junho passado, torna-se cada vez mais necessária. Uma vertente dessa iniciativa, específica aos bancos públicos, reuniu na última quinta, 23, em São Paulo, coordenadores de comissões de funcionários destes bancos e de federações e sindicatos do País. A coordenadora do comitê e conselheira eleita na representação dos empregados no CA da Caixa, Rita Serrano, participou do encontro. “Nossa campanha, que já atinge todas as regiões brasileiras e colocou em pauta os riscos da privatização, ganha agora um importante reforço, num momento em que o governo federal impõe como condição a venda de bancos públicos para repassar ajuda financeira aos estados”, afirma Rita. Ela se refere ao projeto de recuperação fiscal do governo, reenviado ao Congresso Nacional também na última quinta e que traz entre suas condicionantes a venda de empresas de água, saneamento, eletricidade e bancos estaduais, além da suspensão de aumentos salariais a servidores. Além da Caixa e BB, atingidos por processos de reestruturação que objetivam o sucateamento dos bancos (menos mão de obra e consequente precarização dos serviços), o projeto de recuperação fiscal do governo põe em risco bancos estaduais como o Banrisul (RS), Banestes (ES), Banese (SE), Banpará (PA) e o Banco de Brasília (BRB). Os dirigentes sindicais presentes ao encontro em São Paulo destacaram a necessidade de unir forças com as centrais sindicais, com os movimentos sociais (entre eles a Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Movimento de Luta por Terra – MST-, Agricultura Familiar, Contag e Movimento de Luta por Moradia – MTST) e com atores da sociedade em geral para reagir à ofensiva. Essa unidade já vem caracterizando o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas desde sua origem, em janeiro de 2016, pois conta com o apoio efetivo da Fenae, Contraf-CUT, cinco centrais sindicais e entidades associativas, sindicais e do movimento social. “É essa unidade, indispensável, que já nos trouxe conquistas como os avanços no texto do PLS 555 (Estatuto das Estatais)”, lembra Rita. Na sua avaliação, além das ações conjuntas com as entidades também é fundamental a abordagem a parlamentares no Congresso Nacional, como foi feito, positivamente, no caso do PLS 555. “O desmonte dos bancos públicos trará graves consequências aos trabalhadores e sociedade brasileira. É preciso dialogar com a população para fortalecer a luta nacional em defesa dos bancos públicos, mas também é fundamental pressionar o Congresso”, aponta. Lançamento - A campanha em defesa dos bancos públicos deve ser lançada no dia 9 de março (veja calendário abaixo), em congresso da Contraf-CUT. Para o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, quando as reestruturações dos bancos surgiram ficou claro que o ataque não era apenas privatizante, mas trazia também como objetivo o sucateamento, abrindo espaço aos bancos privados. “Devemos debater a ação sindical na defesa dos bancos públicos de uma maneira organizada. O grande segredo da campanha nacional dos bancários é a unidade, e isso nos diferencia de todas as outras categorias. Por isso, precisamos criar uma campanha forte, com união de várias forças”, afirma.   Encaminhamentos o  Federações terão papel central na campanha e delas partirão propostas de ações regionais e locais para incorporação à campanha; o  Intensificação de visitas no Congresso Nacional e aos parlamentares; o  Articulação com o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas; o  Carta aberta à população sobre a importância dos bancos públicos e os ataques que estão sofrendo; o  Fortalecimento dos comitês locais/regionais em defesa dos bancos públicos.   Calendário o  9/03 - Lançamento da Campanha em Defesa dos Bancos Públicos o  15/03 – Grande mobilização nacional em Defesa dos Bancos Públicos somando à contra a Reforma da Previdência.     Fontes: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, com Contraf-CUT  

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