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Na manhã desta quinta-feira, 12, os diretores do Sindicato dos Bancários do ABC percorreram as agências do HSBC da Região entregando fitinhas verde-amarelas para os bancários e coloram adesivos com a bandeira do Brasil com a frase “HSBC – Contra o Brasil e contra você, bancário!”.

“Nós fizemos essa atividade em protesto a decisão do banco em não permitir nenhum tipo de decoração nas agências, além de proibir os funcionários de trabalharem com camisas da seleção”, explica Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

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imgO HSBC e o Santander foram os bancos que mais tiveram reclamações, em abril. Ambos apresentaram os maiores índices de queixas procedentes entre as instituições com mais de um milhão de clientes, segundo o Banco Central.

Campeão, o HSBC atingiu o índice de 1,67 e o Santander, até então invicto no primeiro lugar neste ano, bateu 1,6.

O terceiro lugar ficou com o Banrisul, que mantém a posição desde fevereiro, marcando 0,99.

Em seguida veio o Banco do Brasil, repetindo a colocação de quarto lugar do mês anterior, ao registrar 0,89.

Logo após apareceu o Bradesco, de volta aos cinco primeiros, cravando 0,81 e deixando a Caixa para a sexta posição.

O índice é a forma usada pelo Banco Central para estabelecer o ranking, pois leva em consideração a diferença do tamanho da clientela. O cálculo é feito contando o número de reclamações, dividindo pelo número de clientes e multiplicando o resultado por 100 mil.

Entre as maiores queixas estão débitos não autorizados em conta, sendo o Santander o campeão nesse quesito.

Tarifas e cobranças irregulares de serviços não contratados é o segundo tipo de maior reclamação, sendo líder o BB.

O Bradesco vence na categoria de esclarecimentos incompletos ou incorretos - a terceira maior demanda em que foi constatado descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional ou do Banco Central do Brasil.

Protestos 

Enquanto os dados mostram insatisfação dos clientes, os trabalhadores reivindicam fim das demissões, mais contratações e melhores condições de trabalho junto.

De acordo com dirigentes sindicais, o representante do HSBC informou, ao final de 2013, que haveria um processo de reestruturação nas agências. Conforme apuração do Sindicato dos Bancários de São Paulo, desde então, o banco tem demitido e fechado unidades.

O Santander, por sua vez, eliminou 4.833 vagas em um ano. Só de janeiro a março, foram fechados 970 postos de trabalho.

Enquanto os dados do Banco Central mostram insatisfação dos clientes, os trabalhadores recebem metas impossíveis e, muitas vezes, adoecem com a falta de funcionários.

As mobilizações contra as demissões do HSBC e do Santander estão sendo feitas pelos sindicatos para reivindicar o fim das demissões, melhores condições de trabalho para um melhor atendimento ao cliente, contratação e redução de tarifas, durante o mês de maio.

Fonte: Contraf-CUT

Atividade faz parte do Dia Nacional de Luta contra Reestruturação no HSBC

hsbcOs bancários da agência Bairro Jardim, na avenida Dom Pedro II em Santo André, paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (23) como parte do Dia Nacional de Luta contra o processo de reestruturação em andamento no HSBC que está provocando demissões e fechamento de agências e piorando as condições de trabalho. A mobilização tem por objetivo alertar os clientes contra o descaso do banco inglês. A agência permanecerá fechada o dia todo.

Os diretores do Sindicato distribuíram durante a atividade carta aberta aos clientes sob o título de "HSBC: descaso com clientes e trabalhadores para explicar os motivos dos protestos e pedir o apoio de toda a população.

“As agências não têm o número suficiente de funcionários prestando assim um mau atendimento e explorando os funcionários com acumulo de serviço, que além de trabalhar em dobro têm que cumprir as metas impostas pelo banco, obrigados a empurrar aos clientes produtos e serviços”, explica Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco. “Essa manifestação realizada é em defesa dos bancários do HSBC e também em defesa do cliente, que merece ter mais trabalhadores à disposição em agências e serviços de atendimento por telefone ou online. Você paga caro por isso e o setor financeiro é um dos que mais lucra no Brasil. Precisa, portanto, valorizar consumidores e funcionários”, completa Belmiro.

Clique aqui para ver o Jornal Especial HSBC

Clique aqui para ver a Carta aberta distribuída para os clientes.

hsbcEm negociação ocorrida na tarde desta terça-feira (15) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, no Edifício Tower, em São Paulo, o HSBC confirmou o fechamento de 20 agências em todo o país, atingindo 142 funcionários. O diretor de Recursos Humanos do banco inglês, Juliano Ribeiro Marcilio, afirmou que 70% deles serão realocados e que os demais estão sendo analisados caso a caso. Ele informou também que o processo de reestruturação vai até o final de abril e que não há previsão de novas extinções de agências até o final do ano.

Essa foi a resposta do banco, que foi apresentada aos questionamentos dos dirigentes sindicais sobre demissões e fechamentos de agências feitos na última reunião, realizada no dia 4, em Curitiba. Até então, seis agências já haviam sido fechadas e os funcionários dispensados.

Segundo Elias Jordão, presidente da Fetec-CUT do Paraná, a pressão do movimento sindical surtiu efeito e o HSBC mudou de postura a partir da última negociação . O banco parou de demitir sumariamente e assumiu o compromisso de realocar os funcionários.

Os bancários criticaram duramente a política do HSBC de fechar agências e extinguir postos de trabalho e reafirmaram que a mobilização vai continuar. Algumas atividades de protesto contra essa reestruturação já vêm ocorrendo em várias cidades do país e vão se intensificar até que o HSBC trate seus trabalhadores com valorização e dignidade. No ABC foram realizadas atividades em São Caetano do Sul e Ribeirão Pires.

Desmotivação e assédio moral 

A justificativa da reestruturação no HSBC seria a "adaptação a uma nova tendência mundial no relacionamento com os clientes, em que os gerentes não empurram mais produtos, oferecendo apenas o que o cliente necessita", conforme relatou o diretor de RH. Os sindicalistas contestaram a política adotada pelo banco de não investir nos funcionários e no crescimento da rede de agências.

O diretor do RH afirmou que a sua meta enquanto diretor é a motivação dos funcionários, para que eles tenham orgulho de trabalhar na empresa. No entanto, é exatamente o contrário do que vemos hoje. O clima no banco é de desmotivação e de falta de perspectivas. O banco impõe um novo modelo, mas não dá ferramentas e nem condições mínimas para gerentes e funcionários trabalharem. Com isso, temos um aumento do assédio moral e dos problemas de saúde, inclusive de doenças mentais, por causa da pressão.

Encontro Nacional A Contraf-CUT vai organizar um encontro nacional dos dirigentes sindicais do HSBC dentro da maior brevidade possível, com o objetivo de avaliar as últimas negociações e definir novas estratégias de organização e luta contra as arbitrariedades do banco e em defesa dos empregos e direitos dos bancários. Fonte: Contraf-CUT

Processo de reestruturação do banco pode levar ao encerramento de 17 agências e demissão de 150 trabalhadores. A Contraf-CUT, federações e sindicatos voltam a se reunir nesta terça-feira (15), às 14h, com o HSBC, em São Paulo, para discutir o processo de reestruturação do banco inglês, que tem efetuado demissões e fechamento de agências em todo o País. Números preliminares levantados pelas entidades sindicais apontaram que cerca de 17 agências serão encerradas e em torno de 150 trabalhadores desligados.  Na última reunião com a direção do banco, ocorrida no último dia 2 em Curitiba, os dirigentes sindicais manifestaram a preocupação dos bancários quanto às decisões do HSBC e reivindicaram que o banco reveja o plano de fechar agências. O HSBC se comprometeu a apresentar um quadro atualizado sobre a situação e soluções para os problemas. Reunião da COE do HSBC - Antes da negociação, a Contraf-CUT promoveria nesta terça-feira reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, na sede da Confederação, no centro da capital paulista. O objetivo é preparar os debates com o banco. Fonte: Contraf-CUT

Em reunião realizada nesta quarta-feira (02) no Palácio Avenida, em Curitiba, a Contraf-CUT, federações e sindicatos manifestaram a preocupação dos bancários com relação à decisão do HSBC de fechar agências no Brasil. Números preliminares levantados pelas entidades sindicais já apontam cerca de 17 agências encerradas e em torno de 150 trabalhadores já foram desligados em todo o país. Os trabalhadores estão preocupados com a postura do HSBC de fechar agências no Brasil, ao contrário do que a direção do banco sempre afirma com relação aos investimentos. Pelo HSBC, estiveram presentes o diretor de Recursos Humanos, Juliano Ribeiro Marcilio, e o representante de Relações Sindicais, Eliomar Scheffer.

Protestos de bancários e clientes

Em algumas regiões do país, os bancários já vêm realizando paralisações e protestos contra o fechamento de agências. No último dia 21 de março, o Sindicato dos Bancários de Petrópolis (RJ) fez uma manifestação em frente à agência Posse, único estabelecimento bancário do distrito, depois de o banco ter anunciado que pretende encerrar a dependência. No ABC foi realizado atividade com fechamento de duas agências em São Caetano do Sul no dia 1 (clique aqui para ver a matéria)

Reestruturação em andamento

O diretor de RH do HSBC explicou que o banco passa por uma grande reestruturação mundial já anunciada pela alta direção da empresa. Ele disse que no Brasil muitos executivos foram substituídos, o banco está modificando programas internos, como por exemplo o da remuneração variável, haverá grande investimento tanto em capital como em infra estrutura para os próximos três anos.

Quando questionado se o banco tem plano de encerrar mais agências, Juliano disse não ter todas as informações necessárias para o momento, mas se comprometeu no prazo de uma semana retornar ao movimento sindical um quadro atualizado sobre a situação, bem como ficou de trazer algumas soluções para os problemas das 17 agências apontadas. Ele afirmou ainda a disposição do HSBC em organizar um fórum especifico para dialogar sobre as agências do banco.

Quando questionado sobre a retomada das negociações especificas e o retorno sobre a formalização do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), Juliano disse estar dependendo da substituição do ex-diretor de Relações Sindicais, Antonio Carlos, que se se aposentou.

Bancários exigem proteção ao emprego

Ao final da reunião, os dirigentes sindicais cobraram a importância de continuar tratando como prioridade a questão do fechamento de agências, independente de decisões que digam respeito às mudanças de diretores ou programas internos do banco.

Fonte: Contraf-CUT

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